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Nova estimativa da safra 2022/23 é divulgada pela Secretaria de Agricultura do Paraná

Se confirmadas, as expectativas representam aumento de 37% no volume e redução de 1% na área plantada em relação ao ciclo 2021/2022, que encerrou com 34,1 milhões de toneladas. “Apesar de alguns desafios pontuais, o estado deve ter uma boa safra”, analisa o chefe do Deral, Marcelo Garrido.

A produção de soja está confirmada em 22,4 milhões de toneladas em uma área de 5,8 milhões de hectares. O volume é 80% superior ao produzido na safra 2021/2022, quando os paranaenses colheram 12,4 milhões de toneladas. A segunda safra de milho está estimada em quase 14 milhões de toneladas, volume 5% superior ao ciclo anterior, apesar da redução de 12% na área, que passou de 2,7 milhões de hectares em 21/22 para 2,4 milhões na safra atual.

Estima-se um volume de 496 mil toneladas de feijão na segunda safra, 13% inferior ao ciclo 21/22. A área caiu de 342,9 mil hectares na safra 21/22 para 288,6 mil hectares na safra atual.

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As expectativas são positivas para os cereais de inverno, com crescimento de 30% na produção de trigo, totalizando 4,6 milhões de toneladas. O cereal também teve aumento de área de 13% em relação ao ciclo anterior, passando de 1,2 milhão de hectares na safra anterior para 1,4 milhão de hectares.

De maneira geral, os preços das commodities reagiram na última semana. No caso do trigo e do milho, o aumento se deve ao ataque da Rússia aos portos ucranianos, já que os dois países são grandes produtores e a Rússia é a principal exportadora. No caso da soja, o aumento foi influenciado pela redução nas expectativas de produção nos Estados Unidos, segundo maior produtor mundial.

MILHO – A segunda safra de milho ocupa uma área de 2,4 milhões de hectares no Paraná, 12% a menos que a área plantada no ciclo 21/22. A colheita evoluiu lentamente nesta semana e chegou a 11% da área. Esse percentual disponibiliza 1,6 milhão de um volume previsto de 14 milhões de toneladas. A colheita está prevista para terminar em setembro.

Cerca de 30% das lavouras remanescentes ainda estão em fase de enchimento de grãos e as demais em maturação, sem grande exposição a riscos climáticos. Segundo o agrônomo do Deral, Carlos Hugo Godinho, os rendimentos obtidos inicialmente oscilaram muito. Em parte das lavouras, o desempenho ficou aquém do esperado, devido à cigarrinha e aos períodos de estiagem, principalmente no Sudoeste. “No entanto, outras safras surpreenderam positivamente, principalmente no Oeste do Estado”, explica. A definição da safra deve ocorrer a partir da intensificação dos trabalhos na região Norte.

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MILITAR – O Paraná bateu recorde na produção de soja este ano. Foram 22,4 milhões de toneladas, 80% a mais que as 12,4 milhões de toneladas obtidas na safra passada, afetadas pelo clima. A área foi 2% maior, com 5,8 milhões de hectares, contra 5,7 milhões no ciclo 21/22. Aproximadamente 58% do volume é vendido, abaixo da média do período.

FEIJÃO – A colheita da segunda safra de feijão no Paraná terminou esta semana. Com uma área de 288,6 mil hectares, a produção chegou a 496 mil toneladas. Segundo o Deral, a produtividade média alcançada foi de 1.719 kg por hectare, representando cerca de 13% a menos que a estimativa inicial, que era de 1.979 kg por hectare.

A cultura enfrentou alguns problemas relacionados ao clima na segunda safra, com excesso de chuvas no início do plantio e seca durante o mês de maio. Durante a safra, foram registradas chuvas frequentes, principalmente na região Sudoeste. “Os produtores afirmam que tudo isso afetou a qualidade do produto colhido”, explica o economista do Deral, Methodio Groxko.

Na última semana, os produtores receberam, em média, R$ 190,00 a saca de 60 kg de feijão colorido, com aumento de 1,4% em relação ao período anterior. O tipo preto foi negociado a R$ 210,00 a saca de 60 kg, com queda de 3,2% em relação à semana anterior.

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TRIGO – O plantio do trigo foi concluído nesta semana e o cereal deve ser colhido com mais intensidade a partir de setembro, com os trabalhos se estendendo até dezembro. Segundo Deral, o potencial de produção da safra é de 4,6 milhões de toneladas. Apenas 3% das colheitas estão amadurecendo. Até agora, o clima ajudou e 94% das lavouras estão em boas condições de desenvolvimento. “A ausência de geadas fortes até agora é uma situação comemorada pelos agricultores, assim como a regularidade das chuvas para a maioria das lavouras”, diz o agrônomo Carlos Hugo Godinho.

CEVADA – A cevada teve uma reavaliação de área que, até o mês passado, apresentava queda na comparação com a safra 21/22. No relatório de julho, o Departamento aponta estabilização, com 84,9 mil hectares destinados à cultura. A produção está estimada em 387,8 mil toneladas, 16% a mais que a colhida no ciclo 21/22.

MANDIOCA – Estima-se a produção de 3,3 milhões de toneladas de mandioca em uma área de 135,5 mil hectares. Com um aumento de área de 7%, explicado pelos bons preços do ano passado, a produção é 11% superior à registrada na safra 21/22. Cerca de 58% do produto já foi colhido e até o momento as condições climáticas são favoráveis. Houve também redução de preços, devido à expansão da oferta. Hoje, a tonelada é comercializada por aproximadamente R$ 750,00, valor 13% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado. Ainda assim, os preços remuneram bem os produtores, segundo o economista Metódio Groxko.

VEGETAIS – As estimativas para a batata segunda safra não apresentam mudanças significativas em relação ao ciclo 21/22, com redução de 2% na área e aumento de 3% na produção. Até esta semana, cerca de 88% da área estimada de 11 mil hectares havia sido colhida, e, ao final da safra, deve gerar um volume de 326,6 mil toneladas.

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A área destinada ao cultivo da cebola no ciclo 23/24 reduziu 14% em relação ao ciclo 22/23 e está estimada em 2.800 hectares. Cerca de 92% da área está plantada e será colhida no segundo semestre, segundo o agrônomo Paulo Andrade, do Deral. A produção deve ser 8% menor, somando 99,3 mil toneladas.

Apesar de reduções pontuais na produção de tomate na região dos Campos Gerais, a safra está progredindo bem. Aproximadamente 72% da área estimada de 1.600 hectares já foram colhidos. Essa área é 5% menor que a cultivada na safra anterior. A produção, estimada em 93,6 mil toneladas, é 14% menor.

BOLETIM – O Departamento de Economia Rural (Deral) também divulgou nesta quinta-feira o Boletim de Situação Agrícola Para a semana de 21 a 27 de julho. Nesta edição, além das informações sobre os grãos da safra, os técnicos analisam a cultura da lavanda, fungicultura, bovinocultura de corte, aves e ovos.

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Jornal do campo
Previsões para a safra agrícola no Paraná são positivas

O estado do Paraná está apresentando perspectivas positivas para a safra agrícola do ciclo 2022/2023. De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), espera-se um aumento de 37% no volume de produção em relação à safra anterior, alcançando um total de 34,1 milhões de toneladas. Apesar da redução de 1% na área plantada, o estado projeta uma boa colheita.

A produção de soja é uma das grandes apostas para esta safra, com uma expectativa de 22,4 milhões de toneladas em uma área de 5,8 milhões de hectares. Esse número representa um aumento significativo de 80% em relação à safra anterior, que foi afetada pelo clima. Além disso, a segunda safra de milho está estimada em quase 14 milhões de toneladas, com um crescimento de 5% no volume, apesar da redução de 12% na área plantada.

No entanto, a segunda safra de feijão apresenta uma redução de 13% no volume de produção, com estimativa de 496 mil toneladas. A área também diminuiu em 16%, passando de 342,9 mil hectares na safra anterior para 288,6 mil hectares na safra atual. Por outro lado, os cereais de inverno, como o trigo, estão com expectativas positivas, com um crescimento de 30% na produção, totalizando 4,6 milhões de toneladas.

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Os preços das commodities também estão reagindo no mercado, com um aumento nos valores do trigo e do milho devido ao ataque da Rússia aos portos ucranianos. Já a soja teve seu valor influenciado pela redução na expectativa de produção nos Estados Unidos.

Em conclusão, as perspectivas para a safra agrícola no Paraná são bastante favoráveis, com previsões de aumento significativo na produção de soja e milho, além de um crescimento na produção de trigo. No entanto, o feijão apresenta uma redução na produção. É importante acompanhar o mercado e as condições climáticas para obter melhores resultados na colheita.

Perguntas e Respostas Frequentes:

1. Quais são as expectativas para a safra agrícola no Paraná?
As expectativas são de aumento de 37% no volume de produção em relação à safra anterior.

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2. Qual a produção estimada de soja para esta safra?
Estima-se uma produção de 22,4 milhões de toneladas de soja.

3. Qual o motivo para os preços do trigo e do milho terem aumentado?
O aumento nos preços se deve ao ataque da Rússia aos portos ucranianos, países que são grandes produtores e exportadores.

4. Por que a produção de feijão apresentou uma redução?
A produção de feijão teve uma redução devido a problemas relacionados ao clima, como excesso de chuvas no início do plantio e períodos de seca.

5. Quais são as perspectivas para os cereais de inverno, como o trigo?
As perspectivas são positivas, com um crescimento de 30% na produção de trigo em relação à safra anterior.

Fonte: Portal do Agronegócio
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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