Pular para o conteúdo

Novos recordes na safra de grãos!

Impactos das condições climáticas na safra paranaense de verão 2023/2024

Neste artigo, abordamos os impactos das condições climáticas na safra paranaense de verão 2023/2024, resultando em perdas significativas na produção de grãos no estado. Segundo dados do Departamento de Economia Rural (Deral) e da Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), a expectativa de colheita foi reduzida em 17% em relação à estimativa inicial, refletindo em uma diminuição de 21% na produção comparada à safra anterior.

Com foco na produção de soja, milho e feijão, analisamos os impactos das intempéries climáticas, como calor intenso e poucas chuvas, nas culturas, levando a uma redução significativa nas estimativas de produção. Além disso, abordamos as perspectivas para as safras e os efeitos sobre os preços dessas commodities no mercado.

Desafios enfrentados pelos agricultores

A quebra na safra de verão 2023/2024 no Paraná é atribuída principalmente às condições climáticas adversas enfrentadas pelos agricultores, como o calor intenso e a estiagem. Esses fatores impactaram diretamente a produtividade das lavouras, resultando em perdas significativas na produção de grãos.

Previsão de produção e perdas

Com base nos dados divulgados pelo Deral, as estimativas de produção de soja, milho e feijão foram revisadas para baixo devido aos efeitos do clima nas lavouras. A quebra na produção dessas culturas representa um desafio para os agricultores e pode ter consequências no abastecimento e nos preços dos alimentos no mercado.

———————————————————————————————-

Desenvolvimento

O Departamento de Economia Rural (Deral) e a Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab) divulgaram dados sobre as perdas na safra paranaense de verão 2023/2024 devido às condições climáticas desfavoráveis. De acordo com a Previsão Subjetiva de Safra (PSS), o Estado deve colher 21,12 milhões de toneladas de grãos, representando uma redução de 17% em relação às estimativas iniciais. A expectativa de produção de soja é de 18,23 milhões de toneladas, uma queda de 16,4% em relação à previsão original. Para o milho, estima-se uma produção de 2,59 milhões de toneladas, 12,6% abaixo do esperado inicialmente. Já o feijão deve render 167,2 mil toneladas, uma quebra de 23% em relação à estimativa inicial.

Soja

Até o momento, 52% dos 5,8 milhões de hectares de soja foram colhidos, com uma redução de 16,4% na produção em relação aos dados anteriores. O clima adverso, com calor intenso e estiagem, contribuíram para a queda na produção de soja.

Milho

O plantio da segunda safra de milho avançou, com 66% dos 2,4 milhões de hectares plantados. A produção deve ser 3% maior do que no ciclo anterior, totalizando cerca de 14,6 milhões de toneladas. A colheita da primeira safra de milho, por sua vez, atingiu 65% dos 296 mil hectares plantados, com uma produção de 2,59 milhões de toneladas, 12,6% abaixo da expectativa inicial.

Feijão

O plantio de feijão na segunda safra aumentou em 18% em relação à safra anterior devido aos bons preços. Estima-se uma produção de 691 mil toneladas em 347,7 mil hectares, com 97% das lavouras em boas condições. Se as condições climáticas colaborarem, esse volume pode ser 44% superior ao da safra anterior.

————————————————————————————————–

Conclusão: Safra desafiadora no Paraná em 2023/2024

A safra de verão 2023/2024 no Paraná enfrentou grandes desafios devido às condições climáticas adversas, resultando em uma redução significativa na produção de grãos. Com a quebra nas safras de soja, milho e feijão, os agricultores tiveram que lidar com perdas significativas, impactando também os preços desses produtos.

É fundamental que os agricultores e o setor agrícola como um todo estejam preparados para lidar com esses desafios e busquem estratégias para mitigar os impactos das condições climáticas extremas nas safras futuras. A análise detalhada dos dados e a tomada de decisões assertivas serão essenciais para a sustentabilidade e o sucesso da agricultura no Estado do Paraná.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Colheita da Safra Paranaense de Verão 2023/2024: Dados Atualizados e Perspectivas

O Departamento de Economia Rural (Deral) e a Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab) divulgaram recentemente dados atualizados sobre a safra paranaense de verão 2023/2024, destacando as perdas devido às condições climáticas desfavoráveis. As projeções apontam para uma colheita de 21,12 milhões de toneladas de grãos em uma área de 6,2 milhões de hectares, representando uma redução significativa em relação aos números iniciais.

Perguntas Frequentes sobre a Safra de Verão no Paraná

1. Por que houve uma redução na estimativa de colheita em relação aos dados anteriores?

A redução na estimativa de colheita se deve principalmente às condições climáticas adversas enfrentadas pelos agricultores, como o calor intenso, a falta de chuvas e a má distribuição das precipitações.

2. Qual é a projeção de produção para a soja nesta safra?

Estima-se que a produção de soja seja de 18,23 milhões de toneladas, o que representa uma redução significativa em relação à estimativa inicial, devido aos impactos do clima desfavorável.

3. Como está o andamento da colheita da soja no Paraná?

Até o momento, 52% dos 5,8 milhões de hectares de soja plantados já foram colhidos, com uma estimativa de produção de 18,2 milhões de toneladas, apontando uma perda de 3,6 milhões de toneladas até o momento.

4. E quanto à produção de milho no estado?

A primeira safra de milho deverá gerar 2,59 milhões de toneladas, uma queda de 12,6% em relação à expectativa inicial, devido às condições climáticas desfavoráveis. Já a segunda safra de milho tem previsão de uma produção de aproximadamente 14,6 milhões de toneladas.

5. Existe alguma previsão positiva para a safra de feijão?

Com um aumento de área plantada em relação à safra anterior, estima-se uma produção de 691 mil toneladas de feijão na primeira safra, representando um aumento significativo se as condições climáticas favoráveis se mantiverem.

Para mais informações detalhadas sobre a safra de grãos no Paraná e outros dados relevantes da agropecuária no estado, confira o Boletim de Conjuntura Agropecuária elaborado pelo Deral.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O Departamento de Economia Rural (Deral) e a Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), atualizaram os dados sobre as perdas na safra paranaense de verão 2023/2024 em decorrência do clima. Segundo a Previsão Subjetiva de Safra (PSS) divulgada nesta última quinta-feira (29), o Estado deve colher 21,12 milhões de toneladas de grãos em uma área de 6,2 milhões de hectares. No relatório de janeiro, estimava-se um volume de 22,1 milhões de toneladas.

A expectativa divulgada pelos técnicos corresponde a uma redução de 17% com relação às 25,5 milhões de toneladas esperadas no começo do ciclo e, se confirmada, representa um volume 21% menor comparativamente ao colhido na safra de verão 2022/2023, de 26,67 milhões de toneladas.

Segundo o chefe do Deral, Marcelo Garrido, a quebra se deve principalmente às condições climáticas enfrentadas pelos agricultores. “Tivemos calor intenso, poucas chuvas e mal distribuídas no Paraná, em especial na segunda quinzena de dezembro. É um ano bastante desafiador”, diz.

Para a soja, estima-se uma produção de 18,23 milhões de toneladas, 16,4% menor do que a estimativa inicial, de 21,8 milhões. A primeira safra de milho deve gerar 2,59 milhões de toneladas, 12,6% abaixo do esperado no começo do ciclo (2,9 milhões). O Feijão, deve render 167,2 mil toneladas na primeira safra, quebra de 23% sobre a estimativa inicial, de 216 mil toneladas. Segundo os técnicos do Deral, os preços também estão em queda nas três principais culturas neste período.

Soja

Foram colhidos 52% dos 5,8 milhões de hectares de soja plantados e o relatório do Deral estima a produção em 18,2 milhões de toneladas, uma redução em torno de um milhão de toneladas em relação aos dados de janeiro. A perda no campo, até este momento, é estimada em 3,6 milhões de toneladas, ou seja, 16,4% para esta safra.

“Inicialmente, em condições normais, era esperada uma produção de 21,8 milhões de toneladas. Contudo, o clima adverso, especialmente o calor intenso e a estiagem, reduziram a produção no campo”, explica o analista do Deral, Edmar Gervásio. Nesta semana, 61% das lavouras estão em boas condições, 32% em condições medianas e 7% em condições ruins.

Milho

O plantio do milho segunda safra avançou pelo Estado e, até esta semana, já foram plantados 66% dos 2,4 milhões de hectares previstos para esta safra. Essa área teve um leve aumento desde janeiro e, com isso, a produção pode ser 3% maior do que no ciclo 22/23, somando aproximadamente 14,6 milhões de toneladas. As lavouras já plantadas possuem 94% de condição boa e apenas 6% têm condição mediana.

Já a colheita da primeira safra de milho chegou a 65% dos 296 mil hectares plantados. “A produção atualizada é de 2,59 milhões de toneladas, 373 mil toneladas a menos do que a expectativa inicial, resultando numa perda no campo de 12,6%”, explica Edmar Gervásio.

Feijão

Segundo os técnicos do Deral, muitos produtores que tiveram problemas com a soja nesta safra optaram pelo plantio de feijão na segunda safra, também devido aos bons preços. Com isso, houve um aumento de área de 18% em relação à safra 2022/2023. Estima-se uma produção de 691 mil toneladas em 347,7 mil hectares. Se o clima colaborar, esse volume pode ser 44% superior ao da safra anterior, quando foram colhidas 480,5 mil toneladas. Cerca de 97% das lavouras estão em boas condições e 3% em condições médias.

BOLETIM DE CONJUNTURA AGROPECUÁRIA

Além de mais informações sobre a safra de grãos, o Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 23 a 29 de fevereiro elaborado pelo Deral, apresenta dados sobre o preço de pescados, um prato cujo consumo cresce no período da quaresma. A pesquisa de preços no varejo realizada pelo Deral apontou que o quilo do filé de tilápia estava sendo comercializado, no mês de fevereiro de 2024, por R$ 52,16, alta de 3% quando comparado ao mesmo período de 2023. Entretanto, quando comparado aos preços de janeiro de 2024, há uma queda de 4,5% no preço.

Também, há análises realizadas a respeito do preço da carne bovina e do custo médio de produção de suínos no Paraná, e ponderações sobre a exportação de mel em 2023. De acordo com dados fornecidos pelo Agrostat Brasil, durante o período de janeiro a dezembro de 2023, as exportações nacionais de mel “in natura” alcançaram 28.555 toneladas. Embora esse volume represente uma redução de 22,7% em comparação com o mesmo período de 2022, no qual foram exportadas 36.886 toneladas, o setor manteve sua presença marcante no cenário global.

No cenário estadual, o Paraná encerrou o ano de 2023 como o quarto maior exportador de mel natural, registrando uma receita cambial de US$ 7,284 milhões, um volume de 2.626 toneladas e um preço médio de US$ 2,77 por quilo. Em comparação com o ano anterior, houve uma diminuição no volume exportado (4.466 toneladas) e na receita (US$ 16,799 milhões), com um preço médio anterior de US$ 3,76 por quilo.

Click aqui para acessar o Boletim de Conjunta Agropecuária do estado do Paraná.

Verifique a Fonte Aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Patrocinadores