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Os produtores já podem tirar as proteções das lavouras, certo?

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Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O agronegócio brasileiro é um setor de extrema importância para a economia do país. E para se manter atualizado sobre as principais notícias e novidades desse segmento, é fundamental contar com fontes confiáveis e de qualidade.

Pensando nisso, trazemos aqui o melhor artigo sobre o serviço Alerta Geada, divulgado pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná) e o Simepar (Sistema Paranaense de Tecnologia e Monitoramento Ambiental). Este serviço tem como objetivo informar os produtores rurais paranaenses, em especial os que se dedicam à cafeicultura, sobre a possibilidade de ocorrência de ondas de frio com potencial de causar danos à agricultura.

Durante o período em que o serviço esteve em operação, foram emitidos boletins diários com previsões de temperatura e risco de geadas, possibilitando aos cafeicultores se prepararem da melhor forma possível. No entanto, o inverno deste ano foi ameno, com apenas duas ondas de frio, que provocaram apenas geadas leves a moderadas no sul do Estado do Paraná. Essa condição atípica se deveu à atividade do fenômeno El Niño, que causou a presença de massas de ar quente e seco nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.

Para proteger os cafeeiros no inverno, a recomendação do serviço Alerta Geada é realizar a prática conhecida como “aterramento”. Consiste em amontoar terra até o primeiro par de folhas no tronco dos cafeeiros com idade entre seis e 24 meses. Essa técnica visa proteger os botões e evitar danos às plantas causados por geadas severas. Já em plantios novos, com até seis meses de idade, a recomendação é enterrar as mudas quando os alertas forem emitidos.

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É válido ressaltar que a cafeicultura ocupa cerca de 30 mil hectares no Paraná, com produção estimada de 700 mil sacas processadas este ano. Essa cultura está presente em 187 municípios, sendo a principal atividade econômica em mais de 50 deles. Cerca de 80% das propriedades cafeeiras são pequenas propriedades familiares, o que demonstra a importância socioeconômica desse setor.

O serviço Alerta Geada foi iniciado em 1995 e tem como objetivo ajudar os cafeicultores e outros segmentos da agricultura a tomar decisões estratégicas para proteger as culturas recém-estabelecidas. Durante o período de operação, os pesquisadores publicam diariamente boletins informativos sobre as condições meteorológicas e a evolução das massas polares no Estado. Caso haja aproximação de massas de ar frio com potencial de causar danos à agricultura, o serviço emite alertas com antecedência, visando proporcionar tempo hábil para as devidas precauções.

Para acompanhar as temperaturas de inverno, o aplicativo IDR Clima, disponível gratuitamente na App Store e Google Play, oferece mapas detalhados e informações relevantes. Além disso, também é possível consultar as informações sobre o serviço Alerta Geada na página do IDR-Paraná.

Em resumo, o serviço Alerta Geada é fundamental para a tomada de decisões assertivas no setor agrícola e tem como objetivo principal proteger as culturas durante o período de inverno. A cafeicultura paranaense, de grande importância econômica e social, conta com essa iniciativa para minimizar os impactos das geadas nas plantações.

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Abaixo, estão algumas perguntas frequentes sobre o serviço Alerta Geada:

1. Quando o serviço Alerta Geada foi iniciado?
– O serviço foi iniciado em 1995.

2. Qual é o objetivo principal do Alerta Geada?
– O objetivo principal é ajudar os produtores rurais a protegerem suas culturas recém-estabelecidas.

3. Quais são as principais informações fornecidas pelos boletins do serviço?
– Os boletins informam as condições meteorológicas e a evolução das massas polares no Estado.

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4. Como os cafeicultores podem se proteger das geadas?
– A recomendação é realizar a prática do “aterramento”, amontoando terra no tronco dos cafeeiros.

5. O serviço Alerta Geada abrange apenas a cafeicultura?
– Não, outros segmentos da agricultura, como silvicultura, viveiros, horticultores, também podem se beneficiar do serviço, assim como setores da economia como turismo, comércio, mercado financeiro e construção civil.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná) e o Simepar (Sistema Paranaense de Tecnologia e Monitoramento Ambiental) divulgaram nesta quarta-feira (13) o último boletim do serviço Alerta Geada deste ano. Para os cafeicultores que “aterraram” os caules dos cafeeiros, a recomendação técnica é retirar imediatamente a proteção, procedimento que deve ser feito com as mãos para não danificar as plantas.

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Como ocorre anualmente, o serviço teve início em maio e, durante o período de operação, emitiu boletins diários com previsões de temperatura e risco de geadas. O objetivo é informar antecipadamente os produtores rurais paranaenses, especialmente os que se dedicam à cafeicultura, sobre a possibilidade de ocorrência de ondas de frio com potencial de causar danos à agricultura.

Tratou-se de um inverno ameno e não foram emitidos alertas durante o período de funcionamento do serviço. Segundo a meteorologista Ângela Costa, apenas duas ondas de frio passaram pelo Paraná (entre 17 e 20 de junho e de 13 a 15 de julho) e, com pouca intensidade, provocaram apenas geadas leves a moderadas no sul do Estado. “Na maioria das vezes, a presença de um bloqueio atmosférico impedia a entrada de massas de ar polares na região”, explica.

Esse bloqueio foi causado por massas de ar quente e seco que estacionaram nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, causando dificuldades na circulação de ventos e massas de ar frio.

Segundo o pesquisador, essa condição atípica de inverno no Paraná também ocorreu devido à atividade do El Niño, fenômeno que se caracteriza pelo aumento da temperatura na superfície das águas do Oceano Pacífico equatorial, com impactos nas chuvas e nos padrões de temperatura. em todo o planeta. . “Para se ter uma ideia, tivemos 34,9 ºC na estação meteorológica de Londrina no dia 23 de agosto, a temperatura mais alta registrada neste ano”, diz Ângela.

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Mapas com temperaturas de inverno podem ser consultados no aplicativo IDR Clima, disponível gratuitamente na App Store e Google Play, e na página do IDR-Paraná.

CULTIVO DE CAFÉ

A cafeicultura ocupa cerca de 30 mil hectares no Paraná, com produção estimada de 700 mil sacas processadas este ano. A cultura está presente em 187 municípios, sendo a principal atividade económica em mais de 50 deles. Cerca de 80% das propriedades cafeeiras são pequenas propriedades familiares.

Para proteger esse patrimônio do Estado no inverno, a recomendação do serviço Alerta Geada é amontoar terra até o primeiro par de folhas no tronco dos cafeeiros com idade entre seis e 24 meses, no início da estação fria, para proteger o botões e evitar danos. morte da planta em caso de geadas severas. Essa prática é chamada de “chegada à terra” pelos cafeicultores e técnicos do setor.

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A terra que protege os troncos do cafeeiro deve ser mantida até meados de setembro e depois removida, preferencialmente manualmente.

Em plantios novos, com até seis meses de idade, a recomendação é simplesmente enterrar as mudas quando os alertas forem emitidos. A proteção do viveiro deve ser feita com diversas camadas de cobertura plástica. Em ambos os casos, a proteção deve ser retirada rapidamente, assim que a massa de ar frio se afastar e o risco imediato de geada cessar.

ALERTA DE GEADA

O Alerta Geada foi iniciado em 1995, com o objetivo de ajudar os cafeicultores a decidirem sobre a aplicação de estratégias para proteger as culturas recém-estabelecidas. Com o tempo, outros segmentos da agricultura – silvicultura, viveiros, horticultores, produtores de aves e suínos – e setores da economia como turismo, comércio, mercado financeiro e construção civil, por exemplo, também se interessaram pelas informações do serviço.

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Durante o período de operação, os pesquisadores publicam diariamente um boletim informativo sobre as condições meteorológicas e a evolução das massas polares no Estado. Caso haja aproximação de massas de ar frio com potencial de causar danos à agricultura, o serviço emite alerta com 48 horas de antecedência. Caso as condições persistam, será emitido novo alerta até 24 horas antes da provável ocorrência de geada.

O Alerta de Geada funciona de maio até meados de setembro e será reativado em 2024. É realizado pelo IDR-Paraná, Simepar e Seab (Secretaria de Agricultura e Abastecimento).

Com AEN

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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