O Mercado do Boi Gordo no Brasil: Análise e Tendências

O mercado brasileiro do boi gordo passa por um momento de intensa movimentação, influenciado pelo avanço do outono e pela pressão do fim da “safra de capim”. Essas variáveis estão impactando diretamente a oferta e os preços da arroba, trazendo desafios e oportunidades para os pecuaristas e investidores do setor. Como entender e navegar nesse cenário dinâmico e complexo?

A Análise do Mercado de Boi Gordo em Maio

O zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria, relata que a oferta de boiadas gordas melhorou, favorecendo o avanço das escalas de abate e a consequente redução nos preços da arroba. Em um cenário com queda generalizada em diversas praças, a estabilidade representa um viés baixista que precisa ser monitorado de perto pelos agentes do mercado.

As Pressões e Tendências para o Mercado

O comportamento do mercado de boi gordo está sendo influenciado por diversos fatores, como a exportação, o consumo doméstico, a margem da indústria e a variação cambial. Essas variáveis estão moldando as perspectivas futuras e criando um ambiente desafiador para todos os envolvidos na cadeia produtiva da carne bovina. Como essas forças se combinam e o que podemos esperar para as próximas semanas?

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Desenvolvimento

O mercado brasileiro do boi gordo vem sendo influenciado pelo avanço do outono e a pressão da aproximação do fim da “safra de capim”. Segundo o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria, a oferta de boiadas gordas melhorou, as escalas de abate avançaram e os preços da arroba cederam. Apesar disso, a cotação do boi gordo ficou estável em 14 praças e caiu em 17, o que indica um mercado baixista. Em São Paulo, os preços do boi “comum” e do “boi-China” caíram durante a semana, enquanto a vaca e a novilha gordas mantiveram a estabilidade.

Análise do Mercado Pecuário

O comportamento do mercado também tem sido impactado pela exportação, consumo doméstico, margem da indústria e pela alta do dólar. A pressão de baixa nos preços da arroba não tem sido tão intensa devido a esses fatores. A expectativa é que, com a intensificação do período seco previsto para a segunda quinzena, a pressão baixista sobre os preços da arroba se mantenha. As análises apontam para uma tendência de baixa nas próximas semanas, resultado do aumento das ofertas, principalmente de fêmeas gordas.

Preços dos Animais Terminados

Na sexta-feira (17/5), os preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto mostraram variações em diferentes regiões do país. Em São Paulo, o “boi comum” foi cotado a R$220,00 a arroba, enquanto o “boi China” atingiu R$230,00. Em Minas Gerais, os valores foram de R$200,00 e R$210,00, respectivamente. Em Mato Grosso do Sul, o preço ficou em R$215,00 e R$225,00 para o “boi comum” e “boi China”, enquanto em Mato Grosso, os valores foram de R$200,00 e R$210,00. Tocantins, Pará, Goiás, Rondônia, Maranhão e Paraná também apresentaram variações nos preços da arroba de boi.

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Conclusão: Como a pressão de baixa no mercado do boi gordo pode impactar os produtores e consumidores?

Diante da maior oferta de animais e da perspectiva de intensificação do período seco, os preços da arroba do boi gordo continuam sofrendo pressão de baixa. Essa situação, que reflete um cenário de aumento das ofertas, especialmente de fêmeas gordas, pode ter impactos significativos tanto para os produtores quanto para os consumidores.

Para os produtores, a queda nos preços do boi gordo pode afetar a rentabilidade e a viabilidade econômica da atividade pecuária. Com margens mais apertadas, é fundamental adotar estratégias de gestão eficientes para minimizar os prejuízos e garantir a sustentabilidade do negócio a longo prazo.

Já para os consumidores, o cenário de pressão de baixa nos preços da arroba do boi gordo pode representar uma oportunidade de acesso a produtos de qualidade a preços mais competitivos. No entanto, é importante manter-se atento às oscilações do mercado para aproveitar as melhores ofertas e garantir um bom custo-benefício na hora da compra.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Boi Gordo: Análise de Mercado

O mercado do boi gordo no Brasil está sendo influenciado pelo avanço do outono e a pressão do fim da “safra de capim”. De acordo com o analista Felipe Fabbri, da Scot Consultoria, a oferta de animais gordos está melhorando, as escalas de abate estão avançando e os preços da arroba estão cedendo.

Perguntas Frequentes sobre o Mercado do Boi Gordo:

1. Quais foram as variações de preços do boi gordo nas principais praças monitoradas?

Na semana analisada, a cotação do boi gordo permaneceu estável em 14 praças e caiu em 17. Nas regiões onde houve estabilidade, o mercado está baixista, segundo Fabbri.

2. O que tem contribuído para a pressão de baixa nos preços da arroba do boi gordo?

Fatores como exportação, consumo doméstico, margem da indústria e dólar em alta têm colaborado para amenizar a intensidade da pressão de baixa nos preços, mesmo com a perspectiva de aumento na oferta de bovinos.

3. Como as condições climáticas influenciam a tendência de preços da arroba do boi gordo?

O prognóstico climático aponta para um aumento do período seco, o que deve manter a pressão baixista sobre os preços da arroba no curto prazo, conforme prevê Fabbri.

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4. Qual é a expectativa para o mercado do boi gordo nas próximas semanas?

Analistas da S&P Global Commodity Insight preveem a continuidade da tendência de baixa nos preços devido ao aumento das ofertas, especialmente de fêmeas gordas.

5. Como está o desempenho dos contratos futuros do boi gordo?

Na quinta-feira, os contratos do boi gordo apresentaram valorização, com destaque para o contrato com vencimento em maio/24, que teve um avanço de 0,16% em relação ao dia anterior.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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O avanço do outono e a pressão da aproximação do fim da “safra de capim” estão ditando o mercado brasileiro do boi gordo, relata o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria.

“A oferta de boiadas gordas melhorou, as escalas de abate avançaram e os preços da arroba cederam”, destaca Fabbri, fazendo um resumo do comportamento do mercado nesta semana encerrada em 17 de maio.

Das 32 praças monitoradas pela Scot, a cotação do boi gordo na semana ficou estável em 14 e caiu em 17, aponta Fabbri. “Mas onde há estabilidade, o mercado está baixista”, ressalta o analista.

Em São Paulo, durante a semana, os preços do boi “comum” e do “boi-China” caíram, respectivamente, R$ 3/@ e R$ 5/@, para R$ 227/@ e R$ 230/@, segundo apuração da Scot. Para a vaca e a novilha gordas, os preços permaneceram estáveis.

Segundo Fabbri, a exportação, o consumo doméstico, a margem da indústria nos atuais patamares de preços, além do dólar em alta, “colaboraram, até o momento, para que a pressão de baixa não seja tão intensa, mesmo com a perspectiva de maior oferta de bovinos da história para o acumulado do período”.

Mercado Pecuário | Maior oferta de animais pressiona o preço da arroba do boi gordo para baixo; vídeo

No mercado doméstico, a expectativa sobre o consumo para o Dia das Mães confirmou-se, mas ainda há boa oferta de carne bovina, o que colabora com a pressão de baixa, observa o analista.

Por sua vez, a exportação de carne bovina segue firme e, até a segunda semana de maio, a média diária embarcada (10,7 mil toneladas) está 40,7% maior do que a média em maio/23.

“O prognóstico climático aponta para intensificação do período seco para a segunda quinzena, o que, em curto prazo, deve manter a pressão baixista sobre os preços da arroba”, prevê Fabbri.

Na visão dos analistas da S&P Global Commodity Insight, as expectativas para as próximas semanas são de continuidade da tendência de baixa. “A queda nos preços do boi gordo é reflexo do aumento das ofertas, particularmente de fêmeas gordas”, reforçam.

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No mercado futuro, na quinta-feira (16/5), todos os contratos do boi gordo apresentaram valorização, informa a Agrifatto.

O contrato com vencimento em maio/24 fechou cotado a R$ 225,15/@, um avanço de 0,16% em relação ao dia anterior. Por sua vez, o contrato com vencimento em outubro/4 foi negociado a R$ 237,45/@, com valorização diária de 0,27%.

Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na sexta-feira (17/5):

São Paulo — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abates de treze dias;

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de treze dias;

Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de dez dias;

Mato Grosso — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de doze dias;

Tocantins — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de catorze dias;

Pará — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de catorze dias;

Goiás — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de treze dias;

Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de treze dias;

Maranhão — O boi vale R$200,00 por arroba. Vaca a R$180,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de onze dias;

Paraná — O boi vale R$220,00 por arroba. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de dez dias.

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