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Conheça as últimas pesquisas que ajudarão no combate à cigarrinha do milho e como controlá-la. Saiba mais

O problema da cigarrinha do milho

A cigarrinha-do-milho é uma praga que tem causado prejuízos significativos na produção de milho no Brasil, sendo responsável por transmitir doenças que podem prejudicar o desenvolvimento das plantas e afetar a produtividade. Por isso, pesquisas estão sendo realizadas para auxiliar no combate a essa praga.

As pesquisas em andamento

Uma das pesquisas em andamento está sendo realizada pela Embrapa Milho e Sorgo, que está buscando identificar as variedades de milho mais resistentes à cigarrinha. Outra pesquisa, realizada pelo Instituto Biológico, está buscando desenvolver um controle biológico eficiente para a praga, através do uso de parasitoides.

A importância das pesquisas para a agricultura

As pesquisas são de extrema importância para a agricultura, pois permitem o desenvolvimento de técnicas e tecnologias que ajudam a proteger as lavouras e aumentar a produtividade. No caso da cigarrinha-do-milho, o controle eficiente da praga pode resultar em uma produção mais saudável e lucrativa para os agricultores.

A necessidade de investimentos em pesquisa

No entanto, para que as pesquisas possam ser realizadas e trazer resultados efetivos para a agricultura, é necessário um investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento. Isso inclui investimentos em tecnologia, infraestrutura e recursos humanos, de forma a garantir um avanço constante na busca por soluções para os desafios enfrentados pela agricultura brasileira.

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Criada em 2023, a Rede Complexo de Enfezamento do Milho (Rede CEM) se prepara para levar a campo 12 projetos de pesquisa, para reunir informações científicas que ajudem no combate à disseminação de doenças na cultura transmitidas pela cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis). Parte d

os estudos é financiada pelo Sistema FAEP/SENAR-PR, que lançou no ano passado um edital que previa o repasse de R$ 4 milhões para incentivar iniciativas relacionadas à rede. A cigarrinha do milho começou a preocupar o estado na safra 2018/19, causando perdas de até 80% em algumas lavouras.

Os 12 projetos serão executados nos próximos três anos, divididos em três eixos temáticos. A iniciativa abrange também seis universidades e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR). A Embrapa Milho e Sorgo também levará um projeto complementar ao campo.

“A cigarrinha do milho tem causado prejuízos significativos no Paraná nas últimas safras. Ainda temos grande dificuldade de manejo e falta de técnicas adequadas para o controle efetivo dessa praga. Somente com base na ciência poderemos definir métodos mais adequados para repassar aos produtores rurais para que eles possam combater esse problema”, define a presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR, Ágide Meneguette.

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Programa vinculado à Rede Paranaense de Agropesquisa e Treinamento Aplicado (Rede AgroParaná), a Rede CEM é coordenada pela Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (Seab) e pela Superintendência-Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), com apoio da FAEP/SENAR-PR Nacional e Fundação Araucária, para desenvolver metodologias para uso em áreas rurais.

eixos temáticos

Os estudos serão realizados em três frentes. O primeiro eixo temático diz respeito ao monitoramento, com o objetivo de compilar dados sobre a flutuação populacional da cigarrinha-do-milho no Paraná, segundo um protocolo de coleta, armazenamento e avaliação. Neste âmbito, estão previstos três projetos.

No segundo eixo, o foco são as diferentes cultivares de milho. Em três projetos, os pesquisadores vão avaliar a resistência de diferentes variedades do grão ao complexo de enfezamento causado pela cigarrinha do milho. As avaliações serão feitas levando em consideração dois cenários: em campo e em ambiente controlado.

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Por fim, há seis projetos de pesquisa vinculados ao terceiro eixo temático. Nele, os profissionais avaliarão os melhores métodos de aplicação, a eficiência e a eficácia dos

diferentes tipos de inseticidas, no combate à cigarrinha do milho. Ao longo dos estudos, os agroquímicos serão aplicados de acordo com um protocolo unificado.

Seminário inaugura atividades

A iniciativa teve suas atividades iniciadas oficialmente nos dias 26 e 27 de abril, no 1º Seminário do Complexo de Enfezamento do Milho Rede (Rede CEM), com a participação de 52 pessoas presencialmente, além de outras que acompanharam remotamente. Realizado na sede do IDR-Paraná, em Londrina, na região norte do Paraná, o evento contou com apresentações dos 12 projetos contratados, além de detalhar como será executado o projeto conduzido pela Embrapa Milho e Sorgo, que complementará o segundo e terceiro eixos temáticos. Também houve participação de cooperativas parceiras, como Coamo, Cocamar, Copacol e Integrada.

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O Sistema FAEP/SENAR-PR participou do seminário, por meio de sua diretora técnica, Débora Grimm, que integra o comitê gestor da Rede CEM, e Ana Paula Kowalski, técnica do Departamento Técnico e Econômico (DTE) da entidade , que falou sobre os laudos técnicos exigidos ao longo das vistorias.

“A preocupação com os danos causados ​​pela cigarrinha do milho e o raquitismo tem mobilizado esforços de todos os elos da cadeia produtiva. A consolidação desses esforços resultou no projeto Rede, para financiar pesquisas que nos tragam respostas às dúvidas do campo e facilitar a transferência de tecnologia que fará com que essas informações cheguem aos produtores rurais”, destaca Ana Paula Kowalski.

Cartilha ajuda a combater doenças

A cartilha “Manejo da cigarrinha e do mal da cultura do milho”, desenvolvida pela Embrapa Milho e Sorgo com o apoio do Sistema FAEP/SENAR-PR, orienta o produtor em relação ao combate à praga, identificando o problema e combatendo-o corretamente no campo . O material é mais uma ferramenta para ajudar os agricultores e fortalecer o combate à praga e às doenças por ela transmitidas nas lavouras de milho.
do Paraná, o que pode levar a uma redução significativa na produtividade.

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O material traz orientações práticas, que ajudam o agricultor a identificar e controlar o inseto, de forma didática. A publicação traz ainda fotos que exemplificam os sintomas causados ​​pelas doenças transmitidas pela cigarrinha do milho. A cartilha pode ser acessada gratuitamente aqui: https://www.sistemafaep.org.br/manejo-da-cigarrinha-e-enfezamentos-na-cultura-do-milho/



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