Empoderamento feminino no agronegócio: desafios e oportunidades
Atualmente, o cenário do agronegócio vem passando por diversas transformações, e uma delas é o crescente protagonismo das mulheres no setor. É cada vez mais comum vermos mulheres ocupando espaços e conquistando seu lugar nesse ambiente tradicionalmente dominado por homens.
Nesse contexto, surge a necessidade de discutirmos os desafios enfrentados por essas mulheres, bem como as oportunidades que estão surgindo para que elas possam se destacar e prosperar no agronegócio. Como as mulheres têm se capacitado e garantido seu espaço nesse universo?
Neste artigo, vamos explorar o tema do empoderamento feminino no agronegócio, analisando os obstáculos enfrentados por mulheres, as iniciativas de capacitação e as histórias inspiradoras de mulheres que estão se destacando no setor. Vamos mergulhar nesse universo e entender como as mulheres estão conquistando seu espaço e abrindo caminho para novas gerações de profissionais.
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Valorização da Educação Feminina
A presidente da Embrapa destaca a importância da educação para mulheres, enfatizando que a busca por capacitação tem aumentado significativamente. Ela ressalta que a educação é um diferencial para todos, independente do gênero, e pode abrir portas para mais oportunidades de carreira, seja no mundo corporativo, na propriedade rural ou na agroindústria.
O Papel da Mulher na Agência
Dentro da Embrapa, cerca de 30% da equipe é formada por pesquisadoras, e na gestão, esse número chega a 25%, com tendência de crescimento. A presidente ressalta que as mulheres estão se preparando cada vez mais, e enfatiza a importância da representatividade feminina em cargos de liderança. Ela destaca que as mulheres têm habilidades e competências necessárias para ocupar posições estratégicas.
Empoderamento e Representatividade
Superar desafios como a necessidade de mostrar mais serviço que os homens para obter reconhecimento e a autocobrança excessiva são obstáculos enfrentados pelas mulheres. A presidente ressalta a importância de abrir oportunidades e incentivar a representatividade feminina, destacando a importância de mulheres apoiarem e motivarem umas às outras. Ela destaca a satisfação de ocupar o cargo de presidente da Embrapa e espera que mais mulheres possam seguir seu exemplo.
Influenciadoras no Agronegócio
Michele Guizini, engenheira agrônoma e influenciadora digital, é uma exemplo de mulher no agronegócio que conquistou reconhecimento. Com uma boa aceitação tanto do público feminino quanto masculino, ela destaca o crescimento da busca por profissionalização por parte das mulheres no setor agrícola. Michele também destaca a importância de repassar informações independentemente do gênero, e de empresas do setor buscarem se aproximar das mulheres, como a New Holland, que criou uma campanha voltada para o público feminino.
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Conclusão: Mulheres marcando presença no agronegócio
Com o aumento da busca por capacitação feminina, a presidente da Embrapa destaca a importância da educação como diferencial para galgar mais oportunidades na carreira. O papel da representatividade e da abertura de oportunidades são fundamentais para superar as dificuldades enfrentadas por mulheres no setor. Além disso, influenciadoras como Michele Guizini estão conquistando seu espaço e ampliando a presença feminina no agronegócio. A diversidade de vozes e perspectivas contribui para o crescimento e desenvolvimento do setor, mostrando que as mulheres estão cada vez mais se profissionalizando e se destacando no campo.
Portanto, é fundamental incentivar e apoiar a presença de mais mulheres atuando no agronegócio, valorizando suas contribuições e promovendo a igualdade de oportunidades para todos os profissionais do setor. Juntas, mulheres e homens podem construir um futuro mais inclusivo e sustentável para o agronegócio brasileiro.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
As Mulheres no Agronegócio
O papel das mulheres no agronegócio tem ganhado destaque nos últimos anos, com cada vez mais mulheres buscando capacitação e oportunidades na área. A presidente da Embrapa destaca a importância da educação e do reconhecimento do trabalho feminino para o crescimento da representatividade no setor.
Por que a capacitação feminina no agronegócio é importante?
A capacitação feminina no agronegócio é essencial para garantir igualdade de oportunidades e reconhecimento do trabalho das mulheres, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento do setor.
Qual é a porcentagem de mulheres na agricultura?
Atualmente, cerca de 30% da equipe da Embrapa é formada por pesquisadoras, com aproximadamente 25% de mulheres na gestão. Esses números têm aumentado ao longo dos anos, refletindo o avanço da presença feminina no agronegócio.
Quais são os desafios enfrentados pelas mulheres no setor?
Algumas das principais dificuldades enfrentadas pelas mulheres no agronegócio incluem a necessidade de mostrar mais serviço que os homens para obter o mesmo reconhecimento, e o nível de autocobrança excessivo. No entanto, esses obstáculos podem ser superados com oportunidades e representatividade.
Como as mulheres influenciam no agronegócio?
Mulheres influenciadoras, como a engenheira agrônoma e comunicadora Michele Guizini, são essenciais para disseminar informações e promover a profissionalização feminina no setor. A influência das mulheres é fundamental para a diversidade e o crescimento do agronegócio.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Esse movimento se reflete, segundo a presidente, no aumento da busca por capacitação feminina. “Educação é um diferencial para todos nós, homem ou mulher, e faz com que a gente possa galgar mais oportunidades na nossa carreira, seja no mundo corporativo, na propriedade rural ou em uma empresa da agroindústria. E vejo que isso hoje aumentou muito”, diz a líder da Embrapa.
Massruhá afirma que dentro da agência cerca de 30% da equipe é formada por pesquisadoras. “Na gestão, temos mais ou menos 25% de mulheres, e isso tem aumentado. Quando eu comecei, na gestão eram 5% a 6%. As mulheres hoje se preparam, então têm condição como qualquer outro e a gente pode estar onde quiser, literalmente”, diz a presidente.
Ter que mostrar “mais serviço” que os homens para obter o mesmo cargo e mater um nível de autocobrança excessivo são, para Massruhá, uma das grandes dificuldades, mas que podem ser superadas com abertura de oportunidades e representatividade. “Mulheres têm que puxar outras mulheres. Incentivá-las, para visualizar. E, pra mim, é um orgulho muito grande ser presidente da Embrapa, que é uma empresa referência em agricultura tropical. Eu fiz toda minha carreira, estou ali pelo reconhecimento da minha trajetória na empresa, isso me dá um orgulho muito grande e espero que outras colegas também venham somar para sermos ainda mais mulheres atuando no agro”, diz.
Influencers agro
A engenheira agrônoma e comunicadora Michele Guizini tem 225 mil seguidores no Instagram e é uma das influencers embaixadoras da Agrishow 2024. De família de pecuaristas do Mato Grosso, ela cria conteúdos sobre o dia a dia no campo há 11 anos e diz que, apesar de 58% de seu público digital ser de mulheres, tem uma boa aceitação do público masculino. “As mulheres estão cada dia mais buscando se profissionalizar e conquistando seu espaço no setor. [Além disso] a informação precisa ser repassada e isso não depende de gênero. Tenho muitos amigos homens, produtores rurais que me acompanham e apreciam meu trabalho”, conta a influencer. Guizini faz propaganda de empresas do setor do agronegócio que querem se aproximar das mulheres, como a fabricante de máquinas e equipamentos New Holland, que criou uma campanha com o mote “É tempo de mulher”.
Serviço: A programação completa do “Agrishow para Elas” está disponível no link https://www.agrishow.com.br. No mesmo endereço, é possível encontrar os endereços das redes sociais de sete mulheres influencers digitais que falam sobre o agronegócio e foram escolhidas como embaixadoras desta edição da feira.
