Boi Gordo: Análise de Preços e Tendências
Você sabia que o mercado físico do boi gordo encerrou o mês de fevereiro com preços mais baixos pela arroba? Essa é uma tendência que tem preocupado muitos especialistas e produtores. Neste artigo, vamos analisar mais de perto essa situação e entender os motivos por trás desse cenário desafiador. Continue lendo para saber mais sobre os impactos dessa queda de preços e o que podemos esperar para os próximos meses.
O Comportamento dos Preços da Carne Bovina
Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, o movimento de baixa nos preços da arroba do boi gordo esteve diretamente relacionado ao comportamento dos preços da carne bovina, especialmente durante a segunda quinzena do mês. Esse cenário não sinalizou um grande poder de reação, o que pode impactar toda a cadeia produtiva. Vamos explorar mais a fundo esses aspectos e como eles influenciam o mercado.
Preços pela Arroba do Boi Gordo
Os preços em diferentes regiões do país apresentaram variações significativas, com quedas expressivas em comparação com o mês anterior. Em São Paulo, por exemplo, a arroba chegou a R$ 230,00, o que representa uma queda de 4,17%. Essa tendência se repetiu em outros estados como Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Vamos analisar como essas oscilações podem impactar o mercado como um todo.
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Preços pela arroba do boi gordo
Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, o mercado físico do boi gordo encerrou fevereiro com preços mais baixos pela arroba. Em São Paulo, a arroba foi cotada a R$ 230,00, representando uma queda de 4,17% em relação ao final de janeiro. Em Goiás, a arroba foi de R$ 218,00, uma redução de 5,22%. Em Minas Gerais, o valor chegou a R$ 230,00, com uma queda de 6,12%. Já no Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, os preços foram de R$ 220,00 e R$ 210,00 respectivamente, ambas com desvalorizações em relação ao mês anterior.
Atacado
No mercado atacadista, os preços dos cortes do traseiro do boi se mantiveram estáveis, enquanto os cortes de dianteiro tiveram uma valorização de 1,59% durante fevereiro. Isso mostra um comportamento diferenciado entre os diferentes cortes da carne bovina em relação à sua precificação no mercado interno.
Exportações
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 651,346 milhões em fevereiro, com uma média diária de US$ 43,423 milhões. A quantidade total exportada atingiu 143,478 mil toneladas, com uma média diária de 9,565 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.539,70, apresentando variações em relação ao mesmo período do ano anterior. Este cenário evidencia a importância das exportações para o mercado de carne bovina brasileiro e a sua relevância na economia do país.
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Conclusão
Apesar da queda nos preços da arroba do boi gordo no mercado físico, o mês de fevereiro apresentou estabilidade no mercado atacadista e um aumento significativo nas exportações de carne bovina. Esses dados indicam que, mesmo com variações no mercado interno, o setor continua ativo e competitivo no cenário internacional.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Perguntas frequentes sobre o mercado físico do boi gordo
1. Por que os preços do boi gordo caíram no final de fevereiro?
Segundo o analista Fernando Iglesias da Safras & Mercado, a queda nos preços esteve relacionada ao comportamento dos preços da carne bovina e ao aumento da oferta de fêmeas no centro-norte brasileiro.
2. Quais foram os preços pela arroba do boi gordo nas principais regiões do Brasil?
- São Paulo (Capital): R$ 230,00
- Goiás (Goiânia): R$ 218,00
- Minas Gerais (Uberaba): R$ 230,00
- Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 220,00
- Mato Grosso (Cuiabá): R$ 210,00
3. Como se comportaram os preços dos cortes de carne bovina durante o mês de fevereiro?
O mercado atacadista manteve os preços dos cortes do traseiro do boi estáveis, enquanto os cortes de dianteiro tiveram uma valorização de 1,59%.
4. Qual foi o desempenho das exportações de carne bovina em fevereiro?
As exportações renderam US$ 651,346 milhões, com um aumento de 27,4% no valor médio diário exportado em relação ao mesmo período do ano anterior.
5. Quais fatores influenciaram a desvalorização do boi gordo no mercado físico?
Além do comportamento dos preços da carne bovina e da oferta de fêmeas, a atuação cadenciada dos pecuaristas ao longo do mês foi um fator limitador para uma queda ainda mais agressiva nos preços.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O mercado físico do boi gordo encerrou o mês de fevereiro com preços mais baixos pela arroba.
Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, este movimento esteve centrado no comportamento dos preços da carne bovina durante a segunda quinzena, que não sinalizou um grande poder de reação.
“Também houve um bom avanço das escalas de abate, com o aumento da oferta de fêmeas no centro-norte brasileiro, o que ofereceu às indústrias frigoríficas as condições necessárias para exercerem pressão na compra de gado”, justifica.
Como limitador, Iglesias ressalta que é importante destacar a atuação do pecuarista, que cadenciou o ritmo dos negócios ao longo de fevereiro, o que impossibilitou que a queda dos preços acontecesse de maneira ainda mais agressiva no Brasil.
Preços pela arroba do boi gordo
- São Paulo (Capital) – R$ 230,00 a arroba, queda de 4,17% em relação ao valor praticado no final de janeiro, de R$ 240,00.
- Goiás (Goiânia) – R$ 218,00 a arroba, contra R$ 230,00 no fechamento de janeiro, baixa de 5,22%.
- Minas Gerais (Uberaba) – R$ 230,00 a arroba, recuo de 6,12% em relação ao fechamento de janeiro, de R$ 245,00.
- Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 220,00 a arroba, desvalorização de 4,35% em relação ao final de janeiro, de R$ 230,00.
- Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 210,00 a arroba, baixa de 1,87% em relação aos R$ 214,00 do encerramento de janeiro.
Atacado
Iglesias ressalta que o mercado atacadista apresentou preços estáveis durante o mês para os cortes do traseiro do boi, que foram mantidos em R$ 18 por quilo.
Já os preços dos cortes de dianteiro tiveram uma valorização de 1,59% durante fevereiro, passando de R$ 12,60 para R$ 12,80.
Exportações
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 651,346 milhões em fevereiro (15 dias úteis), com média diária de US$ 43,423 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 143,478 mil toneladas, com média diária de 9,565 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.539,70.
Em relação a fevereiro de 2023, houve alta de 27,4% no valor médio diário da exportação, ganho de 36,2% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 6,5% do preço médio.
