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Laticínios investe R$ 170 milhões para industrializar soro de leite

CRÉDITO: WHEY DO BRASIL/DISCLOSURE/JC

O investimento em construção na área que pertenceu à Nestlé é feito por um grupo de 8 produtores de queijo da região.

Uma das maiores plantas de industrialização de soro de leite do Rio Grande do Sul começa a ganhar forma em Palmeira das Missões, com capacidade de processamento de até 1,4 milhão de litros do produto por dia a partir de abril de 2024.

O investimento, que chegará a R$ 170 milhões, já em construção na área que pertencia à Nestlé até 2020, é feito por um grupo de oito queijeiros da região, que formou a Whey do Brasil.

Na semana passada, o projeto foi aprovado pelo Fundopem para obter a redução do ICMS nos próximos anos. “É um projeto no qual estamos trabalhando há alguns anos. Durante muito tempo, o soro resultante da produção de queijo foi um problema para o produtor. Foi descartado com alto risco poluente.

Hoje, é uma grande oportunidade para a cadeia leiteira do Rio Grande do Sul e, principalmente, para os pequenos produtores terem maior valor agregado ao seu produto”, afirma o empresário Wlademir Dall’Bosco, presidente da Mandaká Alimentos, que é um dos integrantes da o consórcio Whey do Brasil. Brasil. Também fazem parte do grupo Friolak, da Chapada, Doceoli, de Santo Cristo, Frizzo, do Planalto, São Luís, de Marau, Kiformaggio, de Nonoai, Paladar da Serra, de Guaporá e Stefanello, de Rodeio Bonito.

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Todas as empresas associadas à Associação das Pequenas Indústrias de Lácteos do Rio Grande do Sul (Apil). De acordo com Dall’Bosco, o soro resultante dessas oito produções lácteas será totalmente absorvido pela Whey do Brasil, mas também representará mais oportunidades para o setor no Norte do Estado.

“Vamos precisar de mais leite e vamos ao mercado. Nossa ideia é estimular o processo produtivo com melhorias técnicas e de eficiência em campo”, explica Dall’Bosco, que já presidiu a Apil. Para se ter uma ideia, para cada quilo de queijo produzido, sobraram 9 litros de soro. Já existem indústrias processadoras desse produto no Rio Grande do Sul, mas esta será a primeira experiência desse grupo de empresas do setor.

Há perspectiva de geração de 160 empregos diretos e mais de 200 indiretos. As obras deverão estar concluídas em dezembro de 2023. E enquanto decorrem, serão instalados os equipamentos considerados essenciais para esta produção, a torre de secagem de soro.

Em seguida, de acordo com Dall’Bosco, o restante do maquinário será instalado para que a produção possa começar. Leite em pó e compostos lácteos “Isso não é uma adaptação. O que funcionava nesse local era um ponto de recebimento de leite Nestlé.

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Temos apenas a área. Toda a instalação começa do zero”, destaca o empresário. Deste primeiro investimento, sairá de Palmeira das Missões o soro de leite em pó comum e desmineralizado, obtido a partir da secagem do soro, além dos compostos lácteos que servem desde o produto final nas gôndolas até as indústrias de panificação e sorveteria, por exemplo. . A expectativa é que, no curto prazo, a capacidade de produção possa até triplicar.

“É uma indústria importante para nós fornecermos o produto final ao consumidor, com preços mais acessíveis, e também matéria-prima para uma vasta cadeia industrial, desde a indústria alimentícia até insumos para a produção animal”, explica Dall’Bosco. O principal mercado consumidor do que será produzido pela Whey do Brasil nesta primeira fase está, segundo o empresário, nas regiões Sudeste e Nordeste do Brasil.

Potencial para ser um gigante de suplementos

No entanto, já está nos planos do consórcio uma segunda etapa de investimento para que a planta industrial possa processar whey protein com concentração de até 90% de pureza. O resultado, com a retirada da glicose, por exemplo, vai desde a base para a indústria de biscoitos, até a produção de energéticos e compostos proteicos, os suplementos conhecidos como “whey protein”.

Pela capacidade produtiva que a indústria de Palmeira das Missões terá, a Whey do Brasil já entraria no mercado entre os maiores produtores de compostos proteicos do país, mas a operação, segundo Wlademir Dall’Bosco, exigirá um mercado mais detalhado análise.

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“Hoje isso é uma tendência, há uma demanda muito grande e um grande volume de importação desse tipo de produto. Será o mercado que vai determinar se faremos esse investimento, que é alto.

A isenção da importação de whey protein não nos diz respeito diretamente, porque o mercado precisa ser livre, mas o que nos preocupa é que nosso setor lácteo no Brasil e no Rio Grande do Sul precisa ser competitivo”, ressalta.

A estimativa é que, no primeiro ano de atividade, a Whey do Brasil alcance até R$ 25 milhões de faturamento por mês. “Nós do setor estamos fazendo nossa parte para fortalecer a cadeia produtiva e melhorar as condições de vida dos produtores de leite.

Este consórcio é uma demonstração disso. Mas o setor precisa de uma política pública própria, que garanta competitividade com qualidade de vida para quem continua trabalhando no campo”, diz Dall’Bosco.

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FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA

Investimento: R$ 170 milhões

Empresa: Whey do Brasil Cidade: Palmeira das Missões

Área: indústria

Etapa: em execução até 2024

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Fonte: Jornal do Comercio

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