Impactos das condições climáticas na pecuária de corte nos Estados Unidos e na Austrália
Neste artigo, abordaremos a preocupante situação vivenciada pelos pecuaristas de corte nos Estados Unidos e na Austrália devido às condições climáticas adversas. Com base na análise do especialista Steve Kay, que possui 40 anos de experiência no setor pecuário, destacaremos os desafios enfrentados pelos produtores e os impactos em suas atividades.
Secas, incêndios florestais e inundações: um cenário desafiador
Nos últimos meses, ambos os países têm enfrentado ciclos contínuos de secas, incêndios florestais devastadores e inundações, prejudicando significativamente a produção de gado de corte. Vamos explorar as consequências desses eventos climáticos e como estão afetando os pecuaristas.
Impacto nos produtores norte-americanos, especialmente no Texas
De acordo com o analista, os produtores de gado dos EUA, principalmente os do Estado do Texas, estão enfrentando dificuldades em consequência dessas condições climáticas desfavoráveis. Vamos analisar os dados e relatos sobre a redução no peso das carcaças dos bovinos, os impactos dos incêndios e o cenário atual da pecuária na região.
Desafios e perspectivas para a indústria pecuária no Texas
Além disso, discutiremos as consequências a longo prazo que esses eventos climáticos podem acarretar na indústria pecuária do Texas, as perdas já registradas e as projeções futuras em relação à produção de gado de corte na região.
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Problemas enfrentados pelos pecuaristas nos EUA
O analista Steve Kay destaca a difícil situação dos pecuaristas nos Estados Unidos, especialmente no Estado do Texas. Ele relata que as carcaças dos bovinos norte-americanos tiveram quedas significativas de peso após uma brutal tempestade de inverno. Além disso, os produtores do Texas estão contabilizando os custos do maior incêndio florestal da história do Estado, que resultou na morte de milhares de cabeças de gado e na destruição de infraestruturas essenciais.
Impactos devastadores nos rebanhos do Texas
O impacto dos incêndios nos rebanhos do Texas pode perdurar por muitos anos, afetando a produção de gado na região. O Comissário de Agricultura do Texas destaca que as perdas foram catastróficas, com centenas de quilômetros de cercas danificadas ou destruídas, além de pastagens inutilizadas. O setor de gado no Texas é altamente relevante economicamente, tornando-o o produto agrícola mais rentável no Estado.
Desafios a longo prazo para a indústria pecuária
O legado do incêndio continuará a afetar a indústria pecuária do Texas nos próximos anos, com consequências a longo prazo. Além dos impactos imediatos, como a perda de gado e as dificuldades de reprodução das vacas traumatizadas, a região também enfrenta desafios para recuperar suas pastagens e infraestruturas. Apesar dos danos significativos, especialistas acreditam que os preços da carne bovina não serão impactados drasticamente pela situação no Texas.
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Conclusão: Desafios e Perspectivas para a Indústria Pecuária nos EUA
Os desafios enfrentados pelos pecuaristas dos Estados Unidos, especialmente no Texas, são severos e terão um impacto duradouro na indústria pecuária. Os incêndios florestais devastaram rebanhos e infraestruturas, resultando em perdas econômicas significativas. Apesar dessas adversidades, a expectativa é de que a indústria se recupere gradualmente, com a retenção de novilhas e a expansão do rebanho. A procura por carne bovina continuará a influenciar os preços e as margens dos frigoríficos, exigindo uma gestão cuidadosa por parte dos produtores para garantir a sustentabilidade do setor. A resiliência e a capacidade de adaptação serão essenciais para enfrentar os desafios e construir um futuro sólido para a indústria pecuária nos EUA.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Análise da Situação Atual da Pecuária de Corte nos EUA e Austrália
A pecuária de corte nos Estados Unidos e na Austrália tem enfrentado desafios significativos devido a condições climáticas desfavoráveis, incluindo secas, incêndios florestais e inundações. O analista Steve Kay, com vasta experiência no setor, destaca os impactos desses eventos nos produtores de gado desses países.
O Problema nos Estados Unidos
No texto, o analista alerta para os problemas enfrentados pelos pecuaristas nos Estados Unidos, em especial no Estado do Texas. A brutal tempestade de inverno reduziu o peso das carcaças dos bovinos em algumas regiões, enquanto o maior incêndio florestal da história do Texas causou a morte de milhares de cabeças de gado e a destruição de propriedades.
FAQs
1. Quais são os principais desafios enfrentados pelos pecuaristas nos EUA e na Austrália?
Nos EUA e na Austrália, os pecuaristas têm enfrentado secas, incêndios florestais e inundações, que impactam diretamente a produção de gado.
2. Como os produtores de gado do Texas foram afetados pelos incêndios?
No Texas, os incêndios recentes queimaram milhões de acres de terra, mataram milhares de cabeças de gado e destruíram infraestruturas essenciais para a pecuária.
3. Quais são as projeções para a indústria pecuária do Texas no futuro?
Especialistas indicam que as consequências dos incêndios no Texas devem afetar a indústria pecuária por anos, com desafios de recuperação nos rebanhos e na reprodução devido aos danos causados.
4. Qual é o cenário dos confinamentos de gado no Texas após os incêndios?
Apesar dos danos, os confinamentos de gado parecem ter evitado perdas significativas, trabalhando para garantir a saúde dos animais afetados pela fumaça.
5. Como os preços da carne bovina devem ser impactados por esses eventos?
Embora haja desafios para os pecuaristas, os especialistas não projetam impactos significativos nos preços da carne bovina, devido ao pequeno número de bovinos afetados em relação à população total dos EUA.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Em texto publicado pelo portal australiano Beef Central, o analista Steve Kay demonstrou enorme preocupação com a atual onda de clima desfavorável que vem assolando a pecuária de corte nos Estados Unidos e também na Austrália.
Com um histórico de 40 anos de experiência em cobertura do setor pecuário pelo mundo, ele destaca os atuais ciclos contínuos de secas e incêndios florestais devastadores, seguidos de inundações, nos dois países citados acima.
No texto, o analista destaca os problemas vivenciados pelos pecuaristas dos EUA, especialmente os produtores localizados no Estado do Texas.
“Este ano ainda tem apenas dois meses (completos), mas tem sido difícil para os produtores de gado dos EUA”, afirma ele. O peso das carcaças dos bovinos norte-americanos caiu durante várias semanas depois que uma brutal tempestade de inverno varreu grande parte do país, diz Kay. “As áreas mais atingidas tiveram a pesagem nos confinamentos reduzida em 45 kg (100 libras) ou mais”.
Cabeças perdidas – Enquanto isso, relata o analista, os produtores de gado do Texas estão contabilizando os custos do maior incêndio florestal da história do Estado.
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Autoridades do Texas afirmam que os incêndios recentes queimaram mais de 1,79 milhão de acres de terra, mataram 7.000 cabeças de gado e destruíram casas, celeiros, cercas e outras infraestruturas, destaca Kay.
O impacto dos incêndios nos rebanhos dos EUA pode durar anos, afirma o analista, com base nos depoimento de autoridades locais. Os fazendeiros do Texas Panhandle (região que inclui os 26 condados mais setentrionais do Estado) também perderam centenas de quilômetros de cercas, que agora terão de ser substituídas, descreve Kay. “Eles também enfrentam mais de um milhão de acres de pastagens danificadas ou destruídas pelo fogo”.
O Estado do Texas abriga 4,115 milhões de vacas de corte. Mais de 85% estão na região atingida pelos incêndios, diz o Comissário de Agricultura do Texas, Sid Miller.
O negócio de gado do Estado vale cerca de US$ 15,5 bilhões. Isto torna-o, de longe, o produto agrícola mais rentável do Estado, segundo o Departamento de Agricultura do Texas.
Existem milhões de cabeças de gado especificamente em Panhandle, com alguns condados contando mais cabeças de gado do que pessoas entre seus residentes, diz o departamento.
As perdas podem ser catastróficas para esses condados, com alguns agricultores e pecuaristas perdendo tudo, ressalta Miller, de acordo com relatos de Steve Kay.
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Agricultores e especialistas agrícolas dizem que o legado do incêndio continuará a afetar a indústria pecuária do Texas nos próximos anos. “Além dos efeitos a curto prazo do gado morto e gravemente ferido pelas chamas, haverá repercussões duradouras, uma vez que os rebanhos cultivados durante anos lutam para recuperar e as vacas traumatizadas não conseguem reproduzir-se”, observa o analista.
Não há alimento nem água para o gado, atesta Miller. Há vacas que sobreviveram aos incêndios, mas que terão de ser sacrificadas devido aos danos nos cascos e nos úberes, diz ele.
O Texas Panhandle também abriga a região de confinamento de gado mais concentrada do mundo. Contudo, os confinamentos parecem ter evitado danos ou mortes de gado, diz Kay. “O gado foi afetado principalmente pela fumaça e os confinamentos estavam trabalhando com veterinários para garantir que o gado afetado voltasse à boa saúde”, escreve o analista.
Apesar do desafio que o incêndio será para os pecuaristas do Texas, é improvável que tenha um efeito significativo nos preços da carne bovina, diz David Anderson, da Texas A&M University.
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O número de bovinos afetados é pequeno em comparação com a população total dos EUA. Se o fogo atingir as terras de um fazendeiro, será um grande desastre para esse indivíduo. Mas ele não espera ver efeitos nos preços para os consumidores por causa disso, diz Anderson.
Semelhanças com o período 2014/16 – Existem semelhanças com o período 2014-2016, que desencadeou a expansão do rebanho nos EUA. Dadas as perspectivas de melhoria do pastoreio, ele espera que a retenção de novilhas comece este ano. “Mas esta mudança em relação ao ano passado restringirá ainda mais a oferta disponível de gado de engorda e de bezerros para colocação em confinamentos”, diz ele.
Entretanto, permanecem preocupações sobre o desempenho da procura de carne bovina este ano, uma vez que determinará tudo, desde as margens dos frigoríficos, ou a falta delas, até aos níveis de preços para todas as classes de gado.
Resumo do texto do analista Steve Kay publicado no portal da BeefCentral
