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Gripe aviária: consumo de leite e ovos é seguro?

O consumo de leite e ovos é seguro? Vai ter vacina? Virologista tira todas as dúvidas sobre a gripe aviária

A gripe aviária de alta patogenicidade, causada pelo vírus H5N1, vem se tornando uma preocupação crescente devido à propagação inédita do vírus entre o gado leiteiro nos Estados Unidos. A suspeita de transmissão do vírus de vaca para vaca aumenta o risco de contaminação em seres humanos, levantando questões sobre a segurança do consumo de leite cru. Neste cenário, a necessidade de compreender a situação e os possíveis riscos se torna evidente.

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Alerta para a Gripe Aviária H5N1: Implicações e Riscos

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A Propagação do Vírus H5N1 e seus Impactos

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A disseminação do vírus H5N1 entre diferentes espécies de animais, incluindo mamíferos, levanta preocupações sobre a possibilidade de transmissão para seres humanos. Os casos de vacas infectadas nos EUA e a morte de felinos expõem a gravidade da situação e a necessidade de medidas preventivas.

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Situação Global da Gripe Aviária H5N1: Desafios e Cuidados

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Transmissão para Seres Humanos e o Risco Atual

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A transmissão do vírus H5N1 de animais para humanos ainda apresenta um risco baixo, mas a possibilidade de mutação e transmissão entre pessoas é motivo de preocupação. A falta de colaboração de fazendeiros e trabalhadores dificulta o controle da situação.

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Perspectivas e Medidas Preventivas no Brasil

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Vigilância e Cuidados Necessários no País

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Até o momento, o Brasil não registrou casos de infecção em humanos, mas a vigilância em áreas de produção de leite e a notificação de casos suspeitos são fundamentais para evitar a propagação do vírus. A importância do consumo de leite pasteurizado é ressaltada como medida de segurança.

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Ao abordar o contexto da gripe aviária H5N1 e seus potenciais riscos, é essencial compreender a gravidade da situação e as medidas preventivas necessárias para proteger a saúde pública. A análise detalhada dos impactos e cuidados em relação à transmissão do vírus oferece insights valiosos para a prevenção de possíveis surtos e epidemias.

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Situação Global da Gripe Aviária H5N1

Propagação e Infecção

De acordo com especialistas, o vírus H5N1 da gripe aviária apresenta a capacidade de disseminação entre diferentes espécies de aves e mamíferos, sendo identificado em pelo menos 64 espécies de mamíferos e mais de 250 de aves. A letalidade do vírus é significativa em aves comerciais, como galinhas, mas aparenta ser mais branda em vacas e casos humanos são isolados até o momento.

Transmissão para Seres Humanos

Contato com Animais Infectados

O vírus da gripe aviária H5N1 não é transmitido de pessoa para pessoa, mas sim por meio do contato com animais infectados. O temor reside na possibilidade de transmissão de pessoa para pessoa pelo ar, semelhante à gripe comum, porém esse cenário ainda não se concretizou.

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Riscos para os Seres Humanos

Casos e Pesquisa nos EUA

Atualmente, o risco de infecção humana pelo H5N1 é considerado baixo, com apenas um caso oficialmente confirmado nos EUA. No entanto, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças está investigando devido à subnotificação e resistência de fazendeiros e trabalhadores em cooperar com as autoridades de saúde. A vigilância ativa é crucial para monitorar a propagação do vírus.

Situação no Brasil e Medidas Preventivas

Vigilância e Orientações

Até o momento, não foram registrados casos de infecção humana no Brasil. A vigilância nas regiões costeiras, por onde migratórias aves migratórias chegam, é destacada como essencial, porém a professor Helena Lage ressalta a necessidade de ampliar a vigilância para o interior do país. Ela enfatiza a importância de relatar casos suspeitos ao Ministério da Agricultura e evitar o contato com animais doentes.

Este segmento do desenvolvimento aborda os riscos e cuidados relacionados à propagação da gripe aviária H5N1, destacando a importância da vigilância e da resposta adequada para prevenir a disseminação do vírus entre humanos e animais.

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Conclusão

Neste sentido, é crucial que as autoridades de saúde em todo o mundo estejam atentas à propagação da gripe aviária em vacas e sua possível transmissão para seres humanos. A descoberta de que o vírus influenza H5N1 pode ser disseminado pelo gado leiteiro levanta sérias preocupações quanto à segurança alimentar e à saúde pública.

A descoberta do RNA do vírus em uma em cada cinco amostras de leite pasteurizado nos EUA demonstra a necessidade de um controle mais rigoroso e vigilante por parte dos produtores e das autoridades regulatórias. A vigilância constante é essencial para evitar a propagação do vírus e proteger a saúde da população.

Por fim, a disseminação da gripe aviária entre gado leiteiro é um alerta para a importância da segurança alimentar e da biossegurança em todo o mundo. A colaboração entre autoridades de saúde, produtores e consumidores é fundamental para evitar a propagação do vírus e garantir a saúde pública.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP/H5N1) – Um alerta para a propagação do vírus

A influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP/H5N1) está em destaque devido à propagação do vírus pelo gado leiteiro nos Estados Unidos. Com a possibilidade de transmissão entre animais e até para seres humanos, é importante entender os riscos e precauções necessárias.

FAQs sobre a IAAP/H5N1

1. No mundo qual é a situação atual da IAAP/H5N1?

Há uma pandemia em animais, com o vírus infectando diversas espécies de mamíferos e aves em todo o mundo. Embora letal para aves comerciais, os casos em vacas e humanos têm sido isolados até o momento.

2. Como o vírus da IAAP/H5N1 é transmitido para seres humanos?

A transmissão ocorre por meio do contato com animais infectados, e não de pessoa para pessoa. Embora haja preocupação com a possível transmissão entre humanos, isso ainda não foi observado.

3. Qual o risco para seres humanos em relação à IAAP/H5N1?

Atualmente, o risco é considerado baixo, com poucos casos confirmados. Porém, é importante manter a vigilância e precauções, especialmente em áreas com animais infectados.

4. Quais as implicações da descoberta de RNA viral em leite pasteurizado?

A presença de RNA viral em algumas amostras de leite pasteurizado sugere a possibilidade de mais rebanhos infectados. A vigilância e descarte adequado do leite contaminado são essenciais para evitar a propagação do vírus.

5. O que a influenza em vacas significa para a dispersão do vírus da IAAP/H5N1?

O vírus parece ter se adaptado a hospedeiros bovinos, levantando preocupações sobre a possível transmissão eficiente entre as vacas e, consequentemente, para os seres humanos. A vigilância e medidas de controle são fundamentais para evitar um problema maior.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

O alerta para a gripe (influenza) aviária de alta patogenicidade (IAAP/H5N1) aumentou. O motivo é a inédita propagação do vírus pelo gado leiteiro nos Estados Unidos e a suspeita de que ele tenha adquirido a capacidade de passar de uma vaca para outra, o que aumentaria o risco que possa fazer o mesmo com seres humanos. Por ora, há só um caso humano, sem gravidade. Mas cientistas supõem que o número de animais e pessoas infectados seja maior. Também preocupa o fato de ele ser transmitido pelo leite cru. O pasteurizado é seguro, garantem autoridades dos EUA.

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Não há ainda respostas definitivas, pois se trata de uma situação inédita, mas essa linhagem do H5N1 já é o vírus influenza com maior capacidade de disseminação entre espécies diferentes de aves e mamíferos identificado. A seguir, especialistas explicam o que se sabe e os cuidados a tomar.

Os EUA registraram vacas infectadas pelo H5N1 de alta patogenicidade em 34 fazendas de nove estados. Não foi informado o número total de vacas. As vacas não desenvolvem doença grave ou são assintomáticas. Mas seis gatos, de dois estados (Kansas e Texas), morreram com a forma mais grave da doença, causadora de distúrbios neurológicos. Os gatos contraíram o vírus ao tomar leite cru.

No mundo qual é a situação?

Há uma pandemia em animais, afirma Helena Lage, professora da Universidade de São Paulo (USP), presidente da Sociedade Brasileira de Virologia e estudiosa de influenza. O vírus já infectou pelo menos 64 espécies de mamíferos e mais de 250 de aves. Os casos mais recentes são de morsas, na Irlanda, e de um golfinho, na Flórida. O vírus chegou a todos os continentes, à exceção da Oceania. É letal para espécies de aves importância comercial, como as galinhas. Mas parece brando, até agora, em vacas e os casos em humanos são isolados.

Como ele é transmitido para seres humanos?

Ele não passa de uma pessoa para outra e sim por meio do contato com animais infectados. O temor é que passe a ser transmitido de uma pessoa a outra, pelo ar, como a gripe comum. Mas isso não ocorreu.

Qual o risco para seres humanos?

Até agora é baixo. Há oficialmente nos EUA só um caso de ser humano infectado por vacas, o de um trabalhador de uma propriedade rural que teve conjuntivite e já se recuperou. Porém, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês) realiza uma pesquisa maior porque considera improvável que exista apenas um caso. O vice-diretor do CDC, Nirav Shah, declarou esta semana que muitos fazendeiros relutam em colaborar com as autoridades de saúde e permitir o exame de seus funcionários. Shah acrescentou que os próprios trabalhadores temem ser identificados como infectados. Além disso, algumas fazendas empregam trabalhadores sem documentação e estes não querem colaborar com as autoridades com medo de serem descobertos.

Quantos casos houve até agora no mundo de pessoas com gripe aviária H5N1?

De 2003 a 2020 foram confirmados 889 casos, sendo que 52% dessas pessoas morreram. Porém, em 2020 o vírus passou por mudanças substanciais. Ele passou a se espalhar mais entre espécies de animais, mas, aparentemente, sua letalidade em pessoas diminuiu. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), desde 2021, há 28 casos em humanos, mas apenas 13 são da variante que se espalha neste momento, a do clado 2.3.4.4b. Houve casos em EUA, China, Chile, Equador, Espanha, Reino Unido e Irlanda. A taxa de letalidade é de 8%. A título de comparação, a da Covid-19 é de cerca de 2%.

E qual a situação no Brasil?

Até o momento não há casos conhecidos de infecção de seres humanos no Brasil nem em animais domésticos. Todos os casos de infecção são de aves silvestres e de subsistência. A vigilância é feita no litoral do país, por onde chegam muitas aves migratórias. A circulação dessas aves é principal forma de disseminação do vírus. Lage frisa que vigilância é extremamente importante, deveria se estender ao interior. Ela também diz que o Brasil precisa de testes rápidos para testes nos locais e mais vigilância em áreas do interior. Destaca que as pessoas devem notificar o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) sobre casos suspeitos e nunca tocar em animais doentes. Ela observa ainda que a vigilância deveria aumentar em granjas e fazendas de produção de leite.

Há tratamento específico?

O tratamento é o de influenza, com os antivirais conhecidos, como tamiflu.

As vacinas em uso não previnem essa forma de influenza. Porém, Helena Lage diz que o Instituto Butantan tem as sementes (o protótipo) de uma vacina pré-pandêmica e poderia produzir um imunizante em curto prazo, se fosse necessário. Essas sementes estão sendo atualizadas, com a variante mais recente do vírus. O país tem capacidade e experiência na produção de vacina contra a gripe.

Qual o risco para pets, como cães e gatos?

Os felinos de modo geral são muito suscetíveis e apresentam distúrbios neurológicos. Os gatos que morreram nos EUA contraíram o vírus ao tomar leite cru das vacas infectadas. Helena Lage salienta que a transmissão de uma vaca para um gato faz a gravidade da situação mudar de patamar, pois mostra a transmissão de um mamífero para outro. Os demais casos de felinos mortos eram por meio de contato com fezes ou carne de aves doentes. Transmissão entre mamíferos também ocorreu com o homem do Texas que contraiu o vírus. Os cães são suscetíveis e também adoecem e morrem. Mas todos os casos (registrados nos EUA e no Canadá) são de animais que comeram aves silvestres infectadas.

A carne de frango pode transmitir o vírus?

Helena Lage ressalva que a carne cozida de aves, como frangos, é segura. O mesmo vale para os ovos. Os crus devem ser evitados, mas os que passam por cozimento são seguros.

Qual a gravidade da contaminação do leite?

O consumo de leite cru de vacas infectadas pode transmitir o vírus e a Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou um alerta na semana passada orientando a população a não beber leite cru, somente pasteurizado.

E o leite pasteurizado é seguro?

Sim. A Administração de Drogas e Alimentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês) realizou testes padrão-ouro e assegurou esta semana que a pasteurização elimina o risco de infecção. O leite das vacas com gripe aviária tem aparência diferente. É mais amarelado e espesso. Presumidamente, o leite de todas as vacas infectadas é descartado pelos produtores americanos. Porém, a Administração de Drogas e Alimentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês) encontrou RNA do H5N1 em uma em cada cinco amostras de leite pasteurizado vendido no país. O RNA indica tanto a presença de vírus mortos quanto vivos e sua presença não implica que haverá transmissão. Helena Lage diz que para isso ocorrer seria necessária uma grande concentração de vírus, caso do leite cru consumido pelos gatos que morreram.

Quais as implicações da descoberta?

O fato de um quinto das amostras ter RNA viral sugere a possibilidade de que mais rebanhos tenham sido infectados e os produtores não estejam eliminando todo o leite afetado, ou que o leite com vírus não pareça alterado ou ainda que vacas supostamente saudáveis estejam produzindo leite contaminado. A diretora do Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luciana Costa, destaca que a descoberta sugere que outros vírus influenza possam se espalhar pelo leite cru e que esse não deve ser consumido.

O que a influenza em vacas significa para a dispersão do vírus?

O H5N1 parece ter se adaptado a hospedeiros bovinos, a maioria deles assintomáticos. Se ele passar a ser transmitido pelo ar de forma eficiente pelas vacas, poderá fazer o mesmo com seres humanos. E teremos um grande problema, afirma Helena Lage.

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