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Final da colheita da primeira safra de grãos em SC

Colheita de grãos em Santa Catarina: Panorama atual e desafios

A colheita da primeira safra catarinense de grãos tem sido um desafio para os produtores este ano, com atrasos e reduções na produtividade se tornando uma realidade. O Boletim Agropecuário de Abril da Epagri/Cepa traz informações importantes sobre o andamento da safra e as perspectivas para os próximos meses.

Desafios na colheita da soja e outras culturas

Com a colheita da soja atrasada devido às chuvas intensas no final de 2023, os produtores estão enfrentando dificuldades para finalizar as operações. Além disso, as culturas de arroz e milho também registram atrasos e reduções na produtividade, devido ao excesso de chuvas e outros fatores climáticos. Apesar dos desafios, os produtores estão se esforçando para concluir a colheita e iniciar o plantio da segunda safra.

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Produção de grãos em Santa Catarina

Santa Catarina está finalizando a colheita da primeira safra de grãos, conforme o Boletim Agropecuário de Abril da Epagri/Cepa. Neste cenário, a soja, o milho, o arroz e o feijão são os principais destaques. Vamos analisar o desenvolvimento de cada cultura:

Soja

A colheita da soja em Santa Catarina está atrasada em relação à safra anterior, devido às chuvas intensas no final de 2023. A operação está cerca de 70% concluída até o momento. A produção total prevista é de 2,91 milhões de toneladas, com uma redução de 2,9% em relação à safra anterior.

Milho

A colheita do milho também registra uma redução na produção total, devido ao excesso de chuvas que afetaram a produtividade. A perda de 17,4% na produção é atribuída às condições climáticas desfavoráveis que dificultaram os tratos culturais e a fotossíntese.

Arroz

O arroz é a única cultura que apresenta um adiantamento na colheita em relação à safra anterior. No entanto, a produtividade também foi afetada pelas condições climáticas, registrando uma redução de 3,94% em algumas regiões do estado.

Feijão

A colheita do feijão da primeira safra está próxima do fim, com uma redução de 10,3% na produtividade em relação à safra anterior. Por outro lado, a segunda safra de feijão apresenta um aumento significativo na área plantada e na produtividade.

Conclusão

Apesar dos desafios enfrentados devido às condições climáticas adversas, a produção de grãos em Santa Catarina segue em ritmo constante. Os produtores estão buscando alternativas para garantir a qualidade e a quantidade das colheitas, visando atender à demanda do mercado interno e externo. A diversificação das culturas e o planejamento eficiente são essenciais para o sucesso do agronegócio no estado.

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Conclusão

O cenário da colheita da primeira safra de grãos em Santa Catarina apresenta desafios e oportunidades para os produtores. Apesar dos atrasos e das adversidades climáticas, como as chuvas intensas, os agricultores estão conseguindo finalizar as operações de colheita. A redução na produtividade e na produção de culturas como soja, milho, arroz e feijão refletem os impactos dessas condições climáticas.

No entanto, a perspectiva para a segunda safra de feijão é de crescimento, com um aumento significativo na área plantada e na produtividade esperada. Isso mostra a capacidade de adaptação dos produtores diante dos desafios e a busca por alternativas viáveis para otimizar as safras.

Em meio às dificuldades, a agricultura catarinense segue em movimento, buscando soluções e estratégias para garantir a sustentabilidade e o sucesso das lavouras. Com um olhar atento às condições climáticas e às demandas do mercado, os produtores seguem trabalhando para garantir o abastecimento de alimentos e o desenvolvimento do setor agrícola no estado.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Safra de grãos em Santa Catarina: Colheita, produção e perspectivas

A colheita da primeira safra catarinense de grãos está em fase final, com destaque para a soja, milho, arroz e feijão. Confira abaixo os principais destaques do Boletim Agropecuário de Abril da Epagri/Cepa.

1. Como está a colheita da soja em Santa Catarina?

A colheita da soja está atrasada em mais de 15 dias em relação à safra anterior, devido às chuvas intensas entre outubro e novembro de 2023. Cerca de 70% da área total estimada para plantio na primeira safra estava colhida até 10 de abril.

2. Qual a previsão de produção de soja para esta safra?

A produção total prevista para a atual safra de soja é de 2,91 milhões de toneladas, com uma redução de apenas 2,9% em relação à última safra. O atraso na semeadura e as chuvas impactaram a produtividade, que recuou em 5,5%.

3. E quanto à colheita de milho em Santa Catarina?

A produção total de milho no estado teve uma redução de 17,4% em relação à safra anterior, devido ao excesso de chuvas que prejudicaram a produtividade. Muitos relatos de “grãos leves” foram observados durante a colheita.

4. Como está a colheita e a produtividade do arroz?

A colheita do arroz já alcança 95% da área plantada, cerca de 4% adiantada em relação à safra anterior. A produtividade teve uma redução de 3,94%, principalmente nas regiões do Alto Vale e Litoral Norte, devido às condições climáticas desfavoráveis.

5. E a colheita e produtividade do feijão em Santa Catarina?

A colheita do feijão 1ª safra está praticamente encerrada em todo estado, com uma redução de 10,3% na produtividade em relação à safra passada. Já a feijão 2ª safra registra um aumento de área plantada e uma expectativa de incremento na produção.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

A colheita da primeira safra catarinense de grãos deve ser finalizada até o final de abril, conforme o Boletim Agropecuário de Abril da Epagri/Cepa, divulgado hoje (24). A colheita da soja está atrasada, mas as operações já estão chegando ao fim nas lavouras de arroz e milho. Em relação ao feijão 1º safra, a colheita está tecnicamente encerrada e os produtores já finalizam também o plantio da segunda safra. As culturas de primeira safra registram redução nas estimativas de produtividade e produção.

Soja

No caso da soja, a operação está atrasada em relação à safra anterior em mais de 15 dias devido às chuvas intensas entre outubro e novembro de 2023, que atrasaram o plantio. Até o dia 10 de abril, cerca 70% da área total estimada para plantio na primeira safra no estado estava colhida.

As regiões de Campos de Lages, Joaçaba e Alto Vale do Itajaí estão com o índice de área colhida em torno de 40%. As demais regiões caminham para a conclusão da colheita.

A produção total prevista para a atual safra é de 2,91 milhões de tonelada, redução de apenas 2,9% em relação à última safra. Além de atrasar a semeadura, as chuvas também levaram a perdas de nutrientes por lixiviação e prejuízo no padrão de população de plantas. A produtividade recuou em 5,5%, registrando na estimativa atual 3.576kg/ha na média ponderada das duas safras. O aumento da área em 1,02% faz com que a redução na produção não seja maior.

Milho

Com a colheita chegando ao fim, o relatório confirma a redução da produção total de milho no estado em 17,4% em relação safra 2023/24. O excesso de chuvas é apontado como principal causa para a perda de produtividade. Além de atrasar o plantio, as precipitações dificultaram os tratos culturais e reduziram a fotossíntese. “No acompanhamento da colheita observou-se vários relatos da situação de “grãos leves”, justificado pelas condições climáticas apontadas”, informa o Boletim.

Arroz

A colheita do arroz já alcança 95% da área plantada. Diferente das demais culturas, o processo está cerca de 4% adiantado em relação à safra anterior. Do que está a campo, 97% está em estádio de maturação e 81% encontra-se em boas condições. “O bom tempo das primeiras semanas de abril permitiram o avanço da colheita e alguns produtores investiram em adubação para colheita da soca, especialmente no Litoral Norte. No entanto, o excesso de chuva ocorrido na última semana pode dificultar o avanço da colheita”, avalia o Boletim.

O avanço da colheita também confirma a redução de produtividade, estimada em -3,94%, principalmente nas regiões do Alto Vale e Litoral Norte. “A ocorrência de chuvas excessivas, baixa luminosidade, excesso de nebulosidade, dificuldade de execução de tratamentos fitossanitários e excesso de calor na floração, prejudicou o desenvolvimento das lavouras”, explica o relatório.

Feijão

A colheita de feijão 1ª safra 2023/24 também está chegando ao fim, em todo estado cerca de 99% da área plantada já foi colhida, sendo considerada tecnicamente encerrada. As áreas remanescentes estão em maturação e as condições climáticas são consideradas boas para a grande maioria das lavouras.

“O tempo seco, com temperatura elevadas durante o dia e amenas a noite, predominaram durante o mês de março, o que permitiu que as operações de colheita avançassem rapidamente”, avalia o Boletim.

A estimativa é de que foram cultivados cerca de 28 mil hectares, o que representa uma redução de 8,6% em relação à área da safra passada. A produtividade média se encontra em 1.795kg/ha, com redução de 10,3%, resultando numa safra 18,0% menor.

Feijão 2ª safra

A área de feijão segunda safra registra aumento de 21%, quando comparado à safra passada. A avaliação é de que o atraso no plantio da primeira safra de grãos fez com que os produtores optassem pelo feijão na segunda safra devido ao ciclo mais curto da cultura.

Todas as regiões produtoras estão concluindo as operações de plantio e a produtividade média deve aumentar 8%. Com isso, a expectativa é de uma produção 30% maior. “Em aproximadamente 50% da área plantada, as plantas se encontravam em fase de desenvolvimento vegetativo, 44% em fase de floração e, apenas 6%, alcançaram a fase de maturação. No campo, as condições agronômicas para as lavouras em desenvolvimento apresentam condições boas em 82% da área plantada; condição média em 13% e condição ruim em 6%”, detalha o Boletim

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