Pular para o conteúdo
Patrocinadores

Produtores trocam soja por algodão?

Desafios Climáticos na Agricultura Brasileira: Como Mitigar os Impactos?

A agricultura brasileira tem enfrentado desafios climáticos significativos, que impactam diretamente a produção e a produtividade. Dois cenários de desafios climáticos distintos marcaram o final de 2023 do produtor brasileiro: excesso de chuvas e inundações, que atrasaram o plantio de algumas culturas ou prejudicaram as que já estavam em andamento, e fortes ondas de calor extremo com falta de precipitações, trazendo clima de deserto ao campo. A consultora técnica Jociela Neres, que atua no Mato Grosso, vivenciou a estiagem e a perda de plantações, enquanto Maria Valesca Lima Soares, que atua no Rio Grande do Sul, enfrentou os efeitos do El Niño, com chuvas intensas e alta umidade.

A situação tem levado os produtores a buscar alternativas que possam mitigar os impactos causados pelos extremos e garantir a estabilidade da produção agrícola. Neste artigo, vamos explorar os desafios enfrentados pelos produtores rurais, as estratégias adotadas para superar esses desafios e as tecnologias que podem auxiliar na mitigação dos impactos causados pelos extremos climáticos. Acompanhe conosco e descubra como enfrentar os desafios climáticos na agricultura brasileira!

A Emergência do Problema

O Brasil tem enfrentado extremos climáticos que afetam diretamente a produção agrícola. O excesso de chuvas em algumas regiões e a falta de precipitações e ondas de calor extremo em outras têm provocado a perda de plantações, o atraso no plantio e uma série de desafios para os produtores rurais. A situação demanda estratégias emergenciais para mitigar os impactos e garantir a produtividade das culturas.

A Importância da Mitigação dos Impactos Climáticos na Agricultura

Os impactos causados pelos extremos climáticos na agricultura brasileira têm consequências significativas para a produtividade e para a economia do país. É fundamental encontrar soluções que possam minimizar os efeitos do clima sobre as plantações e garantir uma produção agrícola sustentável e estável. Neste artigo, vamos abordar as estratégias e tecnologias que podem auxiliar os produtores rurais a enfrentar esses desafios e manter a resistência das culturas diante das adversidades climáticas.

Patrocinadores

———————————————————————————————-

Extremos Climáticos no Brasil

Dois cenários de desafios climáticos distintos marcaram o final de 2023 do produtor brasileiro. Por um lado, excesso de chuvas e até mesmo inundações, que atrasaram o plantio de algumas culturas ou prejudicaram as que já estavam em andamento. Por outro lado, fortes ondas de calor extremo com falta de precipitações, trazendo clima de deserto ao campo. As consultoras técnicas Jociela Neres e Maria Valesca Lima Soares, que atuam no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso, vivenciam, com grande proximidade, as duas realidades e auxiliam o produtor, por meio de suporte técnico e inovação através de novas tecnologias, buscando alternativas que auxiliem à mitigação dos impactos causados pelos extremos.

Desafios no Mato Grosso

Jociela, que vê secar o chão no Mato Grosso, e estima que a grande maioria, 90% dos produtores rurais foram afetados de alguma forma pela estiagem naquele Estado. “Em uma visita técnica nas áreas de campo de geração de demanda, me deparei com uma triste situação de encontrar talhões em estado crítico. Vi como os funcionários, gerente e produtores, pediam “aos céus” para mandar chuva nem que fosse dez milímetros, que já ajudariam a aliviar a situação”, conta a especialistas. Segundo ela, muitos produtores relataram, na região de Primavera do Leste (MT), que perderam uma média de 2,8 mil hectares de soja. “Alguns produtores perderam em torno de 80% do plantio da soja. Houve muito replantio nessas áreas”, relata.

A consultora técnica também menciona que muitos produtores estão investindo na cultura do algodão como alternativa. “Na região de Primavera do Leste, houve um acréscimo em torno de 30% no plantio do algodão safra, deixando de lado a cultura da soja, considerando as áreas de replantio”, detalha, explicando que em algumas regiões, os produtores ficaram mais 28 dias sem uma gota de chuva.

Patrocinadores

Impactos no Rio Grande do Sul

Já Maria Valesca, enfrenta os efeitos do El Niño. Ela conta que os produtores gaúchos saíram de seguidas safras com secas no verão e o que auxiliava era a safra de inverno, especialmente de trigo. Por causa do fenômeno climático, os gaúchos enfrentaram uma safra chuvosa de inverno e muita umidade na entrada do verão. “Para o produtor, ao fazer as pulverizações para proteger o trigo, foi extremamente difícil a entrada nas áreas, pois chovia muito. Quando foi para colher, muitas áreas atrasaram. O PH da maioria dessas áreas ficou abaixo de 70, o que é ruim para o produtor”, conta a especialista.

Atraso também ocorreu no plantio da soja, sendo que no começo de dezembro, quando houve períodos mais secos, foi possível realizar o serviço. “Os relatos que escuto vindo de produtores é esse impacto do clima de que já foi prejudicial para a safra de verão, para a de inverno, e que mostra muita insegurança quanto ao que vai acontecer daqui para a frente. E no milho, a mesma situação. A situação já é conhecida, pois resultará em uma produtividade menor visto que choveu muito, resultando em mais períodos chuvosos e nublados com poucos momentos de sol”, frisa.

Para a consultora técnica, a preocupação do produtor é a estabilidade climática, o que vai ocorrer daqui para a frente, é realizar o investimento na lavoura e se vão conseguir colher. “É uma preocupação constante, pois o produtor relata que tem produtos disponíveis e não consegue aplicar. Escuto relatos de preocupação de como vai ser a safra, se conseguirão fazer uma boa colheita. Toda a cadeia do agronegócio que atende o produtor, o consultor, o agrônomo, a revenda, o distribuidor, todos ficam preocupados”, complementa Maria Valesca, explicando que todo o segmento agrícola vem vivendo o mesmo problema.

Analisando o clima e os impactos no campo, no mês de novembro, por exemplo, a cidade de Araçuaí (MS) obteve um recorde na temperatura registrada no ano, chegando a incríveis 44,8ºC. As anomalias na temperatura foram sentidas em diversas regiões, como em Belo Horizonte, São Paulo e no Rio de Janeiro. Foi necessário um replantio significativo da área de soja devido às chuvas irregulares. Diferentes realidades foram enfrentadas pelos produtores, que levaram a um ritmo lento no plantio em torno de 74%, no Rio Grande do Sul, no Norte e Nordeste. Com excesso de chuva, o Rio Grande do Sul também sofreu com plantas de baixo porte e ameaça ao potencial produtivo. No Paraná, houve morte de plantas, doenças foliares e replantio em algumas áreas. Já na região do Matopiba, que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, a falta de chuva causou atraso no plantio de forma significativa, quando comparado ao ano anterior. A situação só foi menos impactante no Tocantins, com atraso de apenas 2%.

Patrocinadores

————————————————————————————————–

Conclusão

O impacto dos extremos climáticos na agricultura brasileira é evidente e alarmante. Os produtores enfrentam desafios significativos devido à estiagem no Mato Grosso e às chuvas intensas no Rio Grande do Sul, entre outros problemas advindos das mudanças climáticas. A busca por alternativas, como o cultivo do algodão, reflete a necessidade de adaptação a essas condições extremas. A insegurança sobre a estabilidade climática e seus efeitos na colheita são motivos de preocupação para todos os envolvidos no setor agrícola. É crucial que soluções inovadoras e tecnológicas sejam desenvolvidas para mitigar esses impactos e garantir a segurança alimentar do país.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O impacto dos desafios climáticos na produção agrícola brasileira

O final de 2023 trouxe desafios climáticos distintos para o produtor brasileiro, com excesso de chuvas e ondas de calor extremo em diferentes regiões do país. As consultoras técnicas Jociela Neres e Maria Valesca Lima Soares estão auxiliando os produtores a lidar com esses desafios, buscando alternativas para mitigar os impactos e inovando através de novas tecnologias.

FAQs sobre os impactos climáticos na produção agrícola

1. Quais foram os principais impactos do clima no Mato Grosso?

O Mato Grosso foi afetado pela estiagem, com 90% dos produtores rurais sofrendo algum tipo de impacto. Muitos perderam hectares de soja e alguns tiveram que replantar as áreas afetadas. Além disso, houve um aumento no plantio de algodão como alternativa à soja.

Patrocinadores

2. Como o El Niño afetou a produção agrícola no Rio Grande do Sul?

O El Niño trouxe uma safra chuvosa de inverno e muita umidade, prejudicando as pulverizações e a colheita do trigo. O atraso também impactou o plantio da soja e do milho, gerando insegurança quanto à produtividade futura.

3. Quais foram os efeitos das ondas de calor extremo em outras regiões do Brasil?

Regiões como Araçuaí (MS), Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro registraram temperaturas recordes, causando replantio da área de soja e impactando o plantio em regiões como o Rio Grande do Sul, Paraná e Matopiba.

4. Como as consultoras técnicas estão auxiliando os produtores a lidar com esses desafios?

As consultoras estão buscando alternativas e inovações, como novas tecnologias e culturas alternativas, para mitigar os impactos dos desafios climáticos na produção agrícola.

5. Qual é a principal preocupação dos produtores diante desses desafios?

Os produtores estão preocupados com a estabilidade climática e com a capacidade de realizar investimentos na lavoura e obter uma boa colheita. Toda a cadeia do agronegócio também compartilha dessas preocupações.

Patrocinadores

Diante dos desafios climáticos enfrentados pelos produtores brasileiros, a busca por alternativas e inovações é fundamental para mitigar os impactos e garantir a produtividade agrícola. As consultoras técnicas estão desempenhando um papel crucial nesse processo, buscando soluções que possam ajudar os produtores a lidar com a variabilidade climática e a incerteza quanto ao futuro da produção agrícola.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Dois cenários de desafios climáticos distintos marcaram o final de 2023 do produtor brasileiro. Por um lado, excesso de chuvas e até mesmo inundações, que atrasaram o plantio de algumas culturas ou prejudicaram as que já estavam em andamento. Por outro lado, fortes ondas de calor extremo com falta de precipitações, trazendo clima de deserto ao campo. As consultoras técnicas Jociela Neres e Maria Valesca Lima Soares, que atuam no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso, vivenciam, com grande proximidade, as duas realidades e auxiliam o produtor, por meio de suporte técnico e inovação através de novas tecnologias, buscando alternativas que auxiliem à mitigação dos impactos causados pelos extremos.

Soja Seca Mato Grosso Credito Elicit Plant Divulgacao
Crédito Elicit Plant Divulgação.

Jociela, que vê secar o chão no Mato Grosso, e estima que a grande maioria, 90% dos produtores rurais foram afetados de alguma forma pela estiagem naquele Estado. “Em uma visita técnica nas áreas de campo de geração de demanda, me deparei com uma triste situação de encontrar talhões em estado crítico. Vi como os funcionários, gerente e produtores, pediam “aos céus” para mandar chuva nem que fosse dez milímetros, que já ajudariam a aliviar a situação”, conta a especialistas. Segundo ela, muitos produtores relataram, na região de Primavera do Leste (MT), que perderam uma média de 2,8 mil hectares de soja. “Alguns produtores perderam em torno de 80% do plantio da soja. Houve muito replantio nessas áreas”, relata.

Patrocinadores

A consultora técnica também menciona que muitos produtores estão investindo na cultura do algodão como alternativa. “Na região de Primavera do Leste, houve um acréscimo em torno de 30% no plantio do algodão safra, deixando de lado a cultura da soja, considerando as áreas de replantio”, detalha, explicando que em algumas regiões, os produtores ficaram mais 28 dias sem uma gota de chuva.

Já Maria Valesca, enfrenta os efeitos do El Niño. Ela conta que os produtores gaúchos saíram de seguidas safras com secas no verão e o que auxiliava era a safra de inverno, especialmente de trigo. Por causa do fenômeno climático, os gaúchos enfrentaram uma safra chuvosa de inverno e muita umidade na entrada do verão. “Para o produtor, ao fazer as pulverizações para proteger o trigo, foi extremamente difícil a entrada nas áreas, pois chovia muito. Quando foi para colher, muitas áreas atrasaram. O PH da maioria dessas áreas ficou abaixo de 70, o que é ruim para o produtor”, conta a especialista.

Atraso também ocorreu no plantio da soja, sendo que no começo de dezembro, quando houve períodos mais secos, foi possível realizar o serviço. “Os relatos que escuto vindo de produtores é esse impacto do clima de que já foi prejudicial para a safra de verão, para a de inverno, e que mostra muita insegurança quanto ao que vai acontecer daqui para a frente. E no milho, a mesma situação. A situação já é conhecida, pois resultará em uma produtividade menor visto que choveu muito, resultando em mais períodos chuvosos e nublados com poucos momentos de sol”, frisa.

Para a consultora técnica, a preocupação do produtor é a estabilidade climática, o que vai ocorrer daqui para a frente, é realizar o investimento na lavoura e se vão conseguir colher. “É uma preocupação constante, pois o produtor relata que tem produtos disponíveis e não consegue aplicar. Escuto relatos de preocupação de como vai ser a safra, se conseguirão fazer uma boa colheita. Toda a cadeia do agronegócio que atende o produtor, o consultor, o agrônomo, a revenda, o distribuidor, todos ficam preocupados”, complementa Maria Valesca, explicando que todo o segmento agrícola vem vivendo o mesmo problema.

Patrocinadores

Analisando o clima e os impactos no campo, no mês de novembro, por exemplo, a cidade de Araçuaí (MS) obteve um recorde na temperatura registrada no ano, chegando a incríveis 44,8ºC. As anomalias na temperatura foram sentidas em diversas regiões, como em Belo Horizonte, São Paulo e no Rio de Janeiro. Foi necessário um replantio significativo da área de soja devido às chuvas irregulares. Diferentes realidades foram enfrentadas pelos produtores, que levaram a um ritmo lento no plantio em torno de 74%, no Rio Grande do Sul, no Norte e Nordeste. Com excesso de chuva, o Rio Grande do Sul também sofreu com plantas de baixo porte e ameaça ao potencial produtivo. No Paraná, houve morte de plantas, doenças foliares e replantio em algumas áreas. Já na região do Matopiba, que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, a falta de chuva causou atraso no plantio de forma significativa, quando comparado ao ano anterior. A situação só foi menos impactante no Tocantins, com atraso de apenas 2%.

Verifique a Fonte Aqui

Patrocinadores

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *