Nesta terça-feira (28/3), o mercado físico de gado manteve fluxo constante de negócios, informa a S&P Global, consultoria que acompanha diariamente a pecuária brasileira.
“Nota-se que as ações, tanto por parte dos pecuaristas quanto por parte das indústrias, denotam cautela na estratégia de negociação, na busca de entender os efeitos da reabertura do mercado chinês”analistas de estresse da S&P Global.
Na avaliação da consultoria, as expectativas são de demanda aquecida, principalmente por animais que atendem ao mercado externo.
No entanto, a oferta de gado “padrão China” (abatido mais jovem, até 30 meses) continua escassa nos principais mercados brasileiros.
“Pecuaristas que possuem lotes que atendem ao mercado chinês limitam as vendas, dificultando a operação dos frigoríficos”relatórios de analistas.
O objetivo é forçar novos aumentos para o boi chinês, atualmente oscilando entre R$ 290/@ e R$ 300/@ (valor bruto) no mercado paulista.
No entanto, mesmo com cronogramas de abate apertados, muitas indústrias brasileiras ainda adotam certa cautela na compra de boi gordo, com o objetivo de fugir da especulação altista.
“Alguns frigoríficos estão conseguindo compor seus horários de abate com bois do próprio confinamento e/ou de parcerias”dizem analistas.
Na visão da S&P Global, a posição cautelosa dos frigoríficos ainda deve prevalecer no curto prazo, mesmo com a forte retomada das exportações, já que o mercado interno de carne bovina segue apático e com excesso de oferta de produção, principalmente de cortes que não têm como destino principal ao mercado externo.
“Esse fato traz um certo desequilíbrio na relação oferta e demanda, resultando em altos estoques nas câmaras frigoríficas”observa a S&P Global.
Segundo dados desta terça-feira da Scot Consultoria, após ajustes positivos nos últimos dias, o preço do boi gordo ficou estável no Estado de São Paulo.
Com isso, o macho “comum” (destinado ao mercado interno) ainda vale R$ 285, enquanto a vaca gorda e a novilha são negociadas por R$ 257 e R$ 270 (preços brutos e futuros), segundo a Scot.
Para o “boi-China”, acrescenta Scot, a oferta está em R$ 290/@ no mercado paulista, “mas há negócios acima dessa referência”.
Cotações máximas para homens e mulheres nesta terça-feira, 28/03
(Fonte: S&P Global)
SP-Noroeste:
carne bovina a R$ 296/@ (prazo)
vaca a R$ 258/@ (prazo)
MS-Gold:
carne bovina a R$ 274/@ (à vista)
vaca a R$ 249/@ (dinheiro)
MS-C.Grande:
carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
vaca a R$ 251/@ (prazo)
MT-Cáceres:
carne bovina a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 231/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
carne bovina a R$ 259/@ (à vista)
vaca a R$ 229/@ (dinheiro)
MT-Collider:
carne bovina a R$ 246/@ (dinheiro)
vaca a R$ 221/@ (dinheiro)
GO-Goiânia:
carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
vaca R$ 236/@ (prazo)
Vá para o sul:
carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 236/@ (prazo)
PR-Maringá:
carne bovina a R$ 281/@ (dinheiro)
vaca a R$ 246/@ (dinheiro)
MG-Triângulo:
carne bovina a R$ 286/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)
MG-BH:
carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 236/@ (prazo)
BA-F. Santana:
carne bovina a R$ 244/@ (dinheiro)
vaca a R$ 234/@ (dinheiro)
RS-Fronteira:
carne bovina a R$ 270/@ (à vista)
vaca a R$ 240/@ (à vista)
PA-Marabá:
carne bovina a R$ 240/@ (prazo)
vaca a R$ 231/@ (prazo)
PA-Resgate:
carne bovina a R$ 236/@ (prazo)
vaca a R$ 227/@ (prazo)
PA-Paragominas:
carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 236/@ (prazo)
TO-Araguaína:
carne bovina a R$ 236/@ (prazo)
vaca a R$ 214/@ (prazo)
RO-Cacoal:
carne bovina a R$ 227/@ (dinheiro)
vaca a R$ 207/@ (dinheiro)
MA-Açailândia:
carne bovina a R$ 251/@ (à vista)
vaca a R$ 212/@ (dinheiro)