Alertas de desmatamento na Amazônia mato-grossense tiveram redução de 71% em abril de 2023, em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são de Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe/Deter)
Segundo o secretário-executivo da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema-MT), Alex Marega, os dados que apontam para uma redução indicam o resultado das ações de combate ao desmatamento ilegal. No entanto, Mato Grosso não considera dados absolutos, pois mais da metade da supressão possui autorização ambiental.
No primeiro trimestre de 2023, 51% da remoção do bioma Amazônia no estado foi realizada de forma autorizada, atendendo aos critérios legais que permitem a abertura de 20% da propriedade e a preservação de 80%. Separar o que é legal e ilegal torna as inspeções remotas e de campo mais eficientes. As equipes conseguem se deslocar com precisão até o ponto onde ocorre o desmatamento ilegal e impedir o avanço da abertura da área.
“O Estado de Mato Grosso continua atuando com toda a sua estrutura e forças de segurança para coibir o desmatamento ilegal. É importante destacar que temos imagens de satélite de alta resolução que mostram o desmatamento em tempo real, e que a minoria que insistir em cometer ilegalidades será multada, terá o maquinário apreendido e responderá por crime ambiental”, afirmou. afirmar.
Para fechar o cerco aos infratores, o Estado colocou em campo a Operação Amazônia, com cerca de 200 servidores trabalhando nas regiões de maior pressão de desmatamento. Nos últimos quatro anos, o investimento na prevenção e combate ao desmatamento ilegal e às queimadas atingiu R$ 180 milhões, com 27 mil alertas atendidos e R$ 5,2 bilhões em multas ambientais aplicadas.
alertas de desmatamento
Foram considerados alertas de desmatamento com solo exposto, que chegaram a 249 km² em abril de 2022, enquanto no mesmo período deste ano foram registrados 70 km².
O Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Inpe faz um rápido levantamento de alertas para apontar onde está ocorrendo o desmatamento e subsidiar a fiscalização. Os dados consolidados são divulgados anualmente pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes).
Por Lorena Bruschi – SEMA/MT
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