Semana abre com estabilidade nos preços físicos do boi gordo • Portal DBO

Estabilidade nos preços do boi gordo

Boi Gordo: Tensões Entre Pecuaristas e Frigoríficos Persistem

A pecuária brasileira enfrenta um contexto desafiador, com pecuaristas e frigoríficos em constante conflito. Apesar da redução nos preços da arroba, as tentativas de redução pelos frigoríficos não surtem efeito. No entanto, há uma melhora no poder de compra dos pecuaristas, especialmente em relação a ingredientes de ração animal. Os diferenciais de preço entre o boi gordo e o milho têm se mostrado mais favoráveis para os pecuaristas nas últimas semanas. Além disso, analistas acreditam em preços firmes para o boi gordo com a chegada de um novo mês e benefícios sociais. Há também expectativas positivas em relação ao consumo de carne bovina no curto prazo, especialmente durante o período de Carnaval.

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Recuperação do Poder de Compra dos Pecuaristas

As tentativas de redução nos preços da arroba pelos frigoríficos não estão afetando o poder de compra dos pecuaristas, que têm visto uma melhora notável nas últimas semanas. A relação de troca entre o boi gordo e o milho, por exemplo, tem sido mais favorável para os pecuaristas, refletindo mudanças nos preços e nas condições climáticas.

Expectativas de Estabilidade e Melhora no Consumo

O mercado de carne bovina está sujeito a mudanças, com preços de boi gordo e contratos futuros apresentando oscilações. Mesmo assim, analistas acreditam em preços firmes para o boi gordo, especialmente com a perspectiva de aumento no consumo da proteína no período que antecede o Carnaval. A expectativa é de estabilidade nos preços e melhora do consumo de carne bovina neste início de mês, ainda que a oferta se mantenha equilibrada à demanda.

Balanço Semanal da Agrifatto

A consultoria Agrifatto disponibiliza um balanço com os preços mais recentes do boi gordo, bezerro, carcaça casada, milho, farelo de soja e dólar, fornecendo insights valiosos sobre o cenário atual da pecuária no Brasil.

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Arroba do boi gordo

A relação de troca entre o boi gordo e o milho melhorou para os pecuaristas, fechando janeiro/24 em 3,79 sc/@, após um início de mês com as cotações elevadas. De acordo com a consultoria, apenas a polpa cítrica, o caroço de algodão e o DDG 30 apresentaram valorizações em São Paulo, devido aos estresses causados pelas irregularidades climáticas. Além disso, é destacado que o preço do cereal passou por correção devido às expectativas de produção elevada na América do Sul e mudanças nas estimativas de área a ser plantada no Brasil. A expectativa é de estabilidade nos preços e melhora do consumo de carne bovina neste início de mês, com um aumento no consumo da proteína no curtíssimo prazo, especialmente a partir do próximo final de semana.

Vendas de boi gordo em São Paulo

Na B3, os contratos futuros do boi gordo voltaram a se valorizar após duas semanas consecutivas de quedas. Com a queda registrada pelo indicador Cepea no mercado físico em São Paulo e os valores da B3 ainda “firmes”, a diferença entre o preço praticado no spot e no mercado futuro (spread) reduziu na última semana. “Portanto, o preço no mercado físico está indo na direção em que o futuro já estava apontando há algumas semanas”, observa Agrifatto.

Cotações de machos e fêmeas

Diferentes praças brasileiras apresentam preços variados para o boi gordo e a vaca. Grandes compradores ficaram fora das compras em São Paulo, impactando na estabilidade dos preços. A chegada de um novo mês e recebimento de salários e outros benefícios sociais podem resultar em preços firmes para o boi gordo, acreditam os analistas, e essas expectativas são compartilhadas também por outras consultorias do setor.
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Apesar das oscilações, a perspectiva do mercado de boi gordo é positiva

Apesar da instabilidade nos preços da arroba e das pressões sofridas pelos pecuaristas, a relação de troca entre o boi gordo e o milho melhorou, trazendo otimismo para o setor. Além disso, a expectativa de aumento do consumo de carne bovina no período que antecede o Carnaval pode impactar positivamente o mercado. Com a B3 registrando valorização nos contratos futuros do boi gordo e a redução do spread entre o mercado físico e o mercado futuro, o cenário se mostra promissor. Mesmo com a instabilidade, a perspectiva é de estabilidade nos preços e melhora do consumo de carne bovina neste início de mês, o que reflete positivamente no mercado.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
**FAQs sobre o mercado de boi gordo no Brasil**

1. Como está a relação de troca entre o boi gordo e o milho?

A relação de troca entre o boi gordo e o milho está em 3,79 sc/@ e voltou a melhorar para os pecuaristas, fechando janeiro/24 em 3,79 sc/@, após um início de mês com as cotações elevadas. Isso significa que o cenário melhorou para os pecuaristas em relação ao poder de compra.

2. Quais ingredientes de nutrição utilizado na ração animal apresentaram valorizações em São Paulo?

Apenas a polpa cítrica, o caroço de algodão e o DDG 30 apresentaram valorizações em São Paulo, devido aos estresses causados pelas irregularidades climáticas, de acordo com a consultoria Agrifatto.

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3. Qual foi a cotação da arroba do boi gordo no mercado paulista?

Segundo o balanço da Agrifatto, o indicador da consultoria para o boi gordo (mercado paulista) fechou a última sexta-feira (2/2) cotado à R$ 238,86/@, com desvalorização de 1,32% no comparativo semanal, enquanto no indicador Cepea, o animal foi cotado à R$ 244,77/@, apresentando queda de 1,29%.

4. Como estão os contratos futuros do boi gordo na B3?

Nos contratos futuros do boi gordo na B3, os vencimentos para março/24 e maio/24 tiveram altas de 1,16% e 1,10%, respectivamente, informa a Agrifatto.

5. Qual foi a diferença entre o preço praticado no mercado físico e no mercado futuro?

A diferença entre o preço praticado no mercado físico (spot) e no mercado futuro (spread) reduziu na última semana, alcançando -2,56% em relação ao indicador Cepea, de acordo com a consultoria Agrifatto.

Este é apenas um resumo informativo sobre o mercado de boi gordo no Brasil. Continue lendo para obter mais detalhes sobre as tendências atuais no setor pecuário e as expectativas para as próximas semanas.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

No mercado físico do boi gordo, a queda de braço entre pecuaristas e frigoríficos continua intensa na maioria das praças brasileiras, informa a Agrifatto.

Porém, continua a consultoria, embora os preços da arroba tenham recuado na última semana, as tentativas de redução nos preços da arroba não têm surtido o efeito desejado pelas indústrias.

Segundo a consultoria, apesar da pressão negativa sobre os preços do boi gordo, o poder de compra do pecuarista em relação à boa parte dos ingredientes de nutrição utilizado na ração animal melhorou nas últimas semanas.

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“Apenas a polpa cítrica, o caroço de algodão e o DDG 30 apresentaram valorizações em São Paulo, devido aos estresses causados pelas irregularidades climáticas”, diz a consultoria.

A relação de troca entre o boi gordo e o milho voltou a melhorar para os pecuaristas, fechando janeiro/24 em 3,79 sc/@, após um início de mês com as cotações elevadas.

“O cereal passou por correção nos preços praticados, refletindo as expectativas de produção elevada na América do Sul e mudanças nas estimativas de área a ser plantada no Brasil”, justifica a Agrifatto.

VEJA TAMBÉM | Brasil amplia área de exportação de carne bovina para o Canadá após avaliação positiva

Segundo balanço da Agrifatto (veja mais dados ao final deste texto), o indicador da consultoria para o boi gordo (mercado paulista) fechou a última sexta-feira (2/2) cotado à R$ 238,86/@, com desvalorização de 1,32% no comparativo semanal, enquanto no indicador Cepea, o animal foi cotado à R$ 244,77/@, apresentando queda de 1,29%

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A chegada de um novo mês e recebimento de salários e outros benefícios sociais podem resultar em preços firmes para o boi gordo, acreditam os analistas.

Na avaliação da S&P Global Commodity Insight, ainda em relação ao consumo de carne bovina, há perspectivas positivas nesta semana que antecede o período de comemorações do Carnaval. “Espera-se um aumento no consumo da proteína no curtíssimo prazo, especialmente a partir do próximo final de semana”.

Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, nas praças paulistas, grande parte dos compradores ficaram fora das compras nesta segunda-feira (5/2).

“A expectativa é de estabilidade nos preços e melhora do consumo de carne bovina neste início de mês”, afirma os analistas da Scot, acrescentando que a oferta continua equilibrada à demanda.

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Com isso, no mercado de São Paulo, o boi gordo segue cotado em R$ 235/@, enquanto a vaca e a novilha são negociadas por R$ 210/@ e R$ 230/@ (preços brutos e a prazo), segundo a Scot.

A cotação da arroba do “boi-China” está valendo R$ 245 no mercado paulista, com ágio de R$ 10/@ sobre o animal “comum”.

Na B3, os contratos futuros do boi gordo voltaram a se valorizar após duas semanas consecutivas de quedas. Na última sexta-feira, o vencimento para março/24 subiu 1,16%, fechando em R$ 235/@, enquanto que o contrato para maio/24 encerrou o período a R$ 234,05/@, com alta de 1,10%, informa a Agrifatto.

DBO Destaca | Como investir no mercado futuro do boi gordo?

Com a queda registrada pelo indicador Cepea no mercado físico em São Paulo e os valores da B3 ainda “firmes”, a diferença entre o preço praticado no spot e no mercado futuro (spread) reduziu na última semana, destaca a consultoria.

O vencimento para maio/24 fechou a sexta-feira com o spread (diferença) de -2,56% em relação ao indicador Cepea, a menor diferença de 2024 – na última semana esse índice estava em -6,31%.

“Portanto, o preço no mercado físico está indo na direção em que o futuro já estava apontando há algumas semanas”, observa Agrifatto.

Cotações máximas de machos e fêmeas nesta segunda-feira, 5 de fevereiro (Fonte: S&P Global)

SP-Noroeste:

boi a R$ 243/@ (prazo)
vaca a R$ 229/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 227/@ (à vista)
vaca a R$ 215/@ (à vista)

MT-Cáceres:

boi a R$ 208/@ (prazo)
vaca a R$ 185/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 202/@ (à vista)
vaca a R$ 182/@ (à vista)

GO-Sul:

boi a R$ 228/@ (prazo)
vaca a R$ 210/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 231@ (à vista)
vaca a R$ 210/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 238/@ (prazo)
vaca a R$ 215/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 202/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 208/@ (prazo)
vaca a R$ 198/@ (prazo)

RO-Cacoal:

boi a R$ 200/@ (à vista)
vaca a R$ 180/@ (à vista)

Balanço semanal da Agrifatto/base SP 

Fechamento sexta-feira (2/2)

Boi gordo: R$ 244,77/@ – queda semanal de 1,29%

Bezerro: R$ 2.072,29/cabeça – queda semanal de 0,67%

Carcaça casada: R$ 16,28/kg– alta semanal de 0,62%

Milho: R$ 62,18/saca – queda semanal 0,11%

Farelo de soja: R$ 2.133,04/tonelada – queda semanal de 2,31%

Dólar: R$ 4,95 – alta semanal de 0,13%

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