Nesta segunda-feira, 10 de julho, o volume de negócios no mercado físico de boi gordo evoluiu de forma mais consistente, refletindo o encurtamento das escalas de abate dos frigoríficos e a oferta enxuta de animais terminados, informa S&P Global Commodity Insights.

Ao mesmo tempo, o ritmo acelerado dos embarques de carne bovina brasileira tem sustentado a demanda por boi gordo, apesar da inconsistência do consumo interno.

“Nesta segunda-feira, as unidades de abate que foram às compras apontavam para encher as balanças pelo menos até ao início da próxima semana”relatórios para S&P Global.

De acordo com a consultoria, tem crescido o número de frigoríficos que apresentam dificuldade em comprar lotes maiores de animais terminados.

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“Algumas unidades já estão optando por trabalhar com alta capacidade ociosa para manter a produção igual à demanda atual”observam os analistas do S&P Global.

A estratégia dos compradores, continua a consultoria, é tentar driblar especulações maiores de alta ou calibrar suas margens operacionais.

No primeiro semestre de 2023, o abate de bovinos no Brasil cresceu cerca de 10% em relação ao mesmo período de 2022, impulsionado pelo salto no número de fêmeas abatidas.

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“O aumento do abate de bovinos resultou em crescimento da produção de carne, mas isso não foi acompanhado de aumento da demanda, devido ao embargo das vendas para a China (entre fevereiro e março deste ano) causado pelo registro de um caso atípico de a doença. vaca louca”relatórios de analistas.

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Na avaliação de S&P Global, a diferença entre a primeira e a segunda rodadas de confinamento deve manter um ambiente de preços firmes para o boi gordo no curto prazo.

No entanto, o enfraquecimento das vendas no atacado/varejo de carne bovina tem sido o principal motivo de cautela do setor industrial.

“Os preços das carnes concorrentes são mais competitivos (em relação aos valores dos cortes bovinos)”diz o S&P Global.

Mercado de São Paulo – Segundo levantamento da Scot Consultoria, assim como acontece às segundas-feiras, a maioria dos frigoríficos paulistas ficou de fora das compras.

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“As indústrias ainda contabilizam a venda da carne bovina no fim de semana para definir os preços que serão ofertados pelo boi gordo”dizem analistas.

Com isso, as cotações de todas as categorias de bovinos para abate ficaram estáveis ​​no mercado paulista, segundo a Scot.

Boi gordo destinado ao mercado interno continua cotado a R$ 250/@, enquanto vacas gordas e novilhas são comercializadas a R$ 212/@ e R$ 235/@, respectivamente (preços brutos e futuros).

O preço pago pela arroba do “boi-china” (abatido jovem, com até 30 meses) é cotado a R$ 255 no mercado paulista (preço bruto e a prazo) – portanto com prêmio de R$ 5/@ sobre o animal “comum.

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atacado em alta – Na última semana, em São Paulo, os preços dos cortes bovinos subiram em relação à semana anterior, informa Scot.

Os preços da vaca e novilha casadas tiveram alta semanal de 3,5% e 2,7%, cotadas a R$ 14,65/kg e R$ 15,19/kg, respectivamente.

No mesmo período, a carcaça casada de boi castrado subiu 0,3%, cotada a R$ 16,31/kg.

Para a carcaça de boi inteiro, houve alta de 3,6% na última semana, cotada a R$ 15,19/kg, informa Scot.

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Cotações máximas de homens e mulheres na segunda-feira, 10/07
(Fonte: S&P Global)

SP-Noroeste:

carne bovina a R$ 258/@ (prazo)
vaca a R$ 227/@ (prazo)

MS-Gold:

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carne bovina a R$ 250/@ (à vista)
vaca a R$ 227/@ (dinheiro)

MS-C.Grande:

carne bovina a R$ 246/@ (prazo)
vaca a R$ 225/@ (prazo)

MT-Cáceres:

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carne bovina a R$ 222/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

carne bovina a R$ 220/@ (dinheiro)
vaca a R$ 190/@ (dinheiro)

MT-Collider:

carne bovina a R$ 220/@ (dinheiro)
vaca a R$ 185/@ (dinheiro)

GO-Goiânia:

carne bovina a R$ 236/@ (prazo)
vaca R$ 202/@ (prazo)

Vá para o sul:

carne bovina a R$ 233/@ (prazo)
vaca a R$ 202/@ (prazo)

PR-Maringá:

carne bovina a R$ 246/@ (dinheiro)
vaca a R$ 222/@ (dinheiro)

MG-Triângulo:

carne bovina a R$ 250/@ (prazo)
vaca a R$ 202/@ (prazo)

MG-BH:

carne bovina a R$ 217/@ (prazo)
vaca a R$ 207/@ (prazo)

BA-F. Santana:

carne bovina a R$ 210/@ (dinheiro)
vaca a R$ 200/@ (dinheiro)

RS-Fronteira:

carne bovina a R$ 270/@ (à vista)
vaca a R$ 240/@ (à vista)

PA-Marabá:

carne bovina a R$ 202/@ (prazo)
vaca a R$ 187/@ (prazo)

PA-Resgate:

carne bovina a R$ 202/@ (prazo)
vaca a R$ 187/@ (prazo)

PA-Paragominas:

carne bovina a R$ 217/@ (prazo)
vaca a R$ 207/@ (prazo)

TO-Araguaína:

carne bovina a R$ 212/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)

RO-Cacoal:

carne bovina a R$ 207/@ (dinheiro)
vaca a R$ 175/@ (dinheiro)

MA-Açailândia:

carne bovina a R$ 200/@ (dinheiro)
vaca a R$ 180/@ (dinheiro)

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