MT terá recorde, e saldo é próximo de 100 milhões de toneladas, diz Conab

MT terá recorde, e saldo é próximo de 100 milhões de toneladas, diz Conab

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Mais do que um novo recorde, a produção agrícola mato-grossense poderá registrar um feito histórico na safra 2022/23: aproximar-se de 100 milhões de toneladas.

Tão inédito quanto o volume, cabe observar que esse saldo positivo se deve em grande parte ao milho segunda safra.

A safra está se consolidando e deve liderar o resultado da atual safra ao confirmar mais milho do que soja no Estado.

A nova estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada nesta semana, revela que Mato Grosso, maior produtor nacional de grãos há doze safras consecutivas, deve colher 97,47 milhões de toneladas neste ciclo, volume que, se confirmado, aplicará crescimento de 12,7% sobre o recorde da safra anterior, quando foram produzidos 86,48 milhões.

De uma safra para a outra. há um acréscimo de quase 11 milhões de toneladas

Ainda em números inéditos, a oferta projetada para Mato Grosso supera a média de 28% a 29% do total nacional.

Se tudo se confirmar pelas projeções da Companhia, só a safra mato-grossense representará quase 31% de tudo que o país deve contabilizar na safra 2022/23.

A estimativa é que o Brasil ofereça 315,8 milhões de t.

As três maiores lavouras do Mato Grosso têm projeção de aumento em relação à safra 2021/22 e o destaque continua com o milho segunda safra, ou safrinha, cuja estimativa é somar um recorde de 47,54 milhões e assim superar a oferta local de soja.

Com a safra da oleaginosa já consolidada no Estado, a Conab registra produção de 45,60 milhões de toneladas, o que, apesar de ser recorde, não foi suficiente para superar o cereal.

“Mato Grosso, principal estado produtor, registra novo recorde na safra de oleaginosas, com produção estimada em 45,6 milhões de toneladas. A Bahia também se destaca com a maior produtividade do país com 4.020 kg/ha. Em ambos os casos, o resultado é reflexo do bom pacote tecnológico e das condições climáticas favoráveis ​​neste ciclo”, enfatiza o gerente de Acompanhamento de Safra da Conab, Fabiano Vasconcellos.

Segundo dados do Estado, a produção de algodão em pluma cresce 18,8%, passando de 1,76 milhão de toneladas para 2,09 milhões de toneladas.

A soja, cuja área plantada aumentou 13,6%, ultrapassando 12 milhões de hectares – uma área inédita – aumentou a oferta em 9,9%, passando de 41,49 milhões de toneladas para 45,60 milhões de toneladas.

O milho, com aumento anual de 15,7% na oferta, deve encerrar o ciclo com 47,54 milhões de toneladas ante 41,10 milhões de toneladas. Em relação à área plantada, a expansão foi de 13,6%, passando de 6,48 milhões de hectares para 7,36 milhões de hectares, também um recorde inédito.

NACIONAL

Os produtores brasileiros devem colher 315,8 milhões de toneladas na safra de grãos 2022/2023, apontando para um novo recorde de produção, com crescimento de 15,8%, o que representa um volume 43,2 milhões de toneladas superior ao estimado no ano anterior. ciclo anterior, como revelou o 9º Levantamento da Safra de Grãos.

Segundo o documento, a área destinada ao plantio apresenta crescimento de 4,8% em relação ao ciclo 2021/22, sendo estimada em 78,1 milhões de hectares.

“Essa estimativa marca um recorde na produção de grãos em nosso país, reafirmando a agropecuária como setor fundamental para o desenvolvimento brasileiro”, destaca o presidente da Conab, Edegar Pretto. “Vamos manter e aprimorar o trabalho de inteligência da Conab, com foco na agricultura brasileira”, acrescentou.

A soja se destaca com o maior crescimento neste ciclo. Com a colheita praticamente encerrada, atingindo 99,9% da área semeada, a estimativa é de um volume de 155,7 milhões de toneladas.

O resultado é 24% superior à produção da safra passada, ou seja, cerca de 30,2 milhões de toneladas a mais colhidas.

Para o milho, a projeção também é de novo recorde com produção estimada de 125,7 milhões de toneladas, somando as três safras do cereal ao longo do ciclo, fica 11,1% acima do volume produzido em 2021/22, que representa 12,6 milhões de toneladas. Na primeira safra do grão, a colheita está quase encerrada com uma produção de 27,1 milhões de toneladas. Já para a segunda safra, na fase inicial da colheita, estima-se uma produção de 96,3 milhões de toneladas.

“As condições climáticas têm sido favoráveis ​​para o desenvolvimento da cultura até agora”, pondera Vasconcellos.

Outra importante safra de 2ª safra, o algodão tem uma colheita estimada de 2,98 milhões de toneladas somente de pluma.

As lavouras apresentam bom desenvolvimento, predominando as fases de formação e maturação da maçã, com colheita já iniciada em áreas da Bahia e Mato Grosso do Sul.

Para o arroz, a expectativa é de que sejam colhidas cerca de 10 milhões de toneladas na safra 2022/23.

Já para o feijão, espera-se uma produção em torno de 3 milhões de toneladas, somando as três safras da leguminosa.



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