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“Equilíbrio entre oferta e demanda mantém arroba estável” • DBO

O Mercado Pecuário e as Negociações Lentinhas

No meio desta semana, as negociações comerciais entre frigoríficos e pecuaristas apresentaram uma certa lentidão, de acordo com informações da Agrifatto.

Os compradores enfrentam resistência por parte dos vendedores em diversas regiões do Brasil, como afirma o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria.

Neste contexto, é essencial compreender como a dinâmica do mercado tem se desdobrado e como isso impacta diretamente os preços da arroba e a movimentação financeira no setor pecuário.

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Desenvolvimento

Nesta quarta-feira (17/4), os preços do boi gordo ficaram estáveis na maioria das praças brasileiras, evidenciando a resistência dos vendedores em negociar com os compradores. No mercado paulista, o preço da arroba ficou em R$ 230, enquanto a vaca gorda manteve-se em R$ 205/@, e a novilha gorda e o “boi-China” permaneceram em R$ 220 e R$ 235/@, respectivamente. A oferta de boiadas está limitada, o que tem mantido os preços firmes, com negociações acima da média ocorrendo pontualmente.

Mercado Pecuário | O que esperar das cotações do boi gordo neste final da safra de capim?

Segundo os especialistas, as condições nutricionais favoráveis das pastagens naturais devido ao período chuvoso têm permitido aos produtores manter os animais no pasto por mais tempo, porém é necessário agir com cautela e ter um plano de ação para a transição entre a safra e a entressafra, que pode resultar em queda nos valores da arroba. Além disso, pontos de atenção como as tensões geopolíticas entre Israel e Irã e o avanço do dólar podem impactar no mercado, sendo necessário monitorar de perto esses fatores.

Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na terça-feira (16/4):

Os preços variam em diferentes praças, com destaque para São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Goiás, Rondônia, Maranhão e Paraná. Essa diversidade de valores reflete as particularidades regionais e a oferta e demanda de cada localidade, demonstrando a complexidade do mercado pecuário e as variáveis que influenciam nas cotações do boi gordo.

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Conclusão: Boi Gordo: Preços Estáveis e Perspectivas para Finais de Safra

Diante do cenário atual do mercado pecuário, com preços estáveis na maioria das praças brasileiras, é importante que pecuaristas e frigoríficos estejam atentos às perspectivas para o final da safra de capim. A transição para a entressafra, geralmente em junho e julho, pode impactar a oferta de boiadas gordas e resultar em variações nos valores da arroba.

Desafios e Oportunidades

Além disso, fatores geopolíticos, como as tensões entre Israel e Irã, e econômicos, como a valorização do dólar, demandam cautela e planejamento por parte dos produtores. A subida do dólar pode impactar os custos de produção, mas também abrir oportunidades de competitividade no mercado internacional.

Manutenção da Sustentabilidade do Mercado

Para manter a sustentabilidade do mercado pecuário, é essencial que pecuaristas e frigoríficos estejam atentos aos desafios e oportunidades apresentados, garantindo a manutenção dos preços e a competitividade da carne bovina brasileira no cenário global. Ações estratégicas e um plano de ação podem ser fundamentais para enfrentar os desafios que se apresentam no final da safra de capim.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O que está acontecendo nas negociações comerciais entre frigoríficos e pecuaristas?

Nas negociações comerciais entre frigoríficos e pecuaristas, a tendência é de lentidão, com resistência dos vendedores em negociar, de acordo com o zootenista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria.

Como estão os preços do boi gordo nas principais praças brasileiras?

Nesta quarta-feira, os preços do boi gordo ficaram estáveis na maioria das praças brasileiras. No mercado paulista, o animal macho “comum” estava cotado em R$ 230/@, enquanto a vaca gorda permaneceu em R$ 205/@ e a novilha gorda e o “boi-China” valendo R$ 220 e R$ 235/@, respectivamente.

O que esperar das cotações do boi gordo no final da safra de capim?

É importante agir com cautela e ter um plano de ação, pois a transição entre a safra e a entressafra, geralmente por volta de meados de junho e início de julho, pode resultar em queda nos valores da arroba devido ao aumento da oferta de boiadas gordas.

Quais os pontos de atenção para pecuaristas no cenário atual?

O avanço do dólar e as tensões entre Israel x Irã são pontos de atenção para os pecuaristas. O aumento dos custos, principalmente para confinamento e suplementação do rebanho, também deve ser considerado.

Como estão os preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na última terça-feira?

Os preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na última terça-feira variam de acordo com as regiões do país, sendo os valores de referência para o boi comum, boi China, vaca e novilha em diferentes praças brasileiras.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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As negociações comerciais entre frigoríficos e pecuaristas ocorreram de maneira lenta neste meio da semana, informa a Agrifatto.

“Brasil afora, os compradores encontram resistência dos vendedores em negociar”, afirma o zootenista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria.

Nesta quarta-feira (17/4), segundo levantamento das consultorias, os preços do boi gordo ficaram estáveis na maioria das praças brasileiras.

No mercado paulista, a arroba andou de lado, depois da alta de terça-feira (16/4), com o animal macho “comum” cotado em R$ R$ 230, no prazo (valor bruto), apurou a Scot. Na mesma praça, o preço da vaca gorda permaneceu em R$ 205/@, enquanto a novilha gorda e o “boi-China” seguem valendo R$ 220 e R$ 235/@, respectivamente.

“A oferta de boiadas está comedida e, para manter as escalas de abate, os compradores paulistas têm mantido os preços firmes, com negócios acima da referência acontecendo pontualmente”, relata a Scot.

Segundo os analistas, a melhoria das condições nutricionais das pastagens naturais, devido ao período chuvoso, tem permitido aos produtores reter os animais no pasto por mais tempo.

Mercado Pecuário | O que esperar das cotações do boi gordo neste final da safra de capim?

No entanto, recomenda a Agrifatto, é necessário agir com cautela e ter um plano de ação, pois a transição entre a safra e a entressafra, geralmente por volta de meados de junho e início de julho, tende a restringir a capacidade de retenção e aumentar a oferta de boiadas gordas, o que pode resultar em queda nos valores da arroba.

Segundo ressalta Felipe Fabbri, da Scot, as chuvas no Brasil Central ocorridas entre fevereiro/março colaboram com o pecuarista na oferta de boiadas, apesar do avanço do outono.

“Em função disso, o mercado deve seguir sustentado nos próximos dias”, afirma ele. No entanto, diz Fabbri, há, adiante, alguns pontos de atenção ao pecuarista, além da tradicional “desova” da safra de “boiadas de capim”

Ele cita, primeiramente, as tensões entre Israel x Irã. “A região tem sido um bom comprador em termos de preços para a carne bovina brasileira e a escalada do conflito pode pesar no escoamento e negociações”.

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O segundo ponto de alerta, diz Fabbri, está relacionado com o atual avanço do dólar. “A atenção para os custos, principalmente para o confinamento e à suplementação do rebanho, que poderão subir com a disparada do câmbio, desestimulando a operação e, consequentemente, acelerando uma “desova” de final de safra”.

No entanto, continua o analista da Scot, a subida do dólar para acima dos R$ 5 pode favorecer a competitividade da carne bovina brasileira no mercado internacional, o que, somado ao momento ruim vivenciado pelos países concorrentes (principalmente os norte-americanos), pode manter os volumes embarcados aquecidos.

Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na terça-feira (16/4):

São Paulo — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$230,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abates de nove dias;

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias;

Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias;

Mato Grosso — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de sete dias;

Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de dez dias;

Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de onze dias;

Goiás — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dias;

Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de doze dias;

Maranhão — O boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de doze dias;

Paraná — O boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias.

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