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Gado Argentino Roubado é encontrado No Paraná

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Gado Argentino Roubado é encontrado No Paraná

Foi lançada a Operação Boi Viajante, da Polícia Federal no Paraná e em Santa Catarina, com foco no contrabando de gado da Argentina para o Brasil. As investigações mostraram que aproximadamente 5.700 bovinos entraram no Brasil ilegalmente por meio de propriedades localizadas na fronteira entre os dois países, o valor estimado ultrapassou R$ 14 milhões.

Mas agora, meses depois, a polícia flagrou um novo contrabando de gado, desta vez no sudoeste do Paraná. Isso não significa que haja uma ligação com o mesmo grupo da operação anterior, mas o crime é o mesmo.

O caso agora foi na cidade de Santo Antônio do Sudoeste, as equipes receberam uma denúncia de que estava ocorrendo o contrabando de gado argentino, a polícia foi até o endereço, onde encontrou o caminhão de gado, saindo da Argentina e entrando no Brasil, após abordagem apurou-se que o veículo era dirigido por um homem de 18 anos, e tinha um passageiro de 23 anos.

 

gado

No caminhão estavam 21 cabeças de gado, sem o GTA (Guia de Transporte de Animais). Conforme instruído pelo Delegado da Polícia Federal, o condutor e o passageiro foram identificados e liberados no local, o veículo com os animais foi entregue à Receita Federal do Brasil em Santo Antônio do Sudoeste para outras providências.

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Febre Aftosa

No final de julho, a polícia já havia realizado outra apreensão de gado argentino que entrava ilegalmente no Brasil. Na ocasião, em entrevista à jornalista Débora Damasceno, Allan Pimentel, gerente de trânsito agrícola da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), falou sobre sua preocupação com a febre aftosa.

Em maio do ano passado, o Paraná ganhou reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação. Mas esses casos de entrada ilegal de gado podem ameaçar isso de alguma forma?

“O primeiro risco que temos é o risco de entrada do vírus da febre aftosa, então um animal doente acaba entrando no estado e acaba criando um foco em determinada região e esse foco em um raio de 15 quilômetros terá todos os seus animais abatidos, tanto porcos quanto gado. Pense no prejuízo econômico que isso pode causar em uma região”, detalha Allan.

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“Nossa principal preocupação é que devido aos aspectos econômicos que a Argentina teve, em particular a desvalorização do peso frente ao real, tenha estimulado essa entrada de forma totalmente ilegal.

Lembrando que não existe uma forma regular, formal ou legalizada de importação desses animais devido a diferença de estado sanitário. Então, nossa maior preocupação é que por questões financeiras e econômicas, mesmo o programa obrigatório de vacinação na Argentina está passando por dificuldades de implementação.

Então, para nós do Paraná, o risco sanitário do aumento do número desses animais é realmente preocupante”, completa Allan.

OUTRAS DOENÇAS

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Mas, além da febre aftosa, há outras doenças que alertam para a entrada ilegal de gado no Brasil: “O principal problema que vejo nesses animais que são trazidos da Argentina é que esses animais costumam para a questão das pessoas não saberem de onde veio, elas podem trazer principalmente outras doenças.

Em particular, tuberculose e brucelose. O principal impacto que esses animais vindos da Argentina podem causar ao rebanho paranaense é um questionamento quanto à vigilância ativa que é realizada nas fronteiras do estado.

Lembrando que as fronteiras internacionais são de responsabilidade do Ministério da Agricultura. A Adapar monitora ativamente essas áreas justamente porque entende que a partir do momento em que os animais entram no estado, o problema passa a ser do estado também”, explica Allan.

RISCO PARA O MERCADO DE CARNE DO PARANÁ

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Se o Paraná perder o status de livre de febre aftosa, poderá perder também a conquista de importantes mercados para a carne paranaense:

“É um aspecto mercadológico, esses animais na Argentina devem ser vacinados contra a febre aftosa. A diferença de status significa que o Paraná fornece animais que não possuem o antígeno ou anticorpo contra a febre aftosa, ou seja, o animal não possui esse anticorpo dentro de seu organismo.

E alguns mercados exigem isso. Se permitirmos a entrada e mistura, digamos, desses animais ao nosso rebanho, no caso de um exame laboratorial, a presença desse antígeno pode ser identificada. Isso significa uma violação de um acordo comercial.

Que isso pode de fato resultar no fechamento de alguns mercados que o Paraná conquistou e, mais uma vez, ter um impacto econômico significativo em toda a cadeia da carne no estado”, afirma Allan.

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O QUE É FEITO COM OS ANIMAIS APREENDIDOS

Mas também há outros fatores preocupantes quando se trata de contrabando de gado. Na Argentina, alguns medicamentos não autorizados no Brasil são usados ​​nos rebanhos de lá e uma das preocupações é que em animais que entram no Brasil ilegalmente, não há como saber como era esse uso, então os animais são abatidos: rebanhos comerciais, principalmente bovinos e mesmo não comerciais, rebanhos de subsistência, os criadores são obrigados a passar por uma série de testes e vacinações. Entre elas, as vacinas contra a brucelose e a febre aftosa.

Os dois principais e testes de tuberculose. Quando apreendemos animais sem procedência conhecida, como é o caso dos animais de origem argentina, não sabemos qual manejo sanitário foi feito com esses animais.

Se usaram algum medicamento proibido no Brasil ou até mesmo esteroides anabolizantes. Portanto, quando apreendemos esses animais, os encaminhamos para um abatedouro sanitário onde os produtos obtidos deles são destinados ao descarte, ou seja, não são destinados ao consumo humano.

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Isso é feito basicamente para proteger a saúde humana. Não podemos permitir que produtos de origem duvidosa sejam fornecidos à população. Por isso, a Adapar toma a iniciativa de destruir esses produtos”, explica Allan.

REFORÇO NA SUPERVISÃO

Na tentativa de evitar grandes transtornos e até mesmo a perda de uma área livre de febre aftosa, a Adapar uniu forças para fortalecer as fiscalizações para que situações de contrabando de gado não se repitam: “Estamos monitorando possíveis outros casos de contrabando em uma base permanente.

A Adapar tem uma parceria muito forte com instituições de segurança pública, tanto federais quanto estaduais, e, além disso, temos parceria com a Receita Federal.

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Por que eu digo isso?

Porque temos mecanismos, temos vários mecanismos que permitem a identificação do bilhete, quer através de voos de drones, à noite, quer através dos serviços de inteligência destes órgãos.

Conseguimos identificar vários casos de associação ou possíveis tentativas de associação. Pare com isso antes que aconteça, certo? por isso a ADAPAR tem estado muito presente na região de fronteira com a Argentina. E isso trouxe esses resultados.

Este a apreensão desta semana ocorreu basicamente dessa forma, onde o Serviço de Inteligência da Polícia Militar identificou a entrada desses animais e montou um esquema para fazer a apreensão dos mesmos e após a apreensão comunicou a dupla para que tomassem as providências cabíveis”, finaliza. Alan.

(Débora Damasceno)

 

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