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Frigol Mostrar Força e Desenvolve o Agronegócio

Frigol Mostrar Força e Desenvolve o Agronegócio
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Frigol Mostrar Força e Desenvolve o Agronegócio

A Frigol vem fazendo investimentos para ampliar a capacidade dos três frigoríficos, a Miron colocou as baterias na melhoria do aproveitamento do capital.

A empresa estreou no mercado de capitais em junho, captando R$ 100 milhões em títulos de dívida. Estruturados pelo Banco Safra, os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) emitidos pela Frigol saíram a CDI + 5,75% ao ano. A estreia incentivou a empresa a repetir a dose.

Nesta semana, os principais executivos da Frigol estão apresentando os resultados do segundo trimestre aos bancos e iniciando as negociações para uma segunda emissão de CRAs do mesmo tamanho.

À frente da estratégia está Eduardo Miron, executivo do agronegócio de longa data que passou mais de 20 anos na Cargill e uma década na Marfrig, onde foi CEO por três anos e liderou a reorganização financeira que mudou a cara da empresa de Marcos Molina , atuando nas negociações para a venda da Keystone para a Tyson Foods e na compra da American National Beef.

Miron está na Frigol desde o final de 2020 – inicialmente como membro independente do conselho de administração e, desde a virada do ano, como CEO.

O executivo passa a semana na sede em Lençóis Paulista, município do interior paulista que fica a quase 300 quilômetros da capital. Desde que assumiu, uma de suas missões é fazer com que a empresa funcione como se fosse uma companhia aberta, emulando os padrões de governança dos principais concorrentes.

Há dois independentes no conselho: ex-AES Britaldo Soares e Ely Mizrahi, ex-BRF.

Nessa sintonia, Miron criou uma rotina de apresentação periódica de resultados e fez questão de se antecipar aos rivais ao divulgar o balanço do segundo trimestre.

Beneficiada pela ampla demanda chinesa e pela alta dos preços da carne bovina no mercado internacional, a Frigol bateu recordes de vendas no período.

A receita líquida cresceu 19%, atingindo R$ 893 milhões. No semestre, a receita foi de R$ 1,8 bilhão, um aumento de 34%. Em termos de faturamento, o grupo já enxerga a marca de R$ 4 bilhões em 2022.

Aumento da lucratividade

As vendas vieram junto com a lucratividade. No trimestre, o Ebitda da Frigol cresceu 37% na comparação anual, atingindo R$ 85 milhões. Com isso, a margem se aproximou de dois dígitos, de 8,3% para 9,5%, patamar relativamente alto para uma indústria brasileira de carne bovina. Na comparação semestral, o salto é ainda mais expressivo, de 3,7% para 9,5%.

O lucro líquido cresceu 33% no segundo trimestre, para R$ 50,8 milhões.

É inegável que o ciclo da pecuária cumpriu seu papel – a oferta de gado, que havia sido restringida, melhorada –, mas a Frigol também fez o dever de casa ao otimizar o parque fabril ao devolver o frigorífico de Cachoeira Alta (GO), que estava arrendado, mas apresentou resultados negativos.

“Sem licença para exportar, não adianta ter planta. Em geral, os frigoríficos perdem dinheiro no mercado interno, ainda mais se não tiverem uma estratégia”, diz Miron. Aqui, a empresa focou sua estratégia na venda no interior de São Paulo, onde administra os açougues de uma centena de supermercados.

Com a volta da unidade goiana, a Frigol pode focar nos três frigoríficos de carne bovina mais rentáveis ​​(há também um frigorífico de suínos menor), dobrando a aposta na China.

“Sempre perguntam o porquê de ser tão dependente da China, mas ninguém pode abrir mão dessa lucratividade”, diz o executivo. O país asiático responde por cerca de 50% do faturamento da empresa.

Além do frigorífico localizado na sede, a empresa possui duas unidades no Pará, em Água Azul do Norte e São Félix do Xingu. Juntas, as plantas têm capacidade para abater pouco mais de 2.000 cabeças por dia, um volume pequeno se comparado aos mais de 30.000 que a líder JBS consegue fazer.

Dos três frigoríficos, dois são autorizados por Pequim (Água Azul do Norte e Lençóis Paulista). A São Félix do Xingu não vende para a China, mas tem acesso ao também lucrativo mercado israelense.

Investimentos

Com o parque fabril bem lubrificado – a Frigol vem fazendo investimentos para ampliar a capacidade dos três frigoríficos -, Miron colocou as baterias na melhoria do uso do capital, o que inclui abrir mão de praticamente todos os instrumentos de antecipação de recebíveis que usava até então. Assim, a emissão de CRAs ajudou a alongar o passivo, de 80% dos vencimentos de curto prazo para 60%. Se você fizer uma nova edição, a ideia é levar essa proporção para 50%.

Mesmo com a alta dos juros, a melhora nos indicadores financeiros fez com que a Frigol mantivesse os custos da dívida, assegurou Miron. Devido ao histórico da empresa, que saiu de recuperação judicial em 2019, a independência das antecipações de recebíveis representa bastante alívio nas despesas financeiras.

A partir dessa reorganização, a Frigol quer chegar a 2023 mais rodada para novos voos. Miron não dá detalhes, mas conjectura a atração de um parceiro – possivelmente chinês.

O executivo admite que um IPO está longe, considerando as opções que os investidores já têm se quiserem apostar em uma indústria de carne bovina, mas vê um ativo promissor. “Há muita criação de valor para acontecer na Frigol”.

Fonte: Valor Econômico.


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