Os Desafios e Perspectivas dos Preços de Alimentos em Novembro
A Estabilidade do Índice de Preços de Alimentos da FAO
No mês de novembro, o Índice de Preços de Alimentos da FAO permaneceu estável, com uma média de 120,4 pontos, sem alterações em relação ao mês anterior. Esse resultado foi influenciado pelo aumento nos índices de óleos vegetais, produtos lácteos e açúcar, que contrabalancearam as baixas nos índices de cereais e carnes. No entanto, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice apresentou uma queda de 10,7%.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!A Perspectiva dos Cereais
No mês de novembro, o subíndice de preços dos cereais registrou uma média de 121 pontos, representando uma queda de 3% em relação a outubro e 19,4% em comparação com os valores de um ano atrás. Esse recuo foi resultado da baixa nos preços globais dos grãos, especialmente do milho e trigo. A FAO também prevê uma produção recorde de cereais neste ano, cerca de 10 milhões de toneladas acima do recorde anterior de 2021.
Os Desafios e Avanços dos Óleos Vegetais
Em novembro, o subíndice de preços dos óleos vegetais teve uma média de 124,1 pontos, representando um aumento de 3,4% em relação ao mês anterior. Esse avanço foi impulsionado pelos preços mais altos do óleo de palma e do óleo de girassol, que contrabalancearam as quedas nos preços do óleo de soja e colza.
O Mercado de Carnes em Novembro
O subíndice de preços da carne mostrou uma média de 111,8 pontos em novembro, representando uma queda de 2,4% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Essa redução foi influenciada principalmente pela oferta ampliada do Brasil e da Oceania. A carne de aves foi especialmente impactada, com preços caindo devido ao aumento da oferta do Brasil.
A Situação dos Lácteos e Açúcar
Em relação aos lácteos, houve um aumento nos preços de manteiga e leite em pó desnatado, impulsionado pela alta demanda no Nordeste Asiático. No que diz respeito ao açúcar, houve um aumento de 1,4% nos preços, refletindo as preocupações com a disponibilidade global para exportação. O cenário se mostrou desafiador devido às condições de seca e atrasos no transporte do Brasil.
Fonte: Adaptado de Estadão.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) ficou estável em novembro em comparação com o mês anterior. A média ficou em 120,4 pontos no décimo primeiro mês do ano, sem variação ante a média revisada de outubro. A FAO atribui o resultado ao aumento nos índices de óleos vegetais, produtos lácteos e açúcar, que foram contrabalanceados pelas baixas nos índices de cereais e carnes. Em comparação com o mesmo mês em 2022, o índice recuou 14,4 pontos (10,7%).
O subíndice de preços dos Cereais registrou média de 121 pontos em novembro, 3,7 pontos (3%) a menos ante outubro, e 29,1 pontos (19,4%) abaixo do valor de um ano atrás. O recuo ocorreu pela queda nos preços globais dos grãos, disse a FAO. O milho foi pressionado pelo aumento de vendas da Argentina e pela estimativa de produção maior nos EUA. Os preços do trigo caíram 2,4%, com aumento da oferta sazonal da Argentina e da Austrália, e avanço na colheita russa. Entretanto, a cevada e o sorgo tiveram ligeiros aumentos nos preços, enquanto o arroz manteve a estabilidade. Em relatório separado, a FAO acrescentou que prevê uma produção recorde de cereais neste ano, de 2,823 bilhões de toneladas, cerca de 10 milhões de toneladas acima do recorde anterior de 2021.
O levantamento mensal da FAO também mostrou que o subíndice de preços dos Óleos Vegetais registrou média de 124,1 pontos em novembro, 4,1 pontos (3,4%) a mais em relação a outubro, após três quedas mensais seguidas. Conforme a FAO, os ganhos foram impulsionados pelos preços mundiais mais altos do óleo de palma e do óleo de girassol. O óleo de palma subiu mais de 6%, sustentado por compras mais ativas de países importadores. Entretanto, os preços internacionais do óleo de soja e do óleo de colza recuaram. O óleo de soja caiu ligeiramente com a demanda global contida, “superando o efeito das perspectivas de menor produção de soja no Brasil”, disse a FAO.
O subíndice de preços da Carne da FAO teve média de 111,8 pontos em novembro, recuo de 0,4% em relação a outubro e 2,8 pontos (2,4%) abaixo da pontuação de um ano atrás, refletindo pequenas reduções nos preços de carnes de aves, suínas e bovinas. Em relação à carne de aves, a FAO disse que os preços caíram com o aumento da oferta, principalmente do Brasil, apesar dos desafios da gripe aviária em muitos países. Os preços da carne suína recuaram com a lentidão na demanda do mercado asiático. Já a carne bovina foi pressionada pela ampla oferta disponível do Brasil e da Oceania.
O relatório mostrou, ainda, que o subíndice de preços de Lácteos teve uma média de 114,2 pontos em novembro, um aumento de 2,5 pontos (2,2%) em relação a outubro, a segunda alta mensal seguida, mas ainda 23,2 pontos (16,9%) abaixo do valor de novembro de 2022. Conforme a FAO, no mês passado, as cotações internacionais de manteiga e leite em pó desnatado aumentaram com a alta demanda do Nordeste Asiático e maior demanda interna na Europa Ocidental. O leite em pó integral foi afetado pelos mesmos fatores, mas o preço foi pressionado pela demanda contida. “Em contraste, os preços mundiais de queijo continuaram a tendência de queda por causa de amplas ofertas exportáveis”, disse a FAO.
De acordo com a instituição, o subíndice de preços do Açúcar teve uma média de 161,4 pontos em novembro, aumento de 2,2 pontos (1,4%). As cotações internacionais ficaram 47 pontos (41,1%) acima dos níveis do mesmo mês do ano passado. O avanço é atribuído às preocupações com a disponibilidade global para exportação, com perspectivas pessimistas para a produção da Tailândia e da Índia em virtude das condições de seca associadas ao El Niño. Além disso, atrasos no transporte do Brasil e o real fortalecido ante o dólar contribuíram para o aumento geral dos preços. “No entanto, o forte ritmo de produção no Brasil e os preços internacionais mais baixos do petróleo limitaram o aumento mensal”, disse a FAO.
As informações são do Estadão, adaptadas pela equipe MilkPoint.
Índice de Preços de Alimentos da FAO Estabiliza em Novembro
O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) registrou estabilidade em novembro, mantendo-se em 120,4 pontos, o mesmo valor registrado em outubro.
Variação nos Índices de Produtos Alimentícios
De acordo com a FAO, o aumento nos índices de óleos vegetais, produtos lácteos e açúcar foi contrabalanceado pelas baixas nos índices de cereais e carnes, o que contribuiu para a manutenção da média de novembro.
Subíndice de Preços dos Cereais
O subíndice de preços dos cereais registrou uma média de 121 pontos em novembro, representando uma queda de 3,7 pontos em relação a outubro e 29,1 pontos abaixo do valor de um ano atrás. A FAO atribui esse recuo à queda nos preços globais dos grãos.
Subíndice de Preços dos Óleos Vegetais
O subíndice de preços dos óleos vegetais apresentou uma média de 124,1 pontos em novembro, o que representa um aumento de 4,1 pontos em relação a outubro, impulsionado pelos preços mais altos do óleo de palma e do óleo de girassol.
Subíndice de Preços da Carne
O subíndice de preços da carne registrou uma média de 111,8 pontos em novembro, refletindo pequenas reduções nos preços de carnes de aves, suínas e bovinas. A FAO destacou que os preços caíram com o aumento da oferta, principalmente do Brasil.
A média do subíndice de preços de lácteos em novembro foi de 114,2 pontos, representando um aumento de 2,5 pontos em relação a outubro. As cotações internacionais de manteiga e leite em pó também aumentaram, com a alta demanda do Nordeste Asiático e maior demanda interna na Europa Ocidental.
Por fim, o subíndice de preços do açúcar teve uma média de 161,4 pontos em novembro, o que representou um aumento de 2,2 pontos (1,4%). Segundo a FAO, o avanço é atribuído às preocupações com a disponibilidade global para exportação.
1. Por que o Índice de Preços de Alimentos da FAO é importante para o mercado global?
Resposta: O índice fornece informações sobre a variação dos preços de alimentos em nível global, o que impacta diretamente a economia de diversos países e a segurança alimentar da população.
2. Qual a influência dos produtos lácteos, óleos vegetais e açúcar no Índice de Preços de Alimentos da FAO?
Resposta: Esses produtos contribuíram para a estabilidade do índice em novembro, apresentando aumentos nos respectivos subíndices e influenciando a média geral.
3. Como a FAO prevê a produção recorde de cereais neste ano e qual o impacto disso no mercado internacional?
Resposta: A previsão da FAO indica um aumento na produção de cereais, o que pode afetar os preços e a disponibilidade desses alimentos em nível global.
4. Por que os preços de carnes de aves, suínas e bovinas caíram em novembro, de acordo com a FAO?
Resposta: O aumento da oferta, principalmente no Brasil, contribuiu para a redução dos preços desses tipos de carne no mercado internacional.
5. Qual a razão por trás do aumento nos preços do açúcar, de acordo com a FAO, e como isso impacta a disponibilidade do produto?
Resposta: O aumento nos preços está relacionado a preocupações com a disponibilidade global, devido a fatores como condições climáticas e transporte, o que pode afetar a oferta de açúcar em nível internacional.
FAQ sobre o Índice de Preços de Alimentos da FAO
Qual foi o desempenho do Índice de Preços de Alimentos da FAO em novembro?
O Índice de Preços de Alimentos da FAO ficou estável em novembro em comparação com o mês anterior, com uma média de 120,4 pontos. Isso representa nenhuma variação em relação à média revisada de outubro.
Quais foram os principais impulsionadores do resultado do Índice de Preços de Alimentos da FAO em novembro?
O aumento nos índices de óleos vegetais, produtos lácteos e açúcar foram os principais impulsionadores do resultado do Índice de Preços de Alimentos da FAO em novembro. No entanto, esses aumentos foram contrabalanceados pelas baixas nos índices de cereais e carnes.
Como o subíndice de preços dos Cereais se comportou em novembro?
O subíndice de preços dos Cereais registrou média de 121 pontos em novembro, com uma queda de 3% em relação a outubro e 19,4% abaixo do valor de um ano atrás.
O que é previsto para a produção de cereais neste ano, de acordo com a FAO?
Em relatório separado, a FAO acrescentou que prevê uma produção recorde de cereais neste ano, de 2,823 bilhões de toneladas, cerca de 10 milhões de toneladas acima do recorde anterior de 2021.
Como se comportaram os preços dos Óleos Vegetais em novembro?
O subíndice de preços dos Óleos Vegetais registrou uma média de 124,1 pontos em novembro, com um aumento de 3,4% em relação a outubro, após três quedas mensais seguidas.
Conclusão
O Índice de Preços de Alimentos da FAO mostrou variações em diferentes categorias de alimentos, com aumentos nos índices de óleos vegetais, produtos lácteos e açúcar, mas baixas nos índices de cereais e carnes. Essas oscilações refletem dinâmicas variadas nos mercados de alimentos globais.
