Os preços do milho são distintos entre as regiões?

Conclusão

O mercado de milho no Brasil está passando por avanços no campo, com a colheita da segunda safra e a semeadura da safra de verão. No entanto, as vendas de milho estão lentas, com os compradores priorizando o uso de estoques previamente negociados. Os preços do milho variam entre as regiões do país, criando cenários complexos para produtores e compradores.

A safra 2023/24 terá uma redução na área total cultivada e na produtividade, impactada pela oferta abundante e pelo fenômeno El Niño. Essa redução na produção brasileira de milho já está refletindo no mercado, com aumento nos preços do contrato na Bolsa de Valores.

Além disso, os agricultores podem aproveitar a prorrogação do prazo de compensação da área de reserva legal, cumprindo suas obrigações ambientais.

Perguntas frequentes sobre o mercado de milho:

1. Quais são as atividades em andamento no campo durante a safra de milho 2023/24?
2. Por que as vendas de milho estão lentas no mercado atual?
3. Quais são os principais fatores que influenciam os preços do milho no Brasil?
4. Quais são as estimativas da Conab para a safra de milho 2023/24?
5. Como a prorrogação do prazo de compensação da reserva legal impacta os agricultores?

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
Escreva para nós nos comentários!
<br><a href="https://agronews.tv.br/precos-do-milho-seguem-distintos-entre-as-regioes/">Verifique a Fonte Aqui</a>

<br><div>

<h2 class="wp-block-heading">No mercado de milho, avanços no campo e divergências de preços para a safra 2023/24:</h2>

<p>As atividades de campo continuam em pleno desenvolvimento, com a colheita de <a target="_blank" href="https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/politica-agricola/plano-safra/2023-2024?utm_source=agro_news&utm_medium=card&utm_campaign=2023_plano_safra&utm_term=NSB&utm_content=br_alcance_pg693_cpm_NSB20230024549290031" rel="noopener">segunda colheita</a> e a semeadura da safra de verão ganha ritmo em diversas regiões do país. Apesar dos avanços nas atividades agrícolas, as vendas de milho continuam lentas. Os compradores estão priorizando o uso de estoques previamente negociados como estratégia diante da incerteza do mercado.</p>

<p>Os preços do milho se comportam de forma diferente nas diferentes regiões do Brasil, criando cenários complexos para produtores e compradores. A Companhia Nacional de Abastecimento (<a target="_blank" href="https://www.conab.gov.br/" rel="noopener">Conab</a>) divulgou as primeiras estimativas para a safra 2023/24, trazendo insights importantes para o setor.</p>

<figure class="wp-block-image size-large is-style-default"></figure>

<p>A temporada agrícola no Brasil está a todo vapor, com a colheita da segunda safra e a semeadura da safra de verão avançando na maioria das regiões do país. Contudo, surge um cenário complexo no mercado do milho, onde as vendas continuam em ritmo lento. Os compradores estão optando por utilizar ações previamente negociadas, demonstrando cautela em um momento de incerteza.</p>

<p>Nas áreas produtoras da segunda safra e nas áreas com estoques elevados, os valores do milho registraram quedas significativas. Esse movimento é influenciado por fatores como oferta abundante e pressão dos produtores em busca de liquidez. Por outro lado, nas regiões consumidoras e que dependem exclusivamente da colheita de verão, os preços estão em alta, impulsionados pela escassez do produto.</p>

<p>A Conab esclareceu as perspectivas do milho para a safra 2023/24, revelando números importantes para o setor. A projeção da área total cultivada aponta queda de 4,76% em relação à safra anterior, totalizando 21,21 milhões de hectares. Esta redução está directamente relacionada com a desvalorização dos preços dos cereais no mercado interno e externo, o que afecta a rentabilidade dos produtores e desencoraja o aumento da área plantada.</p>

<p>Vale destacar que as áreas de segunda safra, que representam 77,14% do total, também deverão sofrer redução de 4,78%. Quanto à produtividade, a Companhia estima uma média de 94,18 sacas por hectare, o que representa uma queda de 4,58% devido à previsão do fenômeno El Niño para a temporada. Com menor área plantada e queda na produtividade, a produção brasileira de milho está projetada em 119,84 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 9,12% em relação ao ciclo anterior.</p>

<p>Este cenário de redução da oferta já se reflete no mercado de milho. No dia seguinte à divulgação dos números da Conab, o <a class="wpil_keyword_link" href="https://jornal.camposoberano.com.br/cotacao-de-todos-os-estados-atualizados/destaques/" title="preço" data-wpil-keyword-link="linked">preço</a> do contrato novembro 2024 na Bolsa de Valores (B3) subiu 0,16% em relação ao dia anterior, fechando a R$ 57,18 por saca.</p>

<p>Em resumo, o cenário do agronegócio brasileiro na safra de milho 2023/24 é marcado por avanços nas atividades do campo, comercialização lenta e preços que variam consideravelmente entre as regiões.</p>

<p>Na análise anterior, <strong><em>“Ao considerar o custo, a produtividade média de 103,70 sacas por hectare e o <a class="wpil_keyword_link" href="https://jornal.camposoberano.com.br/cotacao-de-todos-os-estados-atualizados/destaques/" title="preço" data-wpil-keyword-link="linked">preço</a> de comercialização de R$ 32,52 por saca (dados de agosto de 2023), o EBITDA do produtor modal ficou alarmantemente em -27,92 sacas por hectare. A diferença em relação à safra 2022/23 é significativa, com queda de -75,12 sacas por hectare. É uma situação preocupante e desafiadora para o setor. É claro que são necessárias medidas drásticas para reverter este cenário. Uma das soluções é o aumento do preço de venda para R$ 37,52 por saca, aliado ao aumento da produtividade para 118,70 sacas por hectare”</em></strong>. Clique aqui para saber mais sobre esta análise. </p>

<figure class="wp-block-image size-large is-style-default"><img decoding="async" width="1024" height="683" src="https://agronews.tv.br/wp-content/uploads/2022/07/Milho-21-1024×683.jpg" alt="milho" class="wp-image-389585" srcset="https://agronews.tv.br/wp-content/uploads/2022/07/Milho-21-1024×683.jpg 1024w, https://agronews.tv.br/wp-content/uploads/2022/07/Milho-21-300×200.jpg 300w, https://agronews.tv.br/wp-content/uploads/2022/07/Milho-21-768×512.jpg 768w, https://agronews.tv.br/wp-content/uploads/2022/07/Milho-21-1536×1024.jpg 1536w, https://agronews.tv.br/wp-content/uploads/2022/07/Milho-21.jpg 2048w" sizes="(max-width: 1024px) 100vw, 1024px"/></figure>

<h2 class="wp-block-heading">Prorrogação do Prazo de Compensação da Reserva Legal</h2>

<h3 class="wp-block-heading">Novas oportunidades para os agricultores</h3>

<p>No quadro da Lei Ambiental desta semana, o <a target="_blank" href="https://paniziadvogados.com.br/" rel="noreferrer noopener">Dra. Alessandra Panizi</a> traz uma atualização importante para os agricultores que assinaram o <strong>Prazo de Compensação de Área de Reserva Legal</strong>. Esta é uma oportunidade significativa para quem tem déficit de área de reserva legal e busca cumprir suas obrigações ambientais. Portanto, fique atento, pois esta notícia poderá impactar positivamente o seu imóvel. <strong>Aperte o play no vídeo abaixo</strong> e confira a análise completa.</p>