O mercado físico de boi gordo continua com preços enfraquecidos. De acordo com a consultoria Culturas e Mercado, o volume de animais ofertado é o maior elemento de pressão, tendo em vista a menor capacidade de retenção em meio ao desgaste do pasto. Soma-se a isso o grande descarte de matrizes em um momento em que a reposição é menos atrativa.

Nesse ambiente, é natural que os frigoríficos tenham uma posição confortável em suas balanças de abate.

Do ponto de vista da demanda por carne bovina, há poucas mudanças, considerando o lento crescimento da demanda no mercado interno, somado à queda do preço médio da carne bovina no mercado internacional, o que influencia as estratégias da indústria frigorífica, disse o analista Fernando Henrique Iglesias.

Confira o preço da arroba do boi

  • São Paulo (SP): R$ 251
  • Dourados (MS): R$ 238
  • Cuiabá: R$ 227
  • Goiânia (GO): R$ 225
  • Uberaba (MG): R$ 235

preço por atacado

pedaços de carne

Foto: Cidasc-SC

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Atacado fecha a semana com preços baixos para a carne bovina. No entanto, mesmo na primeira quinzena do mês, há pouco espaço para a recuperação dos preços, já que os frigoríficos ainda operam com estoques cheios.

Outro aspecto é que a carne bovina ainda perde em competitividade em relação às proteínas concorrentes, principalmente quando comparada à carne de frango, pontuou Iglesias.

  • Traseiro: mantém-se em R$ 18,40 o quilo
  • Dianteiro: segue a R$ 13,70 o quilo
  • Ponta agulha segue no patamar de R$ 13,60 o quilo

Canal Rural

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