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July sees significant price drops; monthly average for arabica hits its lowest point since April 2021.

CEPEA Preco do acucar cristal continua em declinio no mercado

Noticias do Jornal do campo
Boa leitura!
**Os preços dos cafés arábica e robusta caem em julho**

No mês de julho, houve uma significativa queda nos preços médios mensais dos cafés arábica e robusta. O Índice CEPEA/ESALQ para o café arábica tipo 6, entregue em São Paulo, registrou a média de R$ 819,61 por saca de 60 kg, o que representa uma queda de 11,8% em relação ao mês anterior. Já o Índice CEPEA/ESALQ para o café robusta tipo 6, tela 13, fechou em R$ 649,29 por saca, com uma redução de 8,07%.

Esses valores alcançados são os menores desde abril de 2021 para o arábica e desde março de 2023 para o robusta, em termos reais. A pressão nas cotações do café arábica se deve tanto ao avanço da colheita no Brasil quanto às perspectivas de aumento da oferta no curto prazo. Esse cenário também impacta os preços do café robusta, mesmo com a menor produção no Espírito Santo, que é o maior estado produtor de robusta no país.

A queda nos preços dos cafés robustas não foi tão acentuada devido à quebra de safra confirmada no Espírito Santo, onde a colheita está próxima do fim. Já para o café arábica, as atividades continuam em andamento e estão chegando às torrefadoras maiores volumes de café de melhor qualidade.

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A Companhia Nacional de Abastecimento do Brasil (Conab) estima que a produção de café arábica seja 15,9% maior na safra 2023/24 em relação à safra anterior, o que representa um acréscimo de 5,2 milhões de sacas. No entanto, os produtores acreditam que a produção será 30% maior do que o estimado pela Conab.

Apesar da menor produção de café robusta em comparação com a safra anterior, diversos lotes estão sendo disponibilizados no mercado, assim como o café arábica. Contudo, a liquidez foi baixa no mês de julho, uma vez que os produtores não estão satisfeitos com os preços atuais e estão vendendo o café somente quando as cotações aumentam, com o objetivo de cobrir as despesas da safra. Além disso, os negócios de exportação também foram reduzidos no mês passado.

No que diz respeito ao clima, a maior parte do mês de julho favoreceu as atividades nas lavouras, apesar do registro de casos esporádicos de pragas e doenças em algumas regiões.

**Perguntas e respostas frequentes**

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1. Por que os preços dos cafés arábica e robusta caíram em julho?
– A queda nos preços se deve ao avanço da colheita do café arábica no Brasil e à expectativa de aumento da oferta.

2. Qual foi a média de preço do café arábica em julho?
– A média de preço do café arábica foi de R$ 819,61 por saca de 60 kg.

3. Por que os preços do café robusta não tiveram uma queda tão significativa?
– A redução nos preços do café robusta foi amenizada pela quebra de safra confirmada no Espírito Santo, o maior produtor de robusta no Brasil.

4. Qual é a perspectiva de aumento na produção de café arábica na próxima safra?
– A Conab estima um aumento de 15,9% na produção de café arábica na safra 2023/24, porém os produtores acreditam em um aumento de 30%.

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5. Por que a liquidez foi baixa em julho?
– Os produtores não estão satisfeitos com os preços atuais e estão vendendo o café somente quando as cotações sobem, para cobrir as despesas da safra. Além disso, os negócios de exportação também foram reduzidos no mês passado.
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Cepea, 02 de agosto de 2023 – Os preços médios mensais dos cafés arábica e robusta caíram acentuadamente em julho. Para o arábica, o Índice CEPEA/ESALQ para o café arábica tipo 6, entregue na cidade de São Paulo, teve média de R$ 819,61 por saca de 60 kg no mês passado, queda de 11,8% (quase R$ 110/saca) em relação a junho. Para o café robusta, o Índice CEPEA/ESALQ (Espírito Santo) para o tipo 6, tela 13, fechou em R$ 649,29/saca, queda de 8,07% (56,97 reais/saca) na mesma comparação.

Essas médias são as menores desde abril de 2021 para o arábica e desde março de 2023 para o robusta, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI de jun/23). Para o arábica, a pressão nas cotações veio tanto do andamento da colheita no Brasil quanto das perspectivas de alta da oferta no curto prazo. Esse cenário também está influenciando os preços do robusta, apesar da menor produção no Espírito Santo (ES), o maior estado produtor de robusta no Brasil.

As desvalorizações dos robustas não foram tão acentuadas por causa da quebra de safra confirmada no ES, onde a safra está terminando. Por outro lado, para o arábica, as atividades estão em andamento e maiores volumes de café de melhor qualidade estão chegando às torrefadoras.

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento do Brasil) estima que a produção de café arábica seja 15,9% maior (+5,2 milhões de sacas) na safra 2023/24 em relação à safra 22/23. No entanto, agentes ouvidos pelo Cepea informaram que os produtores acreditam que a produção será 30% maior.

Embora a produção de robusta tenha sido menor do que em 22/23, vários lotes estão chegando ao mercado – assim como de arábica. Apesar da maior oferta de café, a liquidez foi baixa em julho, já que os produtores não estão satisfeitos com os preços atuais, vendendo café apenas quando as cotações sobem – para pagar as despesas da safra. Colaboradores do Cepea informaram que os negócios para exportação também foram baixos em julho.

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SAFRAS – O clima favoreceu as atividades das lavouras durante a maior parte do mês de julho. Na atual temporada, casos esporádicos de pragas e doenças foram relatados em algumas regiões.

(Cepea-Brasil)

**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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Fonte: Cepea

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