O Itaú BBA, em parceria com a Agrivalle, lançou a linha Bioinsumos para incentivar a comercialização e utilização dessa categoria de insumos nos sistemas produtivos. A primeira operação de venda já foi realizada com o cliente Nutrien e apresenta ao mercado mais uma possibilidade de agricultura de baixo carbono. A alternativa chega com opções de incentivo e condições comerciais diferenciadas, pois faz parte da estratégia ESG do Itaú BBA para o segmento Agro.
“O objetivo é estimular e reconhecer a adoção de novas tecnologias por nossos clientes rumo a uma agricultura ainda mais eficiente em emissões de carbono”, afirma Pedro Fernandes, Diretor de Agronegócios do Itaú BBA. Entre os principais benefícios dos insumos biológicos estão a redução do uso de agrotóxicos e fertilizantes sintéticos (fontes finitas), favorecendo a ciclagem natural de nutrientes e a eficiência no uso de fertilizantes e água, e construção de matéria orgânica no solo (fixação de carbono). .
A gôndola de produtos verdes – aqueles destinados à adoção de boas práticas de produção agrícola – visa ampliar esse modelo de financiamento do setor. Para isso, em parceria com o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), foram definidos cinco temas prioritários para a criação dessas linhas: biodiversidade, bem-estar animal, recursos hídricos, eficiência energética e práticas agrícolas de baixo carbono, aqui contempladas.
Para chegar ao produto atual, o Itaú BBA firmou, em 2022, parceria com a Agrivalle, agroindústria produtora exclusivamente de insumos biológicos. Como resultado dessa agenda associativa, foi traçado um plano de incentivo à adoção dessa tecnologia no setor para promover, por meio do financiamento, práticas que contribuam para o desenvolvimento sustentável da agricultura brasileira. “A linha Bioinsumos vem em duas opções: comercialização destinada a revendedores e cooperativas, que já podem ser contratados na CPR 3.0, e utilização destinada à produção rural, que será disponibilizada na CPR ou Crédito Rural para a safra 23/24. Ambos incentivados e com condições comerciais diferenciadas”, explica Fernandes.
Para a Agrivalle, a parceria com Itaú BBA e Nutrien será um marco para o avanço da agricultura sustentável. A empresa acredita na vida como fonte de vida e quer colaborar com a melhoria da qualidade dos solos, plantas, ecossistemas e sua regeneração.
A proposta é incentivar os produtores rurais, por meio de financiamento exclusivo, a adotarem práticas que contribuam para o desenvolvimento sustentável do agronegócio brasileiro. “Estamos muito satisfeitos com as soluções financeiras desenhadas em parceria com o Itaú BBA. Esta é mais uma iniciativa importante para a evolução da agricultura regenerativa no Brasil, um forte incentivo ao uso de bioinsumos. Trabalho de parceria estratégica que conecta a agricultura regenerativa aos nossos clientes”, afirma André Uberti, CFO da Agrivalle.
“Os insumos biológicos são uma solução importante e necessária quando pensamos em opções voltadas para uma agricultura mais sustentável. Essa iniciativa com Itaú e Agrivalle permitirá que mais agricultores em todo o país tenham à disposição os chamados produtos verdes, contribuindo para uma agricultura de baixo carbono e boas práticas agrícolas. Esperamos ter mais parcerias como esta para que nós, como empresas do agronegócio, possamos oferecer as melhores soluções para a sustentabilidade da safra”, comenta o diretor de clientes & soluções da Nutrien para a América Latina, Guilherme Galvão.
A estratégia ESG do Itaú BBA para o Agro também contempla o apoio a programas que estimulem a adoção de boas práticas produtivas e o desenvolvimento sustentável do setor. Dentro do tema Agricultura de Baixo Carbono (“ABC+” do governo federal), uma das práticas elencadas é a adoção de Bioinsumos na produção agrícola, daí a criação de uma linha específica desses produtos.
estante Itaú BBA
O primeiro produto verde do portfólio do Agro foi o Reserva Legal+, criado para incentivar a conservação das florestas em pé e premiar os produtores que preservam além do mínimo exigido por lei. Desde o seu lançamento, em novembro de 2021, já foram realizadas 18 operações, totalizando R$ 32,2 milhões em operações com Produtores Rurais que, juntos, preservaram mais de 100 mil hectares de florestas desmatadas legalmente.