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Minimize os impactos: veja a relação entre as coisas

Benefícios de uma Alimentação Saudável

Adote hábitos saudáveis

A adoção de hábitos alimentares saudáveis ​​é fundamental para manter a saúde e prevenir doenças. Uma dieta equilibrada, rica em frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras, fornece os nutrientes necessários para o bom funcionamento do corpo. Além disso, a alimentação saudável ajuda a manter o peso sob controle, reduzindo o risco de obesidade e suas complicações.

Invista em sua qualidade de vida

Ao investir em uma alimentação saudável, você estará investindo em sua qualidade de vida. Uma dieta balanceada melhora a disposição, aumenta a energia e ajuda a manter a mente saudável. Além disso, uma alimentação adequada fortalece o sistema imunológico, reduzindo a incidência de doenças e infecções.

Desfrute dos benefícios a longo prazo

Ao adotar hábitos alimentares saudáveis, os benefícios são percebidos a longo prazo. Reduzir o consumo de alimentos processados ​​e ricos em gordura saturada pode diminuir o risco de doenças cardíacas, diabetes e alguns tipos de câncer. A longo prazo, uma alimentação saudável pode contribuir para uma vida mais longa e com melhor qualidade.

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Ao fazer escolhas alimentares saudáveis, você estará investindo em sua saúde a longo prazo. Priorize alimentos naturais e nutritivos para obter todos os benefícios de uma alimentação equilibrada.

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Experimente novos sabores e alimentos

Experimentar novos alimentos e receitas saudáveis pode tornar a jornada para uma alimentação equilibrada mais interessante e prazerosa. Procure incluir uma variedade de alimentos em suas refeições para garantir a ingestão de todos os nutrientes necessários.

Agora que você está ciente dos benefícios de uma alimentação saudável, não espere mais para fazer escolhas conscientes em relação à sua dieta. Siga as dicas e aproveite os resultados positivos em sua saúde e bem-estar.

A produção de leite é uma atividade de extrema importância para o setor agropecuário, porém, enfrenta crescentes desafios climáticos que afetam significativamente o bem-estar das vacas, a qualidade e volume de leite produzido.

Com o aumento da produção, os animais se tornam mais sensíveis ao estresse calórico, levando a mudanças comportamentais e redução da eficiência reprodutiva. Além disso, o estresse térmico durante os períodos mais quentes resulta em diminuição da produção de leite e alterações na composição do produto final, acarretando perdas econômicas para os produtores. 

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Para mitigar esses efeitos negativos, torna-se essencial adotar estratégias adequadas visando o bem-estar animal e a sustentabilidade da atividade leiteira.

Nesse texto discutiremos os principais desafios enfrentados em relação ao bem-estar, reprodução e na qualidade do leite, ocasionados pelas variações climáticas, enfatizando os efeitos deletérios que o estresse térmico causa aos animais e aos resultados futuros e também trazendo estratégias que contribuem para minimizar tais impactos. 

 

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Desafios no bem-estar

À medida que o nível da produção de leite aumenta, também aumenta a sensibilidade e vulnerabilidade ao estresse calórico, a zona termoneutra de uma vaca especializada varia de -5º a 25ºC. Isso é devido à alta atividade metabólica para a produção de leite, portanto, manter o equilíbrio térmico sob altas temperaturas é ainda mais difícil para esses animais.

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Na tentativa de regular a temperatura corporal, as vacas têm mudanças comportamentais, permanecem mais tempo em estação, aumentando a superfície de contato com o ambiente para trocas de calor. Além disso, existem observações comportamentais que nos auxilia a identificar facilmente o conforto térmico dos animais, e dentre esses sinais, podemos citar: 

  • Diminuição do consumo de matéria seca. 
  • Aumentam o consumo de água. 
  • Animal ofegante, com aumento da transpiração e salivação. 
  • Aumento da frequência respiratória e cardíaca.

Vaca leiteira em estresse térmico pelo calor

Vaca leiteira em estresse térmico pelo calor. Note: boca aberta, língua para fora e aumento de salivação. Fonte: Acervo Rehagro.

Tais parâmetros auxiliam a reconhecer mais facilmente o conforto térmico das vacas, por serem facilmente identificáveis. Para animais a pasto, essa mudança de comportamento é ainda mais visível, devido à procura de sombra nos períodos mais quentes do dia, reduzindo o tempo de pastejo.

Essa mudança de comportamento aumenta o gasto energético e, com o menor consumo de alimento, a disponibilidade de energia é menor, consequentemente, diminuindo a produção de leite. 

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Passar mais tempo em estação também corrobora para diminuição da produção, pois vacas deitadas possuem uma maior circulação de sangue na glândula mamária, sendo que para a produção de 1 litro de leite é necessário a circulação de cerca de 500 litros de sangue na glândula mamária. 

Além disso, problemas de saúde são mais frequentes nesse momento desafiador que a vaca passa, como problemas de casco, devido ao tempo excessivo em estação, acidose, devido ao consumo desbalanceado da dieta, entre outros.

Dito isso, alguns outros fatores podem potencializar o estresse por calor. A disponibilidade de água é um exemplo, como dito anteriormente, vacas em estresse térmico bebem mais água, assim, precisam de um espaço de bebedouro adequado para a quantidade de animais e fornecimento de água de qualidade

Outro ponto importante é a divisão de lotes, lotes superlotados, além de dificultar a troca de calor desses animais com o ambiente, também prejudica o acesso à água e alimento dos animais mais submissos. 

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Além de elevadas temperaturas, temos também outras variações climáticas que afetam o bem-estar dos animais, como a umidade, a qual estando elevada pode potencializar o estresse térmico por dificultar o resfriamento natural dos animais.

Da mesma forma, temos a questão da precipitação, onde em períodos de chuvas excessivas o ambiente se torna mais úmido e com maior probabilidade da formação de lama, o que pode ser desconfortável para a vaca, seja por dificultar o acesso ao alimento e água ou para possibilitar o descanso, além de predispor a problemas de saúde e impactar na produção de leite. 

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Desafios na reprodução

Grande parte das fazendas leiteiras do Brasil sofrem com a reprodução em épocas mais quentes, principalmente aquelas com animais mais especializados, como o gado holandês, que são mais sensíveis ao calor. 

Na questão hormonal, estudos relatam uma baixa concentração plasmática de estradiol em vacas submetidas ao estresse térmico. Esta falta de estradiol prejudica a síntese de GnRH pelo eixo Hipotálamo-hipofisário, consequentemente a síntese de LH e FSH é prejudicada. 

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Essa desregulação hormonal faz com que as vacas tenham uma manifestação e duração do cio menores, com uma menor taxa de ovulação e qualidade folicular.

Além do desequilíbrio hormonal, em vacas submetidas ao estresse térmico, há uma redução no fluxo sanguíneo uterino, diminuindo a troca de calor e consequentemente aumentando a temperatura do meio uterino. Essas mudanças inibem o desenvolvimento embrionário e impedem o sucesso de inseminações, além de aumentar a taxa de perda embrionária.

É importante lembrar da importância de estarmos atentos e conhecer os impactos que o estresse térmico em multíparas estão no período seco ou em nulíparas gestantes pode causar no desenvolvimento da bezerra ainda em gestação. 

Os estudos já demonstram que bezerros que se desenvolvem em útero de mães sob estresse térmico sofrem por efeitos negativos na saúde, desempenho na produção e reprodução desse animal no futuro, e dentre eles podemos citar:

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  • Estresse térmico no período seco acarretou menor tempo de gestação (entre 4 a 5 dias). 
  • Bezerro com menor peso ao nascer e menor peso na desmama
  • Bezerros com metabolismo energético alterado em relação com bezerros nascidos de mães resfriadas. 
  • Devido à alteração no metabolismo energético, bezerros oriundos de estresse térmico, apresentaram menor estatura e uma maior deposição de gordura. 
  • Bezerros desviam energia para tecidos periféricos para maior acúmulo de gordura. 
  • Bezerros apresentam uma redução nas proteínas plasmáticas circulantes quando sofrem estresse térmico nos primeiros 28 dias de vida, sendo evidenciada pela menor eficiência de absorção de IgG do colostro
  • Baixa taxa de proliferação de linfócitos e monócitos, conferindo uma resposta imune deprimida. 
  • Novilhas que sofreram estresse térmico in útero sofrem desvantagens desde a concepção até a lactação, necessitando de um número maior de serviços até a prenhez. 
  • Novilhas nascidas de vacas que sofreram estresse térmico produziram menos leite na primeira lactação, ou seja, elas parecem nascer “programadas a ter menor produção de leite em toda sua vida. 

Além disso, estudos mais recentes apontaram evidências de que esse problema não afeta apenas as filhas de vacas que sofreram estresse térmico, mas também as netas. O que demonstra que mesmo havendo o resfriando e promoção de conforto térmico dos animais que sofreram estresse térmico in útero, possa haver impactos ainda nas próximas gerações.

Ilustraçã dos efeitos do estresse térmico no pré-parto na produtividade das vacas, suas filhas e netasIlustraçã dos efeitos do estresse térmico no pré-parto na produtividade das vacas, suas filhas e netas

Figura demonstrando os efeitos do estresse térmico no pré-parto na produtividade das vacas, suas filhas e netas. Fonte: Adaptado de Oullet et al., 2020

Já nas vacas pós-parto pode-se observar um aumento de doenças puerperais, como retenção de placenta, metrite e cetose, e anestro no verão. 

Isso ocorre devido ao prolongado período de balanço energético negativo (BEN), período que se caracteriza pela deficiência do aporte energético, devido ao grande gasto energético e reduzido consumo de alimento para suprir essa demanda.

Esse fato somado com a diminuição do consumo de alimento que já é causado pelo estresse térmico, além de aumentar as chances de doenças pós-parto, diminuem o pico de lactação dessas vacas, prejudicando toda aquela lactação.  

Desafios na qualidade do leite

No verão a produção/vaca/dia tende a diminuir significativamente, isso se dá pelo desvio energético para a regulação térmica na qual falamos anteriormente. Entretanto, não apenas o volume produzido é alterado pelo estresse térmico, temos, também, alterações na composição do leite, como diminuição da porcentagem de gordura e proteína. 

A diminuição da gordura do leite se deve pelas mudanças significativas nos perfis de triacilglicerídeos (TAG) e lipídeos polares.

Já com relação à proteína, vacas com estresse térmico sofrem redução no teor de proteína no leite, devido ao catabolismo muscular ser maior, ocasionando maior concentração de nitrogênio ureico, disponibilizando maior distribuição de nitrogênio proteico para a ureia e causando uma diminuição da capacidade da síntese proteica das células da glândula mamária, reduzindo o teor de caseína.

Essa queda dos sólidos do leite, juntamente com diminuição da produção, leva grandes perda econômicas para uma fazenda. 

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Estratégias para redução dos efeitos negativos das alterações climáticas

As variações climáticas trouxerem e ainda trará muitos prejuízos a pecuária leiteira, entretanto podemos minimizar estes prejuízos com algumas estratégias.

Considerada uma boa alternativa para minimizar os problemas temos o investimento em instalações a fim de manter os animais confinados, como é o caso de sistema de free stall ou compost barns, onde essas instalações detenham de acesso a ventiladores e aspersores e quando bem manejadas contribuem reduzindo os impactos das mudanças climáticas. 

Estratégias mais acessíveis podem ser tomadas para minimizar estes efeitos, como:

  • Resfriamento a partir da aspersão e ventilação

– Aspersão.

    • Evaporação – gotas pequenas e com alta preção;
      • A água não entra em contato com a pele
      • Mais recomendado para linha de cocho – molha menos o local 
    • Direto – gotas grandes e com baixa pressão;
      • A água entra em contato com a pele 
      • Mais recomendado para sala de espera – resfriamento mais rápido das vacas 
    • Tempo de aspersão inicial indicada é de 3-60 segundos a cada 5 minutos.

– Ventilação.

    • Tanto na linha de cocho, quanto sala de espera.
    • Recomendado a velocidade do vento de aproximadamente 2 metros por segundo.
  • Fornecimento em local adequado de área de sombra natural ou artificial (sombrite) para descanso dos animais em casos de animais criados em pastos ou confinados em piquetes. 
    • Recomendado em torno de 5 m2 por animal. 
  • Sombreamento na área de cocho no caso de sistemas a pasto. 
  • Fornecimento de água de qualidade e limpa

Considerações finais

Diante disso, para minimizar os efeitos negativos do clima na produção de leite e sucesso da atividade, é importante que sejam adotadas práticas de manejo adequadas, onde se inclui o fornecimento de instalações apropriadas que facilitem o controle de temperatura e umidade, que o acesso à água e alimentos seja garantido além de sempre monitorar a saúde e indicadores de bem-estar dos animais. 

Investir na promoção de conforto dos animais independente da condição climática no momento é uma forma de assegurar que os animais terão condições ideais para expressarem todo seu potencial produtivo, assegurando o bom desempenho e eficiência do negócio.

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1. Quais são os principais desafios enfrentados na produção de leite em relação ao bem-estar animal?
Resposta: Os principais desafios no bem-estar animal incluem o aumento da sensibilidade e vulnerabilidade ao estresse calórico, mudanças comportamentais, redução da eficiência reprodutiva e problemas de saúde mais frequentes.

2. Como o estresse térmico afeta a reprodução de vacas leiteiras?
Resposta: O estresse térmico prejudica a regulação hormonal, reduz o fluxo sanguíneo uterino, diminui a taxa de ovulação e qualidade folicular, resultando em uma manifestação e duração do cio menores, além de aumentar a taxa de perda embrionária.

3. Quais são as alterações na composição do leite causadas pelo estresse térmico?
Resposta: O estresse térmico pode causar diminuição da porcentagem de gordura e proteína no leite. Isso se deve às mudanças nos perfis de triacilglicerídeos e lipídeos polares, assim como ao maior catabolismo muscular e maior concentração de nitrogênio ureico.

4. Quais estratégias podem ser adotadas para minimizar os efeitos negativos do estresse térmico nas vacas leiteiras?
Resposta: Investir em instalações para manter os animais confinados, como sistemas de free stall ou compost barns, é uma alternativa para minimizar os problemas causados pelo estresse térmico. Além disso, é importante garantir a disponibilidade de água de qualidade e a divisão adequada de lotes.

5. Como o estresse térmico durante a gestação pode afetar as futuras gerações de vacas leiteiras?
Resposta: Estudos mostram que bezerros que se desenvolvem em útero de mães sob estresse térmico sofrem efeitos negativos na saúde, desempenho na produção e reprodução no futuro. Além disso, as filhas e netas dessas vacas também podem sofrer impactos, demonstrando a importância de promover o conforto térmico dos animais.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Como o estresse térmico afeta a produção de leite?

O estresse térmico tem um impacto significativo na produção de leite, levando a uma redução no consumo de alimento e na eficiência reprodutiva das vacas, o que resulta em uma diminuição na produção de leite.

Quais são os sinais de que uma vaca está sofrendo com o estresse térmico?

Alguns sinais de estresse térmico em vacas incluem diminuição do consumo de matéria seca, aumento do consumo de água, ofegância, aumento da transpiração e salivação, além de mudanças comportamentais, como passar mais tempo em estação e procurar sombra.

Como o estresse térmico afeta a reprodução das vacas leiteiras?

O estresse térmico causa desregulação hormonal, reduz o fluxo sanguíneo uterino e prejudica a qualidade folicular, levando a uma menor manifestação do cio, menor taxa de ovulação e maior taxa de perda embrionária.

Quais são os impactos do estresse térmico no desenvolvimento das bezerras de vacas leiteiras?

Bezerros que se desenvolvem em útero de mães sob estresse térmico apresentam menor peso ao nascer, menor estatura, menor eficiência na absorção do colostro e menor resposta imune, o que pode impactar negativamente na sua saúde e desempenho na produção e reprodução futuras.

Como o estresse térmico afeta a qualidade do leite produzido pelas vacas leiteiras?

O estresse térmico leva a uma diminuição na porcentagem de gordura e proteína no leite, devido ao desvio energético para a regulação térmica e ao catabolismo muscular, o que resulta em perdas econômicas significativas para os produtores.

A produção de leite é uma atividade de extrema importância para o setor agropecuário, porém, enfrenta crescentes desafios climáticos que afetam significativamente o bem-estar das vacas, a qualidade e volume de leite produzido. Com o aumento da produção, os animais se tornam mais sensíveis ao estresse calórico, levando a mudanças comportamentais e redução da eficiência reprodutiva. Além disso, o estresse térmico durante os períodos mais quentes resulta em diminuição da produção de leite e alterações na composição do produto final, acarretando perdas econômicas para os produtores. Para mitigar esses efeitos negativos, torna-se essencial adotar estratégias adequadas visando o bem-estar animal e a sustentabilidade da atividade leiteira. Nesse texto discutiremos os principais desafios enfrentados em relação ao bem-estar, reprodução e qualidade do leite, ocasionados pelas variações climáticas, enfatizando os efeitos deletérios que o estresse térmico causa aos animais e aos resultados futuros e também trazendo estratégias que contribuem para minimizar tais impactos. Se não tiver tempo para ler agora, baixe este artigo em PDF!

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