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Milho é protagonista na safrinha em Rondônia

Impacto do atraso no regime de chuvas na agricultura de Rondônia

O milho é um dos cereais mais consumidos e produzidos no mundo, sendo utilizado tanto na alimentação humana quanto animal. No Brasil, o milho é cultivado em duas épocas do ano: a primeira safra, que ocorre entre setembro e janeiro, e a segunda safra, ou safrinha, que vai de fevereiro a junho. A safrinha é responsável por cerca de 70% da produção nacional de milho, e tem ganhado cada vez mais espaço nas regiões produtoras.

Uma dessas regiões é Rondônia, que vem se destacando como um dos principais estados produtores de milho na safrinha. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a área plantada de milho na safrinha em Rondônia aumentou 32% entre 2019 e 2020, passando de 139 mil hectares para 184 mil hectares. A produção também cresceu 36%, saltando de 692 mil toneladas para 941 mil toneladas no mesmo período.

Mas o que explica esse avanço do milho na safrinha em Rondônia? Quais são os benefícios e os desafios dessa cultura para os agricultores e para o desenvolvimento do estado? Neste artigo, vamos responder essas perguntas e mostrar como o milho se tornou o protagonista da safrinha em Rondônia.

Por que o milho na safrinha?

O milho na safrinha é uma opção vantajosa para os produtores rurais que querem aproveitar melhor a sua área e aumentar a sua renda. Ao invés de deixar o solo descansando após a colheita da soja, que é a principal cultura da primeira safra em Rondônia, eles podem plantar o milho e obter uma segunda colheita no mesmo ano.

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Além disso, o milho na safrinha traz benefícios agronômicos para o sistema produtivo, como a melhoria da fertilidade do solo, a redução de pragas e doenças, a diversificação de culturas e a rotação de herbicidas. O milho também contribui para a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), uma estratégia que visa aumentar a produtividade e a sustentabilidade das atividades agropecuárias.

Outro fator que favorece o milho na safrinha é o mercado. O Brasil é um dos maiores exportadores de milho do mundo, e tem uma demanda interna crescente pelo cereal, principalmente para a produção de ração animal. Com isso, os preços do milho têm se mantido em patamares elevados nos últimos anos, estimulando os produtores a investirem na cultura.

Quais são os benefícios do milho na safrinha para Rondônia?

O milho na safrinha tem um papel importante para o desenvolvimento econômico e social de Rondônia. A cultura gera emprego e renda para os agricultores familiares, que representam cerca de 80% dos produtores de milho no estado, segundo a Emater-RO. O milho também ajuda a diversificar a matriz produtiva do estado, que tem forte dependência da pecuária bovina.

Além disso, o milho na safrinha fortalece a cadeia produtiva do agronegócio em Rondônia, que envolve desde a produção de sementes, fertilizantes e defensivos até o beneficiamento, armazenamento e transporte do cereal. O milho também impulsiona outros segmentos da agroindústria, como a produção de etanol, óleo, farinha e fubá.

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Outro benefício do milho na safrinha para Rondônia é o potencial para a exportação. O estado tem uma localização estratégica na região Norte, com acesso aos portos do Pacífico por meio da rodovia Interoceânica. Isso facilita o escoamento do milho para países como Peru, Bolívia e Chile, que são mercados consumidores do cereal.

Quais são os desafios do milho na safrinha em Rondônia?

Apesar dos benefícios, o milho na safrinha também enfrenta alguns desafios em Rondônia. Um deles é o clima. A safrinha coincide com o período de menor precipitação no estado, o que pode afetar o desenvolvimento e a produtividade da cultura. Por isso, é importante que os produtores façam o manejo adequado do solo e da água, e utilizem variedades adaptadas às condições locais.

Outro desafio é a infraestrutura. Rondônia ainda tem deficiências na sua capacidade de armazenamento e transporte do milho, o que pode gerar perdas e custos adicionais para os produtores. Por isso, é necessário que haja investimentos públicos e privados para melhorar a logística e a competitividade do milho no estado.

Um terceiro desafio é a assistência técnica. Muitos produtores de milho em Rondônia ainda não têm acesso a informações e orientações sobre as melhores práticas de cultivo, manejo e comercialização do cereal. Por isso, é fundamental que haja uma maior difusão de tecnologias e conhecimentos para aumentar a eficiência e a qualidade da produção de milho no estado.

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Conclusão

O milho é o protagonista da safrinha em Rondônia, uma cultura que traz benefícios econômicos, sociais e ambientais para o estado. O milho na safrinha aproveita melhor a área, aumenta a renda dos produtores, melhora a fertilidade do solo, diversifica a matriz produtiva, fortalece a cadeia do agronegócio e abre novas oportunidades de mercado.

No entanto, o milho na safrinha também enfrenta alguns desafios em Rondônia, como o clima, a infraestrutura e a assistência técnica. Para superá-los, é preciso que haja uma maior integração entre os agentes envolvidos na produção de milho no estado, desde os agricultores até os governos e as instituições de pesquisa e extensão.

O milho na safrinha é uma realidade em Rondônia, mas pode ser ainda mais expressivo se forem adotadas medidas para melhorar o seu potencial produtivo e competitivo. O milho na safrinha é uma oportunidade para Rondônia se consolidar como um dos principais estados produtores de milho no Brasil.

O milho e sua concorrência com outras culturas

Muitos produtores em Rondônia estão estudando opções de culturas agrícolas para a segunda safra, devido ao atraso no regime de chuvas. O milho, que teve sua área aumentada em 103% na última década, segue na preferência dos agricultores. No entanto, o sorgo e forrageiras para cobertura do solo estão competindo pela atenção dos produtores este ano.

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Culturas superprecoces e alternativas rentáveis

O plantio tardio da soja está levando os produtores a optarem por variedades superprecoces de milho, como o SHU6211, além do sorgo, como o SHU511, devido à competividade de preços. Além disso, parte das áreas do milho safrinha está sendo destinada ao cultivo de forrageiras, como Brachiaria ruziziensis e milheto, para manejo do solo e formação de palhada. Outra opção rentável ao milho é o cultivo do sorgo granífero, para comercialização junto aos pecuaristas e confinadores de bovinos de corte.

O impacto nos plantios de verão

De acordo com o Boletim da Safra de Grãos da Conab, o atraso nos plantios de verão em Rondônia tem sido evidente, com 5% das áreas de soja ainda não semeadas em janeiro e 10% em fase de emergência. O especialista estima que a redução na área de milho safrinha no estado possa chegar a 30% em relação à safra anterior, com a produção caindo em torno de 40%.

A preferência pelo milho na agricultura de Rondônia

O aumento significativo na área e produtividade de milho em Rondônia tem sido observado nos últimos anos, tornando-o uma das principais culturas agrícolas do estado. No entanto, o atraso no regime de chuvas tem impactado significativamente a produção, fazendo com que os produtores busquem alternativas rentáveis para a segunda safra.

A Shull Seeds, empresa brasileira especializada em genética de milho e sorgo, tem sido uma parceira do produtor rural em Rondônia, oferecendo opções de híbridos de milho e sorgo adequados às condições climáticas e de mercado. A representação da Shull em Rondônia pode ser contatada pelo engenheiro agrônomo Fernando Dutra, que está sugerindo alternativas aos produtores em resposta ao atraso no regime de chuvas na região.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O atraso no regime de chuvas em Rondônia (RO), que em muitas áreas chegou com regularidade apenas no mês de dezembro de 2023, tem feito o produtor rural estudar melhor as opções de culturas agrícolas para a segunda safra.

O milho, protagonista da segunda safra, e cuja área cresceu 103% na última década, segue na preferência dos produtores. Entretanto, disputa espaço este ano com outras culturas como o sorgo e até mesmo com forrageiras que servem para cobertura de solo no inverno.

“Em dezembro ainda havia muita gente terminando o plantio de soja, o que joga a semeadura de grandes áreas de safrinha para março, fora da janela ideal para o milho. Por isso, a indicação agora é por variedades superprecoces como o SHU6211, com tecnologia Trecepta, ou, em alguns casos para o sorgo, como o SHU511, cujos preços tendem a ficar competitivos”, sugere o engenheiro Agrônomo Fernando Dutra, o representante da Shull Seeds, empresa 100% brasileira especializada em genética de milho e sorgo.

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O especialista, que é mestre em agronomia pela Universidade Federal da Grande Dourados e atua há 14 anos em Rondônia, destaca que alguns produtores também tendem a desistir de parte das áreas do milho safrinha devido ao encurtamento da janela de plantio, para optar por semear parte das áreas de lavoura com forrageiras como Brachiaria ruziziensis e milheto, para manejo do solo e formação de palhada. Outra opção rentável além do milho é cultivar o sorgo granífero, para comercialização junto aos pecuaristas e confinadores de bovinos de corte, atividade tradicional que também se fortalece no estado.

O representante da Shull em Rondônia detalha que com o preço da saca de 60 quilos de milho no mercado futuro cotado em torno dos R$ 67,00, para contrato vencimento setembro de 2024 (CCMU2024 na B3), o produtor rural passa a ter vantagens também com o sorgo.

“Normalmente o sorgo é comercializado por 70% do preço da saca de milho. Porém, em épocas de alta de preço do milho ou de escassez de grãos, o que tende a acontecer nesse ano, esse percentual pode chegar aos 80%; podendo crescer a área de plantio de sorgo destinado a confinamento. O mercado acaba substituindo o milho pelo sorgo para alimentação animal e o produtor destina o ‘milho grão’ para comercialização, melhorando sua lucratividade”, explica o agrônomo.

O mais recente Boletim da Safra de Grãos da Conab, divulgado dia 10 de janeiro, reforça o atraso nos plantios de verão no estado. O documento aponta que 5% das áreas de soja ainda não haviam sido semeadas em janeiro sendo que 10% estavam em fase de emergência. O Boletim destaca também que diversas áreas já plantadas necessitaram de replantio devido à irregularidade das chuvas e altas temperaturas.

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O especialista estima que a redução na área de milho safrinha no estado possa chegar a 30% em relação à safra anterior e que a produção deve cair em torno de 40% em relação a safrinha passada, que seria equivalente a uma redução de 30% da produtividade histórica do estado. Sua recomendação, no entanto, é que cada produtor deve seguir seu planejamento com base nas recomendações agronômicas e no plano de manejo.

“A realidade do clima tem sido diferente em cada área. Na região de Vilhena, por exemplo, a falta de chuvas não impactou nem 10% das lavouras de verão. Já em Chupinguaia, Cabixi, Cerejeiras, Corumbiara o impacto é de 20 a 30%. Outras áreas do estado o impacto oscilou de 30 a 55%, como é o caso das cidades do Vale do Jamari e de Porto Velho e seus distritos”, detalha o especialista.

Milho protagonista

Os boletins de safra da Conab apontam que a área total de milho na safra 2013/14 em Rondônia foi de 159 mil hectares contra 303,4 mil hectares em 2022/23. Já a produtividade média no estado subiu de 3.051 quilos por hectare para 5.183 kg/ha. Com isso, a produção de milho no estado apresentou um salto de 245% indo de 455,5 mil toneladas para 1.572,4 mil toneladas.

Segundo o Boletim Agropecuário de Rondônia da Embrapa, divulgado em outubro, na safra 2022/2023 a de grãos área plantada em Rondônia cresceu 20% em comparação à safra 2021/2022 e produção recorde de 3.757,6 mil toneladas, um aumento de 20,4% em relação ao ciclo anterior. Soja e milho hoje são as principais culturas agrícolas do estado, respondendo por 96% do total de grãos produzidos.

A área plantada com milho segunda safra no ciclo 2022/2023 cresceu 20,4% em relação à safra 2021/2022, alcançando 288,7 mil hectares. A produção estimada foi de 1,5 milhão de toneladas, 19,4% maior do que a anterior.

Shull Seeds

A Shull Seeds é uma empresa 100% brasileira dedicada a oferecer ao produtor rural as melhores opções em híbridos de milho e sorgo. Com sede em Ribeirão Preto (SP), a companhia foi fundada em 2016 e está em sua terceira safra comercial. A qualidade de seu portfólio, resultado de pesquisa genética própria, tem permitido à empresa dobrar suas vendas ano a ano. Conheça mais em https://shullseeds.com/  ou no instagram @shullseeds. Em Rondônia a Shull é representada pela FertiRON. Interessados em conhecer suas soluções podem entrar em contato com Fernando Dutra pelo fone (69) 99996-3985

FAQ sobre a segunda safra agrícola em Rondônia

O que está causando a necessidade de os produtores estudarem opções de culturas agrícolas para a segunda safra em Rondônia?

O atraso no regime de chuvas em Rondônia em 2023 tem feito os produtores rurais estudarem melhor as opções de culturas agrícolas para a segunda safra, já que muitas áreas só receberam chuvas regulares no mês de dezembro.

Quais são as principais culturas que estão disputando espaço com o milho na segunda safra em Rondônia?

Além do milho, o sorgo e as forrageiras, que servem para cobertura do solo no inverno, estão disputando espaço como opções para a segunda safra em Rondônia.

Quais são as recomendações para os produtores em relação ao plantio de milho safrinha neste cenário?

Para evitar o impacto do atraso no plantio de soja, a recomendação é optar por variedades superprecoces de milho, como o SHU6211, ou considerar o cultivo de sorgo, como o SHU511, cujos preços tendem a ficar competitivos.

Como o atraso no regime de chuvas está impactando a produção de milho safrinha em Rondônia?

Estima-se que a redução na área de milho safrinha no estado possa chegar a 30% em relação à safra anterior e que a produção deve cair em torno de 40% em relação à safra anterior.

Quais são as projeções em relação à produção de milho safrinha em Rondônia?

Estima-se que a produção de milho safrinha em Rondônia possa sofrer uma redução de 40% em relação à safra anterior, o que representa um impacto significativo para o estado.

O atraso no regime de chuvas em Rondônia (RO), que em muitas áreas chegou com regularidade apenas no mês de dezembro de 2023, tem feito o produtor rural estudar melhor as opções de culturas agrícolas para a segunda safra.

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