Sumário
Introdução
Impacto do atraso no plantio da soja em Mato Grosso
Preocupações na região de Primavera do Leste
Dificuldades causadas pelas altas temperaturas
Necessidade de replantio
Prazo comprometido para semeadura do milho
Relação de troca desfavorável e falta de insumos
Percentual de semeadura da soja abaixo do esperado
Conclusão
Introdução
O atraso no plantio da soja em Mato Grosso pode comprometer a produção do Estado e afetar a semeadura do milho de segunda safra. Produtores da região de Primavera do Leste já estão preocupados com essa situação. Altas temperaturas têm prejudicado o plantio da soja, levando alguns produtores a replantar. Essa situação desestimula os produtores, pois o custo do milho já torna sua produção inviável em diversas regiões. Mesmo se o plantio já estivesse ocorrendo, o prazo para a semeadura do milho estaria comprometido. Além disso, a relação de troca do milho já não estava favorável nos últimos anos, o que fez com que muitos produtores deixassem de adquirir insumos para a próxima safrinha. Se o produtor perder a janela de plantio em fevereiro, ele terá que optar por outras culturas. De acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), até o momento, apenas 35,09% da área prevista para a semeadura da soja foi plantada, em comparação com 41,35% na temporada anterior.
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O atraso no plantio da soja em Mato Grosso pode afetar a semeadura do milho de segunda safra e comprometer a produção do Estado, segundo um corretor local. Ele disse que a situação é preocupante na região de Primavera do Leste (MT).
“O plantio do milho é seguro se a soja for colhida até 20 de fevereiro”, disse o corretor. “Aqui há produtores que vão plantar ou replantar a soja na próxima semana. Isso vai acabar afetando a semeadura do milho.”
Mais cedo, a Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT) disse que as altas temperaturas dos últimos dias estão prejudicando o plantio da oleaginosa, autorizado no Estado desde o dia 16.
Segundo a associação, alguns produtores precisarão fazer replantio, pois o calor comprometeu o desenvolvimento inicial das lavouras.
“Isso tem desestimulado o produtor, pois em muitas regiões o custo torna o milho inviável, então preocupa muito mais”, disse na nota o presidente da Aprosoja-MT, Fernando Cadore.
Segundo o corretor, mesmo que os produtores já estivessem plantando, o prazo para a semeadura do milho já estaria comprometido. Em uma situação ideal, até o fim de outubro os produtores têm cerca de 80% da soja semeada. Neste momento, segundo o operador de Primavera do Leste, nem 20% da área foi plantada.
A relação de troca do milho de segunda safra já não vinha compensando nos últimos anos, o que fez com que muitos produtores deixassem de adquirir insumos para o plantio da próxima safrinha.
“Agora, com o atraso na soja, o produtor vai ter uma janela muito curta para a semeadura em fevereiro e pode ter problemas com os insumos. Se o produtor perder a janela e tiver que plantar em março, ele vai partir para outras culturas como feijão, sorgo ou milheto”, disse o operador.
Até a última sexta, 13, a semeadura da soja havia alcançado 35,09% da área prevista, contra 41,35% na temporada anterior, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
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Atraso no plantio da soja em Mato Grosso pode prejudicar a semeadura do milho de segunda safra
De acordo com um corretor local, o atraso no plantio da soja em Mato Grosso pode afetar a semeadura do milho de segunda safra e comprometer a produção do Estado. Especificamente na região de Primavera do Leste (MT), a situação é preocupante.
Impacto do atraso na semeadura do milho
“O plantio do milho é seguro se a soja for colhida até 20 de fevereiro”, afirma o corretor. “Aqui há produtores que vão plantar ou replantar a soja na próxima semana. Isso vai acabar afetando a semeadura do milho.”
A Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT) informou que as altas temperaturas dos últimos dias estão prejudicando o plantio da soja, autorizado no Estado desde o dia 16. Alguns produtores terão que fazer replantio devido ao comprometimento do desenvolvimento inicial das lavouras causado pelo calor.
Dificuldades enfrentadas pelos produtores
“Isso tem desestimulado o produtor, pois em muitas regiões o custo torna o milho inviável, então preocupa muito mais”, declara o presidente da Aprosoja-MT, Fernando Cadore.
O corretor também ressalta que mesmo que os produtores já estivessem plantando, o prazo para a semeadura do milho já estaria comprometido. O ideal seria que até o fim de outubro, cerca de 80% da soja já estivesse semeada, porém, segundo o operador de Primavera do Leste, menos de 20% da área foi plantada até o momento.
Impacto na relação de troca e na escolha de outras culturas
“Agora, com o atraso na soja, o produtor vai ter uma janela muito curta para a semeadura em fevereiro e pode ter problemas com os insumos. Se o produtor perder a janela e tiver que plantar em março, ele vai partir para outras culturas como feijão, sorgo ou milheto”, afirma o operador.
De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), até a última sexta-feira, a semeadura da soja havia alcançado apenas 35,09% da área prevista, enquanto na temporada anterior esse número era de 41,35%.
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Há preocupações com o atraso no plantio da soja em Mato Grosso, pois isso pode afetar a semeadura do milho de segunda safra e comprometer a produção do Estado. A Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso destacou que o calor dos últimos dias prejudicou o plantio da oleaginosa, resultando na necessidade de replantio. O presidente da Associação ressaltou que isso desestimula os produtores e torna o milho inviável em algumas regiões. Mesmo que os produtores estivessem plantando, o prazo para o plantio do milho já estaria comprometido. A relação de troca do milho de segunda safra já não vinha compensando nos últimos anos, levando muitos produtores a optarem por outras culturas. Se os produtores perderem a janela de plantio em fevereiro, eles podem escolher outras lavouras, como feijão, sorgo ou milheto. Atualmente, apenas 35,09% da área prevista para a semeadura de soja foi plantada em comparação com 41,35% na temporada anterior, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Por que o atraso no plantio da soja pode afetar a semeadura do milho de segunda safra?
O atraso no plantio da soja pode comprometer a janela de semeadura do milho de segunda safra, levando os produtores a replantarem a soja e atrasando ainda mais o plantio do milho.
Por que o calor dos últimos dias prejudicou o plantio da soja?
O calor dos últimos dias comprometeu o desenvolvimento inicial das lavouras de soja, resultando na necessidade de replantio em algumas áreas.
Qual é a relação de troca atual do milho de segunda safra?
A relação de troca do milho de segunda safra não está compensando nos últimos anos, o que tem levado produtores a optarem por outras culturas.
Quais são as possíveis alternativas para os produtores caso percam a janela de plantio do milho em fevereiro?
Se os produtores perderem a janela de plantio do milho em fevereiro, eles podem optar por outras culturas, como feijão, sorgo ou milheto.
Qual é o percentual de área prevista para a semeadura de soja que já foi plantada até o momento?
Até o momento, apenas 35,09% da área prevista para a semeadura de soja foi plantada, em comparação com 41,35% na temporada anterior, de acordo com o Imea.
