Marcação de animais a ferro quente pode ser proibida

Marcação de animais a ferro quente pode ser proibida

Pelo texto, os infratores estarão sujeitos à pena de detenção de três meses a um ano e multa.

Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!

Se for aprovada, a proposta insere dispositivo na Lei de Crimes Ambientais e revoga a Lei 4 .714/65, que trata da marcação a ferro candente, atribuindo aos auditores fiscais federais agropecuários (affas) a fiscalização e delegando ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Esse trabalho foi iniciado dentro do Mapa, pela Comissão Técnica, em 2008. “Para identificar terneiras (bezerras) vacinadas contra Brucelose, o Mapa torna obrigatória a marca a fogo na face do animal.

Marcação de animais a ferro quente pode ser proibida
Marcação de animais a ferro quente pode ser proibida

Antes a marca tinha dois dígitos e agora tem um”, explica a médica veterinária, affa e coordenadora de boas práticas e bem-estar animal do Mapa, Lizie Pereira Buss.

Patrocinadores

Contudo, mesmo com estas iniciativas, Lizie ressalta que a prática é medieval. “Provoca dor intensa e prolongada.

É uma queimadura de segundo ou terceiro grau”, esclarece. Para ela, o PL 2658/22 está alinhado com o anseio da sociedade, já que “vai acelerar a adoção de outro processo de identificação menos doloroso para os animais”, avalia.

Lizie explica que a Brucelose bovina é causada por uma bactéria denominada Brucella abortus (conhecida como moléstia de Bang), a doença gera grandes impactos na produção de leite, pois causa problemas reprodutivos. Sendo responsável por 20 a 25% de perdas na produção de leite.

A infecção bacteriana também é transmitida de animais para pessoas, principalmente por produtos lácteos não pasteurizados.

Patrocinadores

Nesses casos, os sintomas podem incluir dores articulares e musculares, febre, perda de peso e fadiga e dependendo da gravidade, a doença pode levar à morte.

Diante desse gargalo, em janeiro de 2001 tornou-se obrigatória a vacinação de bezerras bovinas e bubalinas contra brucelose no Brasil.

Sendo instituído o Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT) pela Instrução Normativa n° 2.

Assim, para controlar e indicar a aplicação das doses da vacina contra a doença em fêmeas das espécies bovina e bubalina, na faixa etária de três a oito meses, a marcação à ferro foi estabelecida pela Instrução Normativa SDA (Secretaria de Defesa Agropecuária) Nº 10, de março de 2017.

Patrocinadores

“Se há registros da vacinação nos sistemas informatizados de controle, se a vacinação é feita por médico veterinário habilitado pelo programa, se todas as terneiras recebem a vacina, sem exceção, não vejo sentido marcar os animais”, reforça Lizie.

O autor do Projeto de Lei, deputado Célio Studart (PSD-CE), destaca que a marcação a ferro candente pode ser substituída por outras formas de marcação que causem menos ou nenhuma dor, como o uso de brincos, bótons com chips eletrônicos, além de colares e outros dispositivos introduzidos na pele do animal.

Source link

agricultura agricultura de precisão agricultura familiar agrolink agronegocio agrotoxico arroz avicultura biodiesel biotecnologia boi brasil cabras café cavalo certificação consultoria crédito rural descubra ensino à distância etanol feijão flores frutas gado gado de corte geladeiras gestão rural milho noticias ovelha para pasto pecuaria pecuária leiteira pragas na agricultura Qual saúde Animal seguro rural setor sucroenergético SOJA suinocultura Treinamento trigo Turismo rural

Patrocinadores

 

 

 

 

Patrocinadores
Rolar para cima