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Produtores rurais se preparam para seca no Norte de MG

Agência Minas Gerais | Produtores rurais do Norte de Minas se preparam para enfrentar o período de seca

Preparação de Silagem: Estratégia para a Estiagem no Norte de Minas Gerais

A chegada da estação seca no Norte de Minas Gerais traz consigo a necessidade de preparar a silagem para alimentar o gado durante os meses de estiagem. Neste período, as pastagens se tornam escassas nas propriedades rurais, e a ensilagem de diversos materiais verdes se torna fundamental para garantir a sobrevivência dos animais.

O Desafio da Estiagem e a Importância da Silagem

No município de Glaucilândia, os agricultores já se mobilizaram para colher o milho, sorgo forrageiro e capim-mombaça, visando a produção de silagem. Antonio Dumont, da Emater-MG, destaca a relevância do capiaçu na região para a preparação da silagem e como essa prática tem se tornado essencial para a manutenção dos animais durante a seca.

Venda e Expansão da Renda com a Silagem

O produtor Kenedy Soares, com sua experiência de 15 anos na produção de silagem, não só alimenta seus animais, mas também comercializa o produto para outros criadores da região. Ele destaca a importância da silagem para manter o gado saudável e como essa atividade se tornou uma fonte de renda adicional em sua propriedade.

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Preparação da Silagem no Norte de Minas Gerais

No município de Glaucilândia, localizado no Norte de Minas Gerais, os agricultores estão se preparando para a estação seca, colhendo materiais como milho, sorgo forrageiro e capim-elefante para a produção de silagem. Essa prática é fundamental para garantir a alimentação do gado durante os meses de estiagem, quando as pastagens ficam escassas devido à falta de chuvas.

Oportunidade de Renda e Compartilhamento do Conhecimento

O produtor rural Kenedy Soares, um dos pioneiros na produção de silagem na região, colhe anualmente toneladas de milho, sorgo e capim-mombaça para alimentar seus animais e também para vender para outros produtores da região. Ele destaca a importância da silagem para manter o gado saudável e produtivo durante os meses mais secos do ano, ressaltando que sem essa prática, seria impossível manter os animais.

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Capacitações e Tecnologias Acessíveis para Agricultura Familiar

Com o objetivo de incentivar os produtores a produzirem sua própria silagem, a Emater-MG promove capacitações em diversos municípios, destacando a importância de garantir reservas alimentares para os rebanhos durante os períodos de seca. O uso de silos do tipo cincho é recomendado, especialmente para pequenas propriedades, por serem mais acessíveis em termos de custo e facilidade de montagem.

Diversificação de Materiais e Praticidade na Montagem

Além do tradicional capim, outros materiais como cana-de-açúcar, milho, sorgo e até ramas de mandioca podem ser utilizados na ensilagem. O silo cincho, de origem italiana, dispensa o uso de tratores para compactação, tornando a tecnologia mais acessível aos agricultores familiares. A utilização de materiais como chapas de zinco e lona plástica facilita a montagem do silo e garante a conservação adequada da silagem para alimentar o gado de forma nutritiva.

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Maximizando a Produção de Silagem: Uma Solução para a Estiagem

A produção de silagem é crucial para garantir a alimentação do gado durante os meses de estiagem no Norte de Minas Gerais. A técnica de ensilagem de diversos materiais verdes, como capim, milho e cana-de-açúcar, é essencial para manter a qualidade nutricional dos alimentos e garantir a sobrevivência dos animais. Produtores como Kenedy Soares têm se beneficiado da produção de silagem não apenas para alimentar seus próprios animais, mas também para comercializar o alimento para outros produtores da região.

Investimento na Silagem e Aumento da Renda

Kenedy Soares, um pioneiro na produção de silagem em Glaucilândia, tem ampliado sua renda significativamente ao colher toneladas de milho, sorgo e capim para a produção de silagem. Além de manter um rebanho de vacas leiteiras e porcos, ele fornece silagem para produtores de municípios próximos e até mesmo distantes. Sua experiência e conhecimento na área permitem que ele forneça um material de qualidade, essencial para a manutenção do gado durante a estiagem.

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Produção Sustentável e Acesso à Tecnologia

Para incentivar mais produtores a produzirem sua própria silagem, a Emater-MG oferece capacitações e orientações sobre a importância da tecnologia da silagem, especialmente em regiões afetadas pela seca. O uso do silo cincho, uma opção de baixo custo ideal para pequenas propriedades, tem se mostrado eficaz para garantir a reserva alimentar dos rebanhos. Com materiais como chapas de zinco e lona plástica, os agricultores podem armazenar e conservar seus alimentos de forma eficiente.

Benefícios do Silo Cincho e Diversificação dos Materiais Utilizados

O silo cincho é uma solução acessível e prática para os agricultores familiares, permitindo a conservação de diferentes materiais forrageiros, como cana-de-açúcar, milho, sorgo e mandioca. Com a utilização de um desintegrador para picar o material vegetal, a fermentação adequada é garantida, proporcionando uma alimentação de qualidade para o gado. A tecnologia do silo cincho dispensa o uso de tratores, tornando-a ainda mais acessível e viável para pequenos produtores.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Produção de Silagem no Norte de Minas Gerais

No Norte de Minas Gerais, a preparação de silagem para alimentar o gado durante os meses de estiagem está em pleno andamento. Confira mais informações sobre esse processo essencial para a sobrevivência dos animais.

FAQs sobre Produção de Silagem

1. Por que a silagem é importante para os produtores rurais?

A silagem é essencial para garantir a alimentação do gado durante os períodos de estiagem, quando a falta de chuvas compromete a disponibilidade de pastagens nas propriedades rurais.

2. Quais materiais são utilizados na produção de silagem?

Diversos materiais podem ser ensilados, como capim, cana-de-açúcar, milho, sorgo e até folhagens de mandioca. Esses materiais são conservados para manter suas qualidades nutritivas.

3. Como os produtores podem produzir sua própria silagem?

Uma opção acessível para pequenas propriedades é a montagem de silos do tipo cincho, que requerem menor investimento em comparação com os silos tradicionais. Essa tecnologia permite a reserva alimentar para os rebanhos.

4. Como é feita a compactação da matéria verde durante a produção de silagem?

Um pequeno desintegrador, conhecido como picadeira, garante que os restos vegetais fiquem no tamanho adequado para favorecer a fermentação e a qualidade da alimentação para o gado.

5. Por que o silo cincho é uma escolha viável para agricultores familiares?

O silo cincho dispensa o uso de trator para compactação da matéria verde, sendo compactado por pisoteio. Além disso, é uma opção econômica e eficiente para garantir a reserva alimentar dos animais.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

No Norte de Minas Gerais, a preparação de silagem para alimentar o gado durante os meses de estiagem está a todo vapor. A chegada da estação seca exige estratégias para garantir a sobrevivência dos animais, no longo período em que a ausência de chuvas praticamente elimina as pastagens nas propriedades rurais. Neste cenário, a ensilagem de diversos materiais verdes é que vai proporcionar o alimento para o gado. Capim, cana-de-açúcar, grãos como o milho e até mesmo folhagens de mandioca são conservados para que não percam suas qualidades nutritivas e sejam atrativas para o paladar dos animais.

No município de Glaucilândia, a cerca de 30 quilômetros de Montes Claros, os agricultores já realizaram as colheitas do milho e do sorgo forrageiro para a produção de silagem, informa Antonio Dumont, extensionista agropecuário da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG). O técnico acrescenta que o capiaçu (cultivar do capim-elefante, de alto rendimento) também está ganhando espaço na região para a preparação da silagem.

Para o produtor rural Kenedy Soares, a chegada do período de estiagem significa a oportunidade de ampliação da renda. Além de preparar a silagem para seus animais, ele também vende uma parcela considerável para outros produtores, não só de Glaucilândia como de municípios da região. “Fui um dos primeiros a investir em silagem por aqui, há uns 15 anos”, lembra Kenedy, que, neste ano, já colheu cerca de 250 toneladas de milho e outras 150 toneladas de sorgo e capim-mombaça. “Por aqui, só temos chuva em três meses do ano. Se não fosse a silagem, não dava para manter o gado”, conclui.

O produtor mantém na propriedade cerca de 30 vacas de leite (nem todas em produção) e uma granja com aproximadamente 100 porcos. Além do rendimento proporcionado pelos animais, como a produção de queijo, ele conta com as vendas de silagem para municípios até bem distantes, como Grão Mogol, que fica a cerca de 170 quilômetros de Glaucilândia. “Muitos produtores não têm mão de obra ou máquinas para cultivar a forragem e depois preparar a silagem, então, como tenho muita experiência, já forneço o material pronto”, explica Kenedy.

Silo cincho

Para estimular os produtores a produzirem sua própria silagem, a Emater-MG realiza rotineiramente, em diversos municípios, capacitações sobre a importância desta tecnologia, principalmente para enfrentar os longos períodos de estiagem nas regiões Norte e Nordeste de Minas. No caso de pequenas propriedades, uma das indicações é a montagem dos silos do tipo cincho, que tem custo reduzido, em relação aos tradicionais, como os silos trincheira, que exigem escavação do terreno, com uso de máquinas.

O extensionista Manoel Milton de Sousa, da Emater-MG em Brasília de Minas, ressalta que, nas reuniões com produtores, sempre é lembrada a importância de fazer reserva alimentar para os rebanhos, para enfrentar os períodos de seca. O técnico explica que o silo cincho é ideal para a agricultura familiar, pois geralmente as propriedades têm poucos animais e também produzem pouco material forrageiro para ser transformado em silagem. Manoel Milton acrescenta que, caso haja necessidade de alimentar um maior número de animais, é possível fazer vários pequenos silos, que serão abertos conforme a demanda, e assim o material fica melhor conservado.

Para facilitar ainda mais o processo de montagem, ele recomenda as chapas de zinco, mais baratas e mais leves do que as de aço. E também representam economia de espaço, pois podem ser enroladas quando não estiverem em uso. Além da chapa metálica (geralmente de 50 centímetros de altura por 10 metros de comprimento), os outros materiais necessários são lona plástica e corda, para acondicionar o material ensilado. Para fechar a forma metálica, enquanto se faz a compactação, podem ser usadas dobradiças, unidas com um pino, ou cantoneiras e parafusos.

Além do capim capiaçu, podem ser utilizados para a forragem diversos materiais, como cana-de-açúcar, milho, sorgo e até ramas da mandioca. Um pequeno desintegrador (chamado de picadeira) garante que os restos vegetais fiquem do tamanho ideal para favorecer a fermentação adequada da matéria verde, o que vai garantir a durabilidade e a qualidade da alimentação para o gado. O nome do silo cincho é de origem Italiana, que significa o aro em que é moldado o queijo. Por seu tamanho reduzido, esse tipo de silo dispensa o uso de trator para fazer a compactação da matéria verde, que pode ser feita por pisoteio, o que torna a tecnologia ainda mais acessível para os agricultores familiares.

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