Área cultivada com milho consorciado com sorgo granífero. (Foto: Divulgação)

“Dobradinha milho-sorgo: menos riscos na segunda safra!” – Lado Rural

Um Novo Horizonte para a Agricultura

Oportunidades com Sorgo: A Solução Para os Desafios da Safra

A escassez de chuvas e precipitações irregulares entre setembro e outubro acendeu o sinal de alerta entre os produtores do Brasil Central. Muitos foram obrigados a atrasar o plantio da soja, o que poderia impactar a segunda safra de milho. No entanto, o cultivo do sorgo granífero após a colheita da soja plantada mais tardiamente pode reduzir significativamente esse risco, garantindo maior rentabilidade para o sistema.

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Uma Alternativa Inteligente

Com um ciclo menor e menos necessidade de água, o sorgo tornou-se uma alternativa crucial em situações de escassez hídrica ou frio intenso. O avanço tecnológico da cultura do sorgo e os ajustes de manejo feitos pelo produtor consolidaram o sorgo como uma opção viável.

A Perspectiva do Especialista

Willian Sawa, diretor-executivo da Latina Seeds, acredita que a dobradinha do milho e do sorgo é capaz de assegurar rentabilidade ao agricultor, oferecendo viabilidade tanto para a pecuária quanto para a agricultura, independentemente do ciclo de plantio.

Impacto na Produção de Soja em Mato Grosso do Sul

Até 3 de novembro, a área plantada de soja em Mato Grosso do Sul alcançou 62.0%, com a região sul liderando o plantio. A porcentagem de área plantada na safra 2023/2024 está cerca de 5.4 pontos percentuais abaixo em comparação com a safra anterior.

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A introdução do sorgo granífero como uma alternativa ao milho após o plantio tardio da soja oferece novas perspectivas e soluções eficazes para a agricultura brasileira. Seja para combater os desafios da safra ou para assegurar a rentabilidade do agricultor, o sorgo se mostra como um caminho promissor para o futuro da agricultura.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Os dois cereais têm janelas e ciclos diferentes de plantio. Produtor deve se planejar e garantir sementes

Área cultivada com milho consorciado com sorgo granífero. (Foto: Divulgação)
Área cultivada com milho consorciado com sorgo granífero. (Foto: Divulgação)

A escassez de chuvas e/ou precipitações irregulares no Brasil Central entre setembro e outubro foram suficientes para ligar o sinal de alerta entre os produtores brasileiros. Sem condições ideais de cultivo em sequeiro, muita gente teve de atrasar a entrada da soja (safra de verão), o que, em princípio, poderia comprometer a segunda safra caso se levasse em conta apenas o cultivo do milho. No entanto, a possibilidade de uso do sorgo granífero após a colheita da soja plantada mais tardiamente, pode reduzir sensivelmente este risco, funcionando como uma espécie de “esteio” ou “seguro” para o agricultor, abrindo a possibilidade de maior rentabilidade para todo o sistema.

Como o sorgo tem um ciclo menor de cultivo (alguns necessitam de 20 dias a menos do que o milho) e menos necessidade de água no solo (até metade, dependendo da semente), ele tornou-se opção ao produtor em situações em que o milho, em plantio mais tardio, pode ser comprometido por uma escassez hídrica ou frio intenso (geadas).  Isso se consolidou fundamentalmente nas últimas safras graças ao avanço tecnológico da cultura do sorgo no Brasil e também aos cuidados e ajustes de manejo por parte do produtor.

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Willian Sawa, diretor-executivo da Latina Seeds (empresa de desenvolvimento, produção e comercialização de sementes de milho e sorgo), avalia as opções e tendências tanto para a pecuária quanto para a agricultura: “Os pecuaristas do Brasil Central estão preocupados em fazer uma boa safra de milho e sorgo para garantir volume suficiente de silagem de planta inteira (volumoso energético) tendo assim o que oferecer ao gado nos meses secos de inverno”.

Já para quem está focado na produção de grãos na safrinha, Sawa, que é uma das lideranças do Movimento + Sorgo, entende que a dobradinha dos cereais tem tudo para assegurar rentabilidade ao agricultor: “As áreas ‘do cedo’ da soja na safra de verão, darão lugar à safrinha de milho de alta performance. Já onde houve atraso considerável na semeadura da soja, o sorgo granífero ou sorgo palhada são as opções”.

Avanço da soja em MS

Em Mato Grosso do Sul até na data de 3 de novembro, a área plantada de soja acompanhada pelo Projeto Siga-MS (Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio) alcançou 62,0%.  Conforme boletim do serviço de informação, a região sul está com o plantio mais avançado, com média de 64,9%, enquanto a região centro está com 58,3% e a região norte com 54,4% de média. A área plantada até aquela data é de aproximadamente 2,644 milhões de hectares.

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A porcentagem de área plantada na safra 2023/2024, encontra-se inferior em aproximadamente 5,4 pontos percentuais em relação à safra 2022/2023, para a data de 3 de novembro.

 

Perguntas frequentes sobre o cultivo de milho e sorgo

1. Como o sorgo granífero pode reduzir o risco para os produtores?

O sorgo granífero tem um ciclo menor de cultivo e requer menos água no solo do que o milho. Isso o torna uma opção mais viável para plantio tardio em casos de escassez hídrica ou frio intenso.

2. Por que o sorgo granífero se tornou uma opção viável para os agricultores?

O avanço tecnológico na cultura do sorgo no Brasil e ajustes de manejo por parte dos produtores tornaram o sorgo granífero uma opção atraente devido ao seu ciclo de cultivo mais curto e menor necessidade de água no solo.

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3. Qual é a importância do milho e do sorgo para a pecuária e agricultura?

O milho e o sorgo são importantes para garantir o volume suficiente de silagem de planta inteira para a pecuária nos meses secos de inverno. Além disso, a dobradinha de ambos os cereais pode assegurar rentabilidade ao agricultor na produção de grãos na safrinha.

Os dois cereais têm janelas e ciclos diferentes de plantio. Produtor deve se planejar e garantir sementes


Área cultivada com milho consorciado com sorgo granífero. (Foto: Divulgação)

A escassez de chuvas e/ou precipitações irregulares no Brasil Central entre setembro e outubro foram suficientes para ligar o sinal de alerta entre os produtores brasileiros. Sem condições ideais de cultivo em sequeiro, muita gente teve de atrasar a entrada da soja (safra de verão), o que, em princípio, poderia comprometer a segunda safra caso se levasse em conta apenas o cultivo do milho. No entanto, a possibilidade de uso do sorgo granífero após a colheita da soja plantada mais tardiamente, pode reduzir sensivelmente este risco, funcionando como uma espécie de “esteio” ou “seguro” para o agricultor, abrindo a possibilidade de maior rentabilidade para todo o sistema.

Como o sorgo tem um ciclo menor de cultivo (alguns necessitam de 20 dias a menos do que o milho) e menos necessidade de água no solo (até metade, dependendo da semente), ele tornou-se opção ao produtor em situações em que o milho, em plantio mais tardio, pode ser comprometido por uma escassez hídrica ou frio intenso (geadas).  Isso se consolidou fundamentalmente nas últimas safras graças ao avanço tecnológico da cultura do sorgo no Brasil e também aos cuidados e ajustes de manejo por parte do produtor.

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Willian Sawa, diretor-executivo da Latina Seeds (empresa de desenvolvimento, produção e comercialização de sementes de milho e sorgo), avalia as opções e tendências tanto para a pecuária quanto para a agricultura: “Os pecuaristas do Brasil Central estão preocupados em fazer uma boa safra de milho e sorgo para garantir volume suficiente de silagem de planta inteira (volumoso energético) tendo assim o que oferecer ao gado nos meses secos de inverno”.

Já para quem está focado na produção de grãos na safrinha, Sawa, que é uma das lideranças do Movimento + Sorgo, entende que a dobradinha dos cereais tem tudo para assegurar rentabilidade ao agricultor: “As áreas ‘do cedo’ da soja na safra de verão, darão lugar à safrinha de milho de alta performance. Já onde houve atraso considerável na semeadura da soja, o sorgo granífero ou sorgo palhada são as opções”.

Avanço da soja em MS

Em Mato Grosso do Sul até na data de 3 de novembro, a área plantada de soja acompanhada pelo Projeto Siga-MS (Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio) alcançou 62,0%.  Conforme boletim do serviço de informação, a região sul está com o plantio mais avançado, com média de 64,9%, enquanto a região centro está com 58,3% e a região norte com 54,4% de média. A área plantada até aquela data é de aproximadamente 2,644 milhões de hectares.

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A porcentagem de área plantada na safra 2023/2024, encontra-se inferior em aproximadamente 5,4 pontos percentuais em relação à safra 2022/2023, para a data de 3 de novembro.

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