Foco em Maquinário
Os argumentos para gastar grandes quantias em um novo corta-sebes ou qualquer outro item de maquinário costumam ser fortes e persuasivos – assim como um trator para montá-lo.
Em algumas ocasiões, porém, comprar máquinas mais antigas com sabedoria e, mais importante, cuidar bem delas, pode render dividendos e não mais do que no caso de Tony Keane e seu John Deere 3650.
Trabalhando Maravilha quatro anos depois
O trator, que como uma ‘Maravilha de Trabalho’ em 2018 Farm Tractor and Machinery Trade (FTMTA) em Punchestown, desde então passou por uma transformação e agora está ganhando seu corte contínuo em Co. Limerick.
É, de acordo com seu proprietário, uma combinação perfeita para o trabalho, e o referido proprietário passou muitas horas cuidando carinhosamente dele de volta à sua condição atual.
Em retrospecto, Tony sente que a restauração significou muito mais do que apenas torná-la mais inteligente; o projeto trouxe um sentimento de propriedade muito mais forte e agora é um trator do qual ele nunca mais se separará.
Não que haja alguma razão para vendê-lo, pois é uma plataforma ideal para o cortador McConnell PA 6500T 2006, que também foi trabalhado por Tony para trazê-lo de volta ao seu nível de desempenho total.
Das vésperas da eletrônica
O John Deere 3650 tem 114 cv e foi produzido de 1986 a 1993, o que torna este exemplar uma das últimas máquinas da linha.
É alimentado por um motor de seis cilindros de 5,9 L e dá toda a impressão de um trator de pradaria sendo reaproveitado para as condições européias, e com bastante sucesso também, pois tornou-se altamente considerado uma máquina de lavoura com uma traseira forte capaz de lidar com qualquer foi atrelado a ele no campo.
As dimensões também apontam para uma máquina voltada para agricultores de lavoura; o capô longo e fino que se estende na frente é a antítese dos tratores de hoje, onde a compacidade e a densidade de potência são as principais considerações.
Quase 30 anos depois, ter 114 cavalos à disposição não é grande coisa. No entanto, é suficiente para alimentar um corta-sebes e trabalhará alegremente com um cortador de grama e um ceifador no verão, mas essa não é realmente a ideia por trás de usá-lo com o McConnell.
A base estável
A maior virtude do trator é a estabilidade, com sua massa baixa, no motor e na transmissão, enquanto a longa distância entre eixos suaviza a inclinação para frente e para trás à medida que trabalha em terrenos irregulares.
Uma comparação com a John Deeres de hoje oferece duas máquinas de potência semelhante: a 5115M, que é 2t mais leve, e a 6120m, que tem peso e tamanho muito semelhantes, mas custa mais de € 90.000 + IVA.
É provável que o peso deste último também seja carregado mais alto, na cabine sofisticada e em vários acessórios do motor, o que não se adequa ao papel de corte de sebes, onde é necessária estabilidade acima e além de outras operações de campo.
Novo vs. antigo
Argumentar-se-á que um trator novo não arcará com os custos de reparo de um modelo mais antigo, especialmente um que tenha mais de 14.000 horas no relógio. Mas isso ignora o fato infeliz de que, quando os reparos são necessários, as peças provavelmente serão mais caras e exigirão a atenção de um técnico caro para diagnosticar e ajustar.
Tony tem a capacidade de trabalhar na maioria dos trabalhos sozinho e, como ele aponta, se ocorrer um problema, é provável que ele possa levá-lo para casa, em vez de deixá-lo sentado emburrado no meio do campo esperando um rapaz com o laptop.
Se as peças sobressalentes e os reparos são uma questão de oscilações e rotatórias, os custos gerais de operação de todas as máquinas certamente não são, e eles aumentaram drasticamente no último ano.
Citando o custo de um tambor de óleo de 20 litros, Tony observa que agora custa mais de € 90 para um produto de qualidade, e os lubrificantes de qualidade são essenciais para um funcionamento eficiente, ele acredita.
Óleos de qualidade para um bom funcionamento
A troca do óleo hidráulico no cortador para um produto de alto índice de viscosidade (HVI) fez uma diferença notável em sua operação no campo, sem queda no desempenho à medida que a temperatura aumenta.
Da mesma forma, ele usará apenas uma graxa premium no corta-sebes, que possui um sistema remoto de graxa para os pinos do braço inferior, embora, no braço externo e na cabeça do cortador, cada ponto de graxa precise atender separadamente, o que ele faz até três vezes durante um dia agitado.
Tony acredita firmemente que a prevenção é melhor do que remediar e a atenção regular às tarefas de manutenção diária é realizada no inverno, com uma lista de trabalhos alinhados para os meses mais tranquilos.
Isso inclui a substituição do rolamento do rotor na cabeça do cortador e novos conjuntos de embreagem para o JD 3650. Nenhum deles é totalmente necessário, mas é melhor fazer fora de temporada do que precisar ser substituído no meio de um período movimentado.
fazendo compras ao redor
Note-se que estes são trabalhos que não serão necessários com uma máquina nova, mas são tarefas produtivas, um investimento de tempo e dinheiro que irá compensar em maior confiabilidade e longevidade.
A substituição de componentes nos meses de inverno também traz os componentes de poder adquiri-los a preços vantajosos.
Um pouco de pesquisa pode percorrer um longo caminho, com um item importante sendo encontrado em cerca de um terço do custo da mesma peça da operação de peças de um fabricante. Na temporada ele teria pouca escolha, mas no inverno, esperar um pouco mais pela entrega não tem grande importância.
Não é uma abordagem adequada a todos os contratados, mas Tony opera como motorista proprietário, permitindo a ele controle total sobre como ele administra seu tempo da melhor maneira possível, em vez de se preocupar com pagamentos financeiros ou tentar manter os funcionários ocupados.
Escolha cuidadosamente as medidas de derrogação
Além do desafio de manter o maquinário adequado para a tarefa que Tony tem sobre o esquema de Derrogação de Nitratos e o incentivo para cortar cercas vivas em um ciclo de três anos.
Três anos de crescimento na Irlanda podem tornar uma cerca viva muito difícil de cortar e ele não se vê assumindo muitas fazendas que escolheram esse caminho. Vai ser um trabalho caro e demorado.
Não que ele precise assumir esse trabalho, pois ele tem uma lista de espera de agricultores que desejam que suas cercas sejam cortadas anualmente, permitindo que ele seja seletivo na escolha dos trabalhos adequados.
A batida de um grande diesel
Não há dúvida de que, à medida que o projeto de máquinas agrícolas progride, sua adoção deve acompanhar o ritmo no nível do solo.
No entanto, isso não significa que não deve haver espaço para aqueles que podem fazer tratores e implementos mais antigos trabalharem para eles. Tony Keane é aquele que faz exatamente isso com seu John Deere e seu cortador de cerca viva de 17 anos.
Outras adaptações à máquina incluem a alimentação direta da bateria para o ventilador de refrigeração do cortador, um limpador na janela lateral, luzes de trabalho LED adicionais e remoção do revestimento da cabine para facilitar a tarefa de limpá-la.
Além dessas modificações e dos benefícios que ele encontrou ao selecionar e gerenciar cuidadosamente seu maquinário, há sempre o rugido saudável de um motor Deere de seis cilindros para elevar o espírito e os resultados.
