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Governo busca autorização para exportar carne bovina ao Japão

Abates, ciclo pecuário .

Explorando as oportunidades na relação Brasil-Japão

A visita do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, ao Brasil levanta diversas oportunidades de cooperação e parcerias entre os dois países. Questões como a abertura do mercado de carne bovina brasileira para o Japão, a ampliação do comércio de etanol, investimentos em infraestrutura e participação na neoindustrialização brasileira estão em pauta.

A busca pelo acesso ao mercado japonês de carne bovina

O Brasil almeja há anos entrar no mercado japonês de carne bovina, que representa um significativo volume de importação para o país asiático. Com um cenário sanitário favorável e reconhecimento internacional, o Brasil busca aproveitar essa oportunidade.

Potencial do etanol brasileiro no mercado japonês

O etanol brasileiro é reconhecido por sua eficiência energética e qualidade, superando fornecedores tradicionais como os Estados Unidos. A ampliação da participação do etanol brasileiro no Japão representa uma oportunidade de negócio promissora.

Relações históricas e atuais entre Brasil e Japão

O Brasil e o Japão possuem uma relação comercial sólida, sendo o Japão o segundo principal parceiro do Brasil na Ásia. Com um fluxo comercial expressivo e investimentos significativos, a cooperação entre os dois países abre portas para oportunidades econômicas e culturais.

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Participação do Brasil no Mercado de Carne Bovina do Japão

O Brasil tem buscado há anos entrar no mercado japonês de carne bovina, que importa cerca de 70% da carne consumida, representando um valor significativo entre US$ 3 a US$ 4 bilhões anuais. Atualmente, 80% das importações são dos Estados Unidos e Austrália, países historicamente aliados do Japão. Desde 2005, o Brasil tem buscado essa oportunidade, contudo, apenas Santa Catarina possui autorização para exportar carne bovina para o Japão.

Ampliação do Etanol Brasileiro no Japão

Além da carne bovina, outra demanda do Brasil é aumentar a participação do etanol brasileiro no mercado japonês. O embaixador Eduardo Paes Saboia destaca que o etanol brasileiro é mais eficiente em termos energéticos do que o de outros fornecedores, como os Estados Unidos. O país também deve solicitar ao Japão participação nos investimentos destinados à neoindustrialização e no novo PAC, programas que dependem de investimentos privados.

Relações Históricas e Comerciais entre Brasil e Japão

O Japão é o segundo principal parceiro comercial do Brasil na Ásia, com um fluxo comercial de US$ 11,7 bilhões e um superávit brasileiro de US$ 1,4 bilhão. Além disso, o Japão é o 9º principal parceiro comercial do Brasil no mundo e o 8º maior investidor externo no país. As trocas comerciais entre os dois países incluem exportações brasileiras de produtos como ferro, frango, café, alumínio e milho, e importações de produtos manufaturados do Japão, como autopeças, compostos químicos e circuitos integrados.

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Conclusão: Oportunidades e Desafios na Relação Brasil-Japão

Em meio aos debates sobre transição energética, proteção ambiental e acesso a novos mercados, a visita do primeiro-ministro japonês ao Brasil reacende a esperança de estreitar os laços entre os dois países. A possibilidade de o Brasil ingressar no bilionário mercado japonês de carne bovina representa uma oportunidade única para impulsionar a economia brasileira e fortalecer a parceria entre as nações.

Além disso, a ampliação da participação do etanol brasileiro no Japão e a cooperação em projetos de neoindustrialização e infraestrutura abrem caminhos para uma colaboração mais efetiva e duradoura. As relações históricas entre Brasil e Japão, marcadas pela presença de comunidades de descendentes em ambos os países, também são um ponto relevante a ser considerado.

No entanto, os desafios persistem, desde a necessidade de reconhecimento da qualidade sanitária brasileira até a busca por investimentos japoneses em projetos estratégicos. A diversificação das trocas comerciais e a busca por soluções conjuntas para questões ambientais e econômicas são cruciais para garantir um futuro de cooperação e desenvolvimento mútuo entre Brasil e Japão.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Reunião entre o primeiro-ministro japonês e o presidente Lula: o que está em pauta?

A reunião entre o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordará diversos temas de interesse mútuo, como a transição energética, a proteção da Amazônia, a recuperação do Cerrado degradado e o acesso do Brasil ao mercado japonês de carne bovina. A visita de Kishida ao Brasil visa fortalecer as relações políticas, ambientais e econômicas entre os dois países, destacando a importância da diversificação das trocas comerciais.

Perguntas Frequentes

1. Qual é a principal demanda do Brasil em relação ao mercado japonês de carne bovina?

O Brasil busca obter acesso ao mercado japonês de carne bovina, que importa cerca de 70% da carne consumida, representando de US$ 3 a US$ 4 bilhões por ano. Apesar das tentativas desde 2005, o Brasil ainda não conseguiu entrar nesse mercado.

2. Como o Brasil pretende ampliar a participação do etanol brasileiro no Japão?

O Brasil pretende solicitar ao Japão uma ampliação da participação do etanol brasileiro, considerado mais eficiente do que o de outros fornecedores, incluindo os Estados Unidos. A eficiência energética do etanol brasileiro é reconhecida por medições objetivas e científicas.

3. Além da carne bovina e do etanol, quais áreas de cooperação estão em pauta na reunião?

Além da carne bovina e do etanol, o Brasil pretende que o Japão participe dos investimentos na neoindustrialização brasileira e no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltado para infraestrutura, que depende de investimentos privados.

4. Quais são as relações comerciais históricas entre o Brasil e o Japão?

O Japão é o segundo parceiro comercial do Brasil na Ásia, atrás apenas da China, ocupando o 9º lugar no ranking global. O Brasil exporta principalmente ferro, frango, café, alumínio e milho para o Japão, que por sua vez exporta produtos manufaturados para o Brasil.

5. Além dos aspectos comerciais, quais são outros pontos de conexão entre o Brasil e o Japão?

Além das relações comerciais, o Brasil e o Japão têm laços culturais significativos devido à presença da maior população nipodescendente fora do Japão no Brasil e da comunidade brasileira no Japão. Esses laços contribuem para o fortalecimento dos vínculos entre os dois países.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

Transição energética, proteção da Amazônia, recuperação do Cerrado degradado e o acesso do Brasil ao bilionário mercado japonês de carne bovina estão entre os temas que serão discutidos entre o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta sexta-feira (3), em Brasília.

O governo brasileiro deve aproveitar a visita do chefe do governo japonês, a primeira desde 2014, para estreitar as relações políticas, ambientais e econômicas, o que inclui a histórica reinvindicação para o Brasil participar do mercado de carne bovina do Japão.

“O presidente Lula mencionará essa intenção de diversificarmos as trocas comerciais e eu acho que um grande objetivo é obtermos acesso ao mercado japonês para a nossa carne bovina e a ampliação do acesso à carne suína, a qual, por ora, apenas Santa Catarina está habilitada [a exportar para o Japão]”, destacou o embaixador Eduardo Paes Saboia, secretário de Ásia e Pacífico do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

De acordo com o Itamaraty, o Japão importa cerca de 70% da carne bovina que consome, o que representa de US$ 3 a US$ 4 bilhões ao ano. Desse total, 80% são importados dos Estados Unidos e da Austrália, históricos aliados do país asiático. O MRE conta que, desde 2005, o Brasil tenta, sem sucesso, entrar no mercado japonês de carne bovina.

“Hoje a condição sanitária brasileira é muito melhor do que a de 2005. Inclusive, em matéria de reconhecimento de áreas livres de febre aftosa sem vacinação. Então, essa condição precisa ser reconhecida porque o Brasil exporta para mais de 90 mercados de carne bovina”, completou o embaixador.

Etanol

Outra demanda do Brasil é a ampliação da participação do etanol brasileiro no Japão. De acordo com o embaixador Saboia, o etanol brasileiro é melhor que o de outros fornecedores do Japão, como os Estados Unidos.

“Todas as medições objetivas e científicas atribuem ao etanol brasileiro, inclusive o etanol de milho, uma eficiência energética maior que de outros fornecedores” comentou.

Ainda segundo o Itamaraty, o Brasil deve solicitar ao Japão que participe dos investimentos na chamada neoindustrialização brasileira, programa do governo federal criado para aumentar a participação da Indústria na economia, e também no novo PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], programa de infraestrutura que depende de investimentos privados.

O primeiro ministro Kishida será recebido pelo presidente Lula nesta sexta, às 9h30, no Palácio do Planalto. Ele vem acompanhado por uma comitiva de 35 líderes empresariais japoneses. Em Brasília, estão previstas assinaturas de acordos nas áreas de cibersegurança, ciência e tecnologia, industrial e de cooperação em agricultura e meio ambiente.

Após o almoço no Itamaraty, o chefe do governo do Japão segue para o Paraguai. No sábado, Fumio Kishida retorna ao Brasil para uma agenda com empresários e a comunidade japonesa em São Paulo, que deve contar com a presença do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço, Geraldo Alckmin.

Relações históricas

O Japão é o segundo principal parceiro comercial do Brasil na Ásia, atrás apenas da China, e o 9º principal parceiro comercial do Brasil no mundo. O fluxo comercial entre os dois países é de US$ 11,7 bilhões, com superávit brasileiro de US$ 1,4 bilhão. O Japão ocupa a posição de 8º maior investidor externo no Brasil, com estoque de cerca de US$ 28,5 bilhões.

O Brasil exporta, principalmente, ferro, frango, café, alumínio e milho e importa do Japão, principalmente, produtos manufaturados, como autopeças, compostos químicos, instrumentos de medição e circuitos integrados.

O Brasil ainda tem a maior população nipodescendente fora do Japão, estimada em mais de dois milhões de pessoas. Já o Japão abriga a 5ª maior comunidade brasileira no exterior, com cerca de 221 mil nacionais.

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