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Prejuízo milionário na soja em MS!

Como driblar a queda no preço da soja? Confira as orientações do SRCG

Recentemente, o Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho se reuniu com cerca de 50 produtores rurais para orientá-los sobre as formas de mitigar os impactos econômicos da safra de soja 2023/2024. Segundo o Sistema Famasul, a safra atual deve produzir 1,2 milhão de toneladas a menos que o ciclo anterior, devido ao clima, resultando em uma redução significativa na produtividade da oleaginosa. Esse cenário está gerando um impacto negativo na agricultura de Mato Grosso do Sul, e os produtores precisam buscar soluções para evitar prejuízos.

Situação desafiadora para os agricultores

A cotação atual da soja, divulgada pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul, indica que o achatamento de preço da safra pode resultar em um prejuízo de R$ 1,72 bilhão para o setor agrícola do estado. Diante desse cenário, buscar alternativas se torna essencial para os produtores

Estratégias para enfrentar a crise na agricultura

Orientações da consultora técnica do Sistema Famasul

Segundo Tamíris Azoia, há três recomendações para que o agricultor consiga driblar momentos de baixa no preço dos grãos. Ela destaca a importância de práticas agrícolas mais eficientes, o uso de seguro rural como uma garantia em casos de quebra, e a possibilidade de realizar a comercialização futura para assegurar a cobertura dos custos.

Análise do mercado por especialistas

O representante da SVN Investimento, Gustavo Mendes Leite, aponta que a queda nos preços da soja pode estar relacionada a reservas técnicas e ao ajuste da oferta e demanda. Segundo ele, essa queda pode ser parte de uma normalização dos preços, refletindo ajustes pós-pandemia e geopolíticos.

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Subtítulo 1

Agronegócio enfrenta desafios com redução na produtividade da safra de soja devido ao clima

Subtítulo 2

Esforços do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho para orientar os produtores rurais diante dos impactos econômicos

Subtítulo 3

Impacto negativo de R$ 1,72 bilhão na agricultura de MS devido à perda na produtividade da safra atual

Subtítulo 4

Recomendações do Sistema Famasul para os agricultores lidarem com momentos de baixa no preço dos grãos

Subtítulo 5

Ruptura do preço da soja e impactos da reserva técnica na produção brasileira

Principais pontos:
– Redução na produtividade da safra de soja devido ao clima
– Orientação do Sindicato Rural de Campo Grande aos produtores rurais
– Impacto financeiro negativo na agricultura de MS
– Recomendações do Sistema Famasul para lidar com baixa no preço dos grãos
– Possível relação da redução de preços com a reserva técnica na produção brasileira

Ao enfrentar a redução na produtividade da safra de soja devido ao clima, os produtores rurais de Mato Grosso do Sul estão sofrendo impactos econômicos significativos. O Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho reuniu os produtores para orientá-los sobre as formas de mitigar esses impactos. De acordo com o Sistema Famasul, a redução na produtividade pode gerar um impacto financeiro negativo de R$ 1,72 bilhão na agricultura de MS. Observando essa situação, o Sistema Famasul recomenda a adoção de boas práticas agrícolas, a utilização de seguro rural e a comercialização futura dos grãos como formas de lidar com os momentos de baixa no preço. Além disso, a queda no preço da soja pode estar relacionada à reserva técnica na produção brasileira, o que contribui para a normalização dos preços.
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Alternativas para driblar a baixa no preço dos grãos

Segundo a consultora técnica do Sistema Famasul, Tamíris Azoia, há três recomendações para que o agricultor consiga driblar momentos de baixa no preço dos grãos. A partir de boas práticas agrícolas, garantindo melhor a rentabilidade dele, entre as opções está a prática do plantio direto na palha, que também melhora a estrutura física do solo e a umidade. A segunda alternativa seria o seguro rural, que é realmente uma segurança para ele numa situação de quebra. E por último, a comercialização futura, travar os custos de produção, e conseguir fazer essa comercialização futura para que ele tenha segurança de que, pelo menos, esses custos, ele vai conseguir arcar

Considerações finais

Apesar do preço atual da soja surpreender os agricultores negativamente, é fundamental ter em mente que o mercado agrícola é extremamente volátil e está sujeito a fatores que podem influenciar diretamente nos preços. Portanto, tendo em vista as recomendações fornecidas pelos especialistas do setor, é possível que os produtores consigam driblar a baixa no preço dos grãos, garantindo, assim, uma maior segurança financeira em momentos adversos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Produtividade da safra de soja em Mato Grosso do Sul

O Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG) reuniu produtores rurais para discutir formas de mitigar os impactos econômicos da safra de soja 2023/2024. Segundo o Sistema Famasul, a safra atual deve produzir 1,2 milhão de toneladas a menos em relação ao último ciclo, devido às condições climáticas, resultando em uma produtividade de 54 sacas por hectare, em comparação com as 62 sacas do ciclo passado. Essa queda na produtividade terá um impacto negativo estimado em R$ 1,72 bilhão na agricultura de Mato Grosso do Sul, devido ao achatamento do preço da soja.

Perguntas frequentes sobre os impactos da produtividade da safra de soja

1. Quais são os principais impactos resultantes da queda na produtividade da safra de soja em Mato Grosso do Sul?

A queda na produtividade da safra de soja em Mato Grosso do Sul resultará em um impacto negativo estimado em R$ 1,72 bilhão na agricultura do estado, devido ao achatamento do preço da soja.

2. Quais recomendações estão sendo oferecidas aos agricultores para lidar com essa situação?

De acordo com a consultora técnica do Sistema Famasul, Tamíris Azoia, as recomendações para os agricultores incluem a proteção da lavoura por meio de boas práticas agrícolas, a opção pelo seguro rural como garantia em casos de quebra, e a comercialização futura para travar os custos de produção e garantir segurança financeira.

3. O que pode estar causando a baixa no preço da soja?

O representante da SVN Investimento, Gustavo Mendes Leite, aponta que a queda no preço da soja pode estar relacionada a reservas técnicas feitas por brasileiros, e que essa baixa pode ser uma normalização dos preços após um período de crescimento.

4. Como os agricultores podem buscar soluções para mitigar os impactos econômicos da safra de soja?

O vice-presidente do SRCG, Eduardo Monreal, destaca a importância de buscar soluções como o travamento de preço, operações de barter e hedge, além de orientar os agricultores sobre alternativas para manter seus compromissos e arcar com os custos, mesmo em momentos difíceis.

5. Qual é a perspectiva para o preço da soja no futuro, considerando o cenário atual?

O representante da SVN Investimento, Gustavo Mendes Leite, menciona uma possível normalização dos preços da soja no futuro, após um período de crescimento e efeitos geopolíticos, indicando que a baixa no preço pode ser parte desse processo de ajuste.

Este conteúdo foi desenvolvido para fornecer informações e orientações aos agricultores sobre as perspectivas da safra de soja em Mato Grosso do Sul, visando auxiliá-los na tomada de decisões e estratégias para lidar com a queda na produtividade e no preço da soja.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Segundo o Sistema Famasul, a safra atual deve produzir 1,2 milhão de toneladas a menos que no ciclo passado

Colheitadeira descarrega soja em caminhão em propriedade rural de MS; achatamento de preço preocupa setor agrícola. (Foto: Divulgação)
Colheitadeira descarrega soja em caminhão em propriedade rural de MS; achatamento de preço preocupa setor agrícola. (Foto: Divulgação)

O SRCG (Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho) reuniu cerca de 50 produtores rurais nesta terça-feira (6), a fim de orientá-los sobre formas de mitigar os impactos econômicos da safra de soja 2023/2024. Segundo o Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), devido ao clima, a safra atual deve produzir 1,2 milhão de toneladas a menos, em relação ao último ciclo e a produtividade da oleaginosa deve passar de 62 sacas, para 54 sacas por hectare. 

Na cotação de hoje, divulgada pelo próprio portal da Federação (R$ 86,00 em média a saca de 60 kg), a perda da produtividade deve gerar um impacto negativo de R$ 1,72 bilhão na agricultura de MS.

“O cenário é preocupante em função do achatamento de preço da safra. O produtor tem que buscar soluções para não ter prejuízo e por isso marcamos esse evento, para discutir soluções. Temos travamento de preço, uma opção bastante eficaz e ainda pouco utilizada, temos também a operação de barter, operação de hedge, todas essas operações estão atreladas ao câmbio, e o produtor precisa conhecer. Ele precisa saber que existem várias alternativas para manter seus compromissos e arcar com os custos, mesmo em momentos difíceis”, pontua o vice-presidente do SRCG, Eduardo Monreal.

Recomendações

Segundo a consultora técnica do Sistema Famasul, Tamíris Azoia, há três recomendações para que o agricultor consiga driblar momentos de baixa no preço dos grãos. “O agricultor pode optar por proteger sua lavoura, a partir de boas práticas agrícolas, garantindo melhor a rentabilidade dele, entre as opções está a prática do plantio direto na palha, que também melhora a estrutura física do solo e a umidade. A segunda alternativa seria o seguro rural, que é realmente uma segurança para ele numa situação de quebra. E por último, a comercialização futura, travar os custos de produção, e conseguir fazer essa comercialização futura para que ele tenha segurança de que, pelo menos, esses custos, ele vai conseguir arcar”.

Apesar do preço atual da soja está surpreendendo os agricultores, negativamente, o representante da SVN Investimento, Gustavo Mendes Leite, sinaliza que essa queda no preço pode ter uma relação com reservas técnicas, feitas inclusive por brasileiros. Mas ele também sinaliza que essa baixa pode ser apenas uma normalização dos preços. “Lá atrás, quando o preço estava nos patamares anteriores, foi mais um ajuste de choque de oferta e demanda, em um cenário pós-guerra. Isso fez com que o produtor crescesse muito. Passado esse momento, passado a pandemia, o efeito geopolítico desacelerando, a comunidade vai se ajustando, e você tem uma normalização dos preços, um preço mais ajustado”, completa Leite.

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