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Na entressafra, produtores podem prevenir cigarrinhas do milho

Na entressafra produtores podem prevenir cigarrinhas do milho

#souagro| Cigarrinha do milho, esse é o assunto que não sai da cabeça dos produtores de grãos. Essa praga é cada vez mais incidente nas lavouras e a cada safra o medo aumenta pelos prejuízos que causa na produção.

Com o início do plantio da soja, é importante que os produtores fiquem atentos ao que pode ser feito na entressafra para ao menos tentar reduzir a chegada de cigarrinhas no milho. Para ajudar os agricultores, conversamos com o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo, Ivênio Rubens de Oliveira.

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“Em termos de controle dessa cigarrinha. Temos algumas dificuldades a serem destacadas. Como acontece com qualquer inseto vetor, é muito difícil estabelecer um nível de controle, então não tenho essa ferramenta que me permite fazer um nível de controle e decidir quando vou começar. Um controle de cigarrinha quase funciona com a presença e ausência do inseto. Se eu tiver a presença do inseto, corro risco de nanismo, então eu iria com o controle e isso reforça minha necessidade de mais medidas preventivas. Quais são essas medidas preventivas? Primeiro, a cigarrinha precisa do milho para completar seu ciclo reprodutivo. Então, eu preciso ter cuidado para não deixar milho na área e isso significa eliminar todo o milho tiguera, aquele milho espontâneo que cresce. Uma colheita bem feita para que não haja brotação ou germinação do milho nos períodos de entressafra. Então, todas as formas que tenho disponíveis para não deixar a planta de milho no campo na entressafra seriam muito bem-vindas”, detalha o pesquisador.

Além das medidas citadas pelos pesquisados, há também o trabalho das empresas para cultivares mais tolerantes ao ataque da cigarrinha.
“Outra medida preventiva está na parte genética, na escolha das cultivares. Hoje, todas as empresas têm a possibilidade de posicionar suas cultivares de forma a estabelecer aquelas mais tolerantes ao ataque. Não ao ataque da cigarrinha, mas à ocorrência de nanismo, que é a doença que ela transmite. Então, procure aqueles calos que são conhecidos por serem tolerantes ao nanismo, o vermelho pálido. Dessa forma, antes eu estaria ajudando a controlar a ocorrência de doenças no campo”, diz Ivênio.

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Mas a pergunta que o produtor sempre faz é: e se nenhum desses métodos funcionar? Pois bem, Ivênio também dá alguns detalhes e explica que o produtor precisa ficar sempre alerta para tentar ao máximo tomar os cuidados necessários.

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“Desde que eu tenha adotado essas medidas preventivas iniciais, ainda tenho problemas porque é uma cigarrinha, hoje é endêmica. Portanto, existe a possibilidade de estar presente em todas as culturas e ser significativo. Eu posso fazer uso de alguns controles. O primeiro é o tratamento de sementes, que, embora cada vez mais consideremos que o tempo é reduzido, hoje, em tom de cigarrinha, dizemos dez dias, em média, que há esse período residual de tratamento de sementes sob a ocorrência da praga. Então, temos que estar preparados para uma segunda medida preventiva, se a cigarrinha prevalecer no campo, eu posso usar a pulverização. Neste caso de sprays, tenho produtos químicos e biológicos registrados. O problema nessa parte é que muitos produtores em muitas áreas, muitas regiões do Brasil, acabam colocando um excesso de pulverização na lavoura. Temos novidades, às vezes até mais de dez sprays, e isso não é bom. Então, chamamos a atenção aqui para o posicionamento. O momento certo para começar com essa questão do produto, principalmente se eu optar por usar um produto orgânico mais sustentável, tenho que estar lá no início do plantio. Mesmo V4 seria um limite muito bom para eu entrar com esses sprays e estabelecer esse controle. Eu tenho que antecipar o problema”

A pesquisa está focada em trazer cada vez melhores resultados aos produtores para tentar reduzir a incidência de cigarrinhas e, consequentemente, a destruição da produção.

“Na nossa pesquisa, no nosso trabalho, um grande número de sprays, principalmente com produtos químicos, não surtiu efeito. Observamos um efeito significativo até a terceira pulverização, após a quarta pulverização, não há mais um efeito que compensasse tanto a entrada deste tratamento. Dependendo do produto, é caro e o produtor pode aumentar seu custo de produção em função desse maior número de pulverizações. Estamos agora trabalhando em uma possibilidade de melhorar o diagnóstico. O ideal seria se tivéssemos uma ferramenta que nos permitisse pegar uma cigarrinha e saber se ela está contaminada ou não, porque se eu tivesse isso, poderia entrar no controle na hora certa e eliminar a cigarrinha no momento em que foi mais problemático. Então estamos caminhando nessa direção, continuamos trabalhando também na questão do posicionamento da pulverização para encontrar o momento cada vez mais ideal para que esse controle seja estabelecido. E as empresas, ao mesmo tempo, têm trabalhado muito nessa parte da genética para trazer cultivares cada vez mais tolerantes ao atrofiamento e esperamos que todo esse esforço conjunto traga resultados muito positivos para os produtores, que é o nosso objetivo”, disse. conclui. Ivenius.

PROBLEMAS DO CIGARRO PARA MILHO

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Você nanismo de milho são causadas por bactérias pertencentes à classe de molicutes, que são transmitidos pela cigarrinha do milho. O espiroplasma causa uma acrobacia pálida, enquanto o fitoplasma causa a acrobacia vermelha. As doenças são vasculares e sistêmicas: a molicutes concentram-se no floema da planta, estrutura responsável pela circulação da seiva elaborada (composta de nutrientes), obstruindo-a e causando distúrbios fisiológicos, nutricionais e bioquímicos nas plantas de milho.

Os sintomas da doença são mais graves na fase de produção, polinização e formação de grãos, quando o metabolismo da planta se intensifica. O momento exato de ocorrência dependerá do momento em que a planta foi infectada, da cultivar de milho utilizada e das condições ambientais (nos períodos mais quentes, o metabolismo da planta é mais intenso).

(Débora Damasceno/Sou Agro)

(Foto: CNA)



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