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Tudo que sobe, desce! Preços despencam nas principais regiões produtoras

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Tudo que sobe, desce! Preços despencam nas principais regiões produtoras 2

A queda dos preços dos produtos agrícolas nas principais regiões produtoras do Brasil tem preocupado os agricultores e os especialistas do setor. Segundo dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), os preços médios da soja, do milho, do café e do algodão caíram entre 10% e 20% desde o início do ano, em função da oferta elevada e da demanda enfraquecida.

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O cenário de baixa nos preços é resultado de uma combinação de fatores internos e externos que afetam o mercado agrícola. Por um lado, a safra recorde de grãos e fibras no Brasil aumentou a disponibilidade dos produtos e pressionou os valores para baixo. Por outro lado, a desvalorização do real frente ao dólar reduziu a competitividade das exportações brasileiras e diminuiu o interesse dos compradores internacionais.

Além disso, a pandemia de covid-19 também teve um impacto negativo sobre a demanda por produtos agrícolas, especialmente nos setores de alimentação fora do lar e de biocombustíveis. Com o fechamento de restaurantes, bares e escolas, o consumo de alimentos como carne, leite e ovos caiu significativamente. Já a redução da circulação de veículos nas ruas diminuiu a demanda por etanol e biodiesel, que são produzidos a partir da cana-de-açúcar e da soja, respectivamente.

Diante desse quadro desfavorável, os produtores rurais enfrentam dificuldades para cobrir os custos de produção e obter lucro com a venda dos produtos. Muitos optam por segurar a oferta e esperar por uma melhora nos preços, mas essa estratégia pode ser arriscada se o mercado não reagir positivamente. Outros buscam alternativas para diversificar as fontes de renda e reduzir os riscos, como investir em armazenagem, beneficiamento ou industrialização dos produtos.

Para os especialistas do setor, a tendência é que os preços dos produtos agrícolas se recuperem no médio e longo prazo, à medida que a economia global se recupere da crise sanitária e que a demanda por alimentos volte a crescer. No entanto, eles alertam que é preciso estar atento às oscilações do mercado e às oportunidades de negócio que possam surgir. Além disso, eles recomendam que os produtores rurais invistam em tecnologia, gestão e sustentabilidade para aumentar a produtividade e a qualidade dos produtos e se manter competitivos no cenário nacional e internacional.

Preços despencam nas principais regiões produtoras

Os preços do mamão despencaram nas principais regiões produtoras nesta semana (17 a 20/04). No norte do Espírito Santo, por exemplo, o formosa foi cotado a R$ 3,58/kg, queda de 25% em relação à semana passada, e o havaí tipo 12 a 18 a R$ 3,18/kg, queda de 49% na mesma comparação.

Segundo produtores ouvidos pelo Hortifruti/Cepea, a oferta segue sob controle. No entanto, o mercado parou com os preços altos anteriores. Além disso, outras frutas da estação, como a ponca e o caqui, ganharam a preferência do mercado, e a qualidade foi prejudicada pelo clima mais chuvoso em algumas localidades. Para a próxima semana, os preços podem cair ainda mais, pois é o final do mês.



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