Após 30 anos, Mato Grosso encerra vacinação contra febre aftosa
Após 30 anos, Mato Grosso encerra vacinação contra febre aftosa

Após 30 anos, Mato Grosso encerra vacinação contra febre aftosa

Após 30 anos de vacinação contra a febre aftosa, Mato Grosso encerra neste sábado (17) a imunização de seu rebanho bovino em etapas anuais. A estimativa do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) é que sejam vacinados nesta etapa 33 milhões de bovinos e bubalinos no estado.

Pecuaristas mato-grossenses possuem até o dia 26 de dezembro para comunicar ao Indea a realização da imunização de seu rebanho.

Mato Grosso se tornou livre da febre aftosa com vacinação em 1996, contudo o vírus rondou o estado até 2007. A doença trouxe forte impacto financeiro para a pecuária brasileira.

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Foto: Leandro Balbino/Canal Rural Mato Grosso

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Novo status é um avanço para a pecApós 30 anos, Mato Grosso encerra vacinação contra febre aftosauária

A diretora técnica da Superintendência do Ministério da Agricultura em Mato Grosso, Alzira Catunda, pontua que o novo status para Mato Grosso é um avanço para a pecuária.

+Retirar a vacina da aftosa é o melhor status sanitário, diz diretor-técnico do Indea-MT

“Mato Grosso, graças a Deus, atendeu as exigências e o Mapa chegou à conclusão de que pode parar de vacinar. O ministério se posiciona muito satisfeito porque a gente trabalha também para o desenvolvimento comercial do pecuarista. Vai aumentar o trabalho do Mapa e o Indea está muito bem estruturado”, diz Catunda.

Somente em 2022 foram destinados quase R$ 4 milhões para o combate a doenças de saúde animal em bovinos e ovinos de Mato Grosso, de acordo com o presidente do Fundo Emergencial de Saúde Animal de Mato Grosso (Fesa), Antônio Carlos Carvalho de Sousa.

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“O programa de erradicação da febre aftosa só teve essa evolução devido à parceria dos produtores rurais e o Indea. Agora, nós produtores temos que ficar mais atentos daquilo que ocorre dentro da nossa propriedade e manter essa conquista histórica”, salienta Sousa.

O diretor técnico da Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Francisco Manzi, lembra que no passado, Mato Grosso chegou a registrar mais de 50 mil focos de febre aftosa por ano. Contudo, após ação conjunta entre produtores, indústria, Indea e Mapa, o quadro mudou.

+Febre Aftosa: com retirada da vacina em 2023, pecuarista de MT terá papel fundamental

“O produtor fez a parte dele vacinando mais de 99% dos animais. A gente espera que os casos de febre aftosa realmente fiquem só como uma imagem do passado. Ela é uma doença de preocupação mundial. O Brasil hoje exporta carne bovina para 155 países e a gente espera exportar ainda mais”.

Gado abate bovino

 

Foto: Embrapa Territorial

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Última campanha contra febre aftosa em Mato Grosso

Em Mato Grosso apenas não realizaram a imunização dos animais contra a febre aftosa os municípios de Aripuanã, Comodoro, Colniza, Juína e Rondolândia, todos na região noroeste do estado, uma vez que já possuem status de zona livre de febre aftosa sem vacinação.

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A suspensão da imunização do rebanho bovino e bubalino no estado faz parte do projeto de ampliação de zonas livres de febre aftosa sem vacinação no país, previstas no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA).

Nesta quinta-feira (15), no município de Água Boa, o Indea, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o setor produtivo celebraram em ato simbólico a última vacinação contra a febre aftosa no Estado.

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Indea-MT

 

Foto: Governo de Mato Grosso

Investimento para cumprir requisitos

O Indea teve de cumprir uma série de requisitos estabelecidos pelo Mapa para que o estado pudesse vir a ganhar novo status sanitário de ser livre de febre aftosa sem vacinação. Por meio de investimentos do Governo de Mato Grosso e por meio dos fundos mantidos pelo setor produtivo, o Indea conseguiu atender as demandas.

O estado passa agora para a fase de vigilância, onde o produtor terá que observar os animais e em qualquer suspeita, deve comunicar o Indea.

“Isso não será apenas para casos suspeitos de febre aftosa, mas qualquer incidência de saúde animal. O fim da vacinação também representa custos menores aos produtores que não vão mais gastar com vacinas e a possibilidade de acessar novos mercados com a valorização do nosso produto”, comenta a presidente do Indea, Emanuele Almeida.

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