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Preços em baixa na atividade leiteira

Análise do Mercado Leiteiro: Perspectivas e Tendências para 2024

O setor de produção de leite no Brasil enfrentou desafios significativos nos últimos anos, com a rentabilidade impactada por diversos fatores, como aumento nos custos de produção, alta nas importações e baixo consumo de lácteos. Essa situação preocupante tem gerado incertezas para os produtores e a cadeia produtiva como um todo. Neste artigo, vamos analisar em profundidade o atual cenário do mercado leiteiro e discutir as perspectivas e tendências para o ano de 2024.

Impacto da Queda de Rentabilidade no Setor de Produção de Leite

A queda da rentabilidade no setor de produção de leite foi uma marca significativa em 2023. De acordo com o Centro de Inteligência do Leite da Embrapa (CILeite), pequenos produtores de vários estados chegaram a receber menos de R$ 1,80 por litro de leite, um valor considerado insuficiente para remunerar a atividade, conforme destacado pelo pesquisador da Embrapa, Glauco Carvalho. Ele relata que, apesar de um comportamento melhor em 2022 e no início de 2023, a rentabilidade da atividade piorou, sendo impactada pelo aumento acentuado nos custos de produção ao longo dos anos.

Fatores que Contribuíram para a Crise

Além disso, a situação foi agravada pelo aumento acentuado nos custos de produção, em contraste com o crescimento mais moderado nos preços do leite. Isso resultou em uma redução preocupante da rentabilidade para os produtores, levando a uma desaceleração no crescimento do volume de produção, que se manteve estagnado em torno de 34 milhões de toneladas há cerca de uma década. Vamos explorar cada um desses fatores em detalhes e discutir suas consequências para o mercado leiteiro.

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A situação do setor de leite em 2023

A queda da rentabilidade no setor de produção de leite foi uma marca significativa em 2023. De acordo com o Centro de Inteligência do Leite da Embrapa (CILeite), pequenos produtores de vários estados chegaram a receber menos de R$ 1,80 por litro de leite, um valor considerado insuficiente para remunerar a atividade, conforme destacado pelo pesquisador da Embrapa, Glauco Carvalho. Ele relata que, apesar de um comportamento melhor em 2022 e no início de 2023, a rentabilidade da atividade piorou, sendo impactada pelo aumento acentuado nos custos de produção ao longo dos anos.

Desafios enfrentados pelo setor

No período de janeiro de 2020 (pré-pandemia) a outubro de 2023, enquanto o preço do leite subiu 38%, os custos de produção aumentaram 50%. Isso evidencia que a situação do produtor é mais desfavorável em comparação aos anos anteriores, conforme afirma Carvalho.

Impactos da entressafra e importações

O setor enfrentou desafios adicionais no ano anterior, especialmente durante a entressafra (de abril a agosto), quando a redução das chuvas no centro-sul do país diminuiu a oferta de leite, resultando em uma queda nos preços entre abril e julho. Segundo Samuel Oliveira, pesquisador da Embrapa, a entressafra, que geralmente traz alívio aos produtores, não teve esse efeito em 2023, sendo compensada pela alta nas importações, que atingiram recordes históricos, aumentando a oferta no mercado e reduzindo os preços.

Queda no consumo e impacto na produção

O baixo consumo de lácteos nos primeiros meses do ano também contribuiu para a crise, com dados da Scanntech indicando quedas nas vendas no varejo, especialmente no leite UHT e leite em pó.

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A Nota de Conjuntura Leite e Derivados do CILeite informa que, de janeiro a setembro de 2023, a produção aumentou 1,4%, mas a disponibilidade no mercado subiu 5,3% devido às importações, que representaram cerca de 10% do consumo doméstico. As importações brasileiras de lácteos atingiram aproximadamente 2 bilhões de litros de leite equivalente de janeiro a novembro, com uma média mensal de cerca de 180 milhões de litros.

Perspectivas para o futuro

Os pesquisadores da Embrapa acreditam que a crise no preço do leite pode estar chegando ao fim, destacando a desaceleração da produção interna, a recuperação dos preços internacionais e o Decreto 11.732/2023, que limitará a importação do produto a partir de 2024. Outros fatores, como o crescimento do PIB brasileiro, inflação controlada, queda na taxa de desemprego e programas governamentais, podem impulsionar o consumo, indicando um mercado mais equilibrado em 2024.

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Análise do Mercado de Leite 2023: Perspectivas e Desafios

Apesar das dificuldades enfrentadas pelo setor de produção de leite em 2023, como a redução da rentabilidade e o aumento dos custos de produção, existem sinais de esperança para o futuro. A desaceleração da produção interna, a recuperação dos preços internacionais e medidas governamentais para limitar a importação do leite a partir de 2024 indicam um mercado mais equilibrado no próximo ano. Além disso, lições aprendidas com a crise, como o aumento do consumo per capita e a busca por eficiência na cadeia produtiva, oferecem oportunidades de crescimento e diversificação para o setor. Apesar das incertezas internacionais, o Brasil está tomando medidas para se adaptar a um novo cenário e enfrentar os desafios que estão por vir.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Análise da Queda da Rentabilidade no Setor de Produção de Leite

A queda da rentabilidade no setor de produção de leite foi uma marca significativa em 2023. De acordo com o Centro de Inteligência do Leite da Embrapa (CILeite), pequenos produtores de vários estados chegaram a receber menos de R$ 1,80 por litro de leite, um valor considerado insuficiente para remunerar a atividade, conforme destacado pelo pesquisador da Embrapa, Glauco Carvalho. Ele relata que, apesar de um comportamento melhor em 2022 e no início de 2023, a rentabilidade da atividade piorou, sendo impactada pelo aumento acentuado nos custos de produção ao longo dos anos.

FAQs sobre a Queda da Rentabilidade no Setor de Produção de Leite

1. Por que a rentabilidade no setor de produção de leite caiu em 2023?

A rentabilidade no setor de produção de leite caiu devido ao aumento acentuado nos custos de produção, que subiram 50% em comparação com o aumento de 38% no preço do leite, no período de janeiro de 2020 a outubro de 2023.

2. Qual foi o impacto da entressafra e das importações na queda da rentabilidade?

A entressafra, sem o efeito de alívio esperado, juntamente com o aumento das importações, que atingiram recordes históricos, aumentaram a oferta no mercado e reduziram os preços, impactando a rentabilidade dos produtores.

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3. Como o baixo consumo de lácteos afetou a crise no setor de produção de leite?

O baixo consumo de lácteos contribuiu para a crise, pois houve quedas nas vendas no varejo, especialmente nos produtos leite UHT e leite em pó.

4. Quais são as perspectivas para a recuperação da rentabilidade do setor de produção de leite?

A perspectiva é de que a crise no preço do leite possa estar chegando ao fim, com a desaceleração da produção interna, a recuperação dos preços internacionais e o Decreto 11.732/2023, que limitará a importação do produto a partir de 2024, além de outros fatores como o crescimento do PIB brasileiro e programas governamentais que podem impulsionar o consumo.

5. Quais lições podem ser aprendidas com a crise no setor de produção de leite?

Lições incluem o aumento do consumo per capita, busca por eficiência e escala na cadeia produtiva, redução de custos e promoção de diversificação de produtos pelos laticínios.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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A queda da rentabilidade no setor de produção de leite foi uma marca significativa em 2023. De acordo com o Centro de Inteligência do Leite da Embrapa (CILeite), pequenos produtores de vários estados chegaram a receber menos de R$ 1,80 por litro de leite, um valor considerado insuficiente para remunerar a atividade, conforme destacado pelo pesquisador da Embrapa, Glauco Carvalho. Ele relata que, apesar de um comportamento melhor em 2022 e no início de 2023, a rentabilidade da atividade piorou, sendo impactada pelo aumento acentuado nos custos de produção ao longo dos anos.

No período de janeiro de 2020 (pré-pandemia) a outubro de 2023, enquanto o preço do leite subiu 38%, os custos de produção aumentaram 50%. Isso evidencia que a situação do produtor é mais desfavorável em comparação aos anos anteriores, conforme afirma Carvalho.

O setor enfrentou desafios adicionais no ano anterior, especialmente durante a entressafra (de abril a agosto), quando a redução das chuvas no centro-sul do país diminuiu a oferta de leite, resultando em uma queda nos preços entre abril e julho. Segundo Samuel Oliveira, pesquisador da Embrapa, a entressafra, que geralmente traz alívio aos produtores, não teve esse efeito em 2023, sendo compensada pela alta nas importações, que atingiram recordes históricos, aumentando a oferta no mercado e reduzindo os preços.

O baixo consumo de lácteos nos primeiros meses do ano também contribuiu para a crise, com dados da Scanntech indicando quedas nas vendas no varejo, especialmente no leite UHT e leite em pó.

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A Nota de Conjuntura Leite e Derivados do CILeite informa que, de janeiro a setembro de 2023, a produção aumentou 1,4%, mas a disponibilidade no mercado subiu 5,3% devido às importações, que representaram cerca de 10% do consumo doméstico. As importações brasileiras de lácteos atingiram aproximadamente 2 bilhões de litros de leite equivalente de janeiro a novembro, com uma média mensal de cerca de 180 milhões de litros.

A grande oferta resultou na queda de preços dos principais derivados lácteos ao longo do ano, afetando as margens industriais e levando a prejuízos em vários produtos.

A queda da rentabilidade do produtor impactou o crescimento do volume de produção, que no terceiro trimestre de 2023 foi de apenas 0,8% em relação a 2022. A perspectiva é de continuidade dessa tendência no último trimestre e no início de 2024, reforçando a estagnação da oferta de leite no Brasil em torno de 34 milhões de toneladas há cerca de uma década.

Os pesquisadores da Embrapa acreditam que a crise no preço do leite pode estar chegando ao fim, destacando a desaceleração da produção interna, a recuperação dos preços internacionais e o Decreto 11.732/2023, que limitará a importação do produto a partir de 2024. Outros fatores, como o crescimento do PIB brasileiro, inflação controlada, queda na taxa de desemprego e programas governamentais, podem impulsionar o consumo, indicando um mercado mais equilibrado em 2024.

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Análises do CILeite sugerem lições a serem aprendidas com a crise, incluindo o aumento do consumo per capita, a busca por eficiência e escala na cadeia produtiva, a redução de custos e a promoção de diversificação de produtos por parte dos laticínios.

No cenário internacional, a geopolítica e crises em diferentes regiões impactaram os preços globais dos lácteos, com a China, principal comprador, registrando uma queda significativa nas importações. A desvalorização internacional do preço do leite influenciou as importações brasileiras, especialmente da Argentina e Uruguai, fornecedores do Mercosul.

Apesar das incertezas globais, o mercado mundial de lácteos mostra sinais de reversão na tendência de queda de preços. O Brasil, por sua vez, implementou medidas fiscalizatórias e redução de renúncia fiscal para laticínios importadores, indicando um novo cenário para 2024.

Apesar do cenário internacional complexo, as principais commodities que afetam os custos do setor, como soja e milho, mantiveram certa estabilidade ao longo do ano passado. Os custos de produção permaneceram favoráveis, com o Índice de Custos de Produção de Leite da Embrapa apresentando estabilidade nos últimos meses de 2023.

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