Descubra o Potencial Energético das Palmáceas no Cerrado Brasileiro

As palmáceas macaúba e dendê, nativas do Brasil e da África, respectivamente, são fontes de energia com grande potencial. A Embrapa Cerrados tem se dedicado há duas décadas ao estudo dessas plantas, e recentemente recebeu uma comitiva da Acelen Renováveis interessada em parcerias. A visita revelou resultados promissores sobre o cultivo dessas espécies, mostrando como podem ser essenciais para a produção de combustíveis renováveis e a recuperação de solos degradados.

Neste artigo, exploraremos os experimentos realizados com macaúba e dendê, destacando o trabalho de pesquisa da Embrapa Cerrados e as perspectivas para o futuro. Acompanhe para descobrir mais sobre essas palmáceas e seu papel na geração de energia sustentável.

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Experimento com dendê

O pesquisador Marcelo Fideles apresentou um experimento com dendê que conta com quatro híbridos do tipo Tenera desenvolvidos pela Embrapa na Amazônia. Com uma área de 2 ha, as plantas, sob irrigação, começaram a produzir três anos após o plantio. Fideles destacou a importância do polinizador natural e explicou o controle de pragas e o manejo da irrigação.

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Potencial de cultivo no Bioma Cerrado

As produtividades médias foram compatíveis com as do Pará, principal estado produtor. Os híbridos utilizados no experimento comprovaram potencial para cultivo no Bioma Cerrado, o que poderá viabilizar a expansão da cultura no Brasil. A possibilidade de produzir dendê fora da floresta amazônica, em áreas de pastagens degradadas, representa uma oportunidade para uma agricultura sustentável.

Experimento com macaúba

O experimento com macaúba é composto por plantas originadas de dois acessos de Minas Gerais e de São Paulo. Fideles detalhou as respostas das plantas à irrigação e à ausência de irrigação, bem como à adubação. Com mais de 1000 plantas sobreviventes, o objetivo é obter a primeira cultivar de macaúba utilizando o melhoramento genético clássico.

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Conclusão

Com as pesquisas e experimentos realizados pela Embrapa Cerrados há duas décadas, fica evidente o potencial energético das palmeiras como a macaúba e o dendê. A visita da comitiva da Acelen Renováveis proporcionou uma visão mais aprofundada sobre o processo de domesticação dessas plantas, além de evidenciar a importância da parceria entre instituições para o desenvolvimento sustentável. Os resultados obtidos até o momento mostram que é viável a produção de dendê fora da Amazônia, em áreas degradadas, contribuindo para uma agricultura mais sustentável. A diversidade genética observada na plantação de macaúba promete avanços significativos através do melhoramento genético clássico, o que fortalece a perspectiva de cultivares mais produtivas no futuro. A parceria entre a Embrapa e a Acelen Renováveis é um passo importante para a consolidação de alternativas energéticas mais sustentáveis no Brasil.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Estudo da Embrapa Cerrados sobre a Macaúba e o Dendê

Palmáceas com grande potencial energético, a macaúba e o dendê são objeto de estudo da Embrapa Cerrados. Recentemente, uma comitiva da Acelen Renováveis visitou os campos experimentais da Unidade para conhecer os resultados das pesquisas. Confira abaixo as principais informações sobre essas plantas e os experimentos realizados:

Perguntas Frequentes

1. Qual é o potencial energético da macaúba e do dendê?

A macaúba e o dendê são palmáceas com grande potencial energético, sendo estudadas pela Embrapa Cerrados há duas décadas.

2. Como foi a visita da Acelen Renováveis aos campos experimentais da Embrapa Cerrados?

Uma comitiva de 20 representantes da Acelen Renováveis visitou os campos experimentais da Embrapa Cerrados para conhecer os resultados das pesquisas com macaúba e dendê.

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3. Qual é a importância da domesticação da macaúba, segundo a Acelen Renováveis?

A Acelen Renováveis considera a domesticação da macaúba crucial para a produção de combustíveis renováveis, destacando o potencial da planta na recuperação de solos degradados.

4. Como foi o experimento com dendê na Embrapa Cerrados?

A Embrapa Cerrados realizou experimentos com dendê, obtendo produtividades compatíveis com as do Pará, principal estado produtor, demonstrando o potencial de cultivo no Bioma Cerrado.

5. Como foi o experimento com macaúba na Embrapa Cerrados?

O experimento com macaúba envolveu a avaliação de plantas de diferentes acessos, com variação de produtividade, visando a obtenção da primeira cultivar de macaúba por meio do melhoramento genético clássico.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Verifique a Fonte Aqui

Palmáceas com grande potencial energético, a macaúba, nativa do Cerrado brasileiro e o dendê, originário da África, são estudados pela Embrapa Cerrados (DF) há duas décadas. Interessada nas pesquisas com essas duas plantas e em prospectar possíveis parcerias, uma comitiva de 20 representantes da Acelen Renováveis, empresa do ramo de energia, visitou os campos experimentais da Unidade na manhã de 11 de abril. O grupo foi recepcionado pelo chefe geral Sebastião Pedro, que falou sobre a atuação do centro de pesquisa e da importância do estabelecimento de parcerias. Em seguida, o pesquisador Marcelo Fideles comentou sobre os resultados de pesquisa com macaúba e dendê, apresentando os experimentos com as duas culturas, implantados, respectivamente, em 2006 e em 2008. Para o Diretor de Agronegócios da Acelen Renováveis, Victor Rafael Barra, a visita à Embrapa Cerrados foi crucial para compreender o processo de domesticação da macaúba, planta selecionada pela empresa como matéria-prima para a produção de combustíveis renováveis. “Observar o comportamento da macaúba em um plantio experimental nas condições do Cerrado do Planalto Central foi essencial. Isso evidencia o potencial versátil da planta na recuperação de solos degradados”, afirmou. Além disso, o Gerente de Pesquisa & Inovação, Dioger Teruel, ressaltou a importância da criação de uma rede de pesquisas liderada pela Acelen Renováveis. “Estamos buscando as intuições de pesquisa mais avançadas para apoiar ativamente o desenvolvimento do nosso programa de domesticação da macaúba. A Embrapa Cerrados, sem dúvida, apresenta um grande potencial para gerar resultados e conhecimentos valiosos, motivo pelo qual escolhemos discutir o projeto com eles”. A área de 2 ha com dendê (143 plantas/ha) conta com quatro híbridos do tipo Tenera desenvolvidos pela Embrapa na Amazônia. Segundo Fideles, as plantas, sob irrigação, começaram a produzir três anos após o plantio. “Tivemos que fazer a polinização manual nos primeiros três anos. A partir de 2010, o polinizador natural já estava estabelecido”, lembra, destacando a importância do estabelecimento do polinizador natural. O pesquisador explicou, ainda, como foi realizado o controle de pragas como formigas e lagartas, bem como o manejo da irrigação. As produtividades médias foram compatíveis com as do Pará, principal estado produtor. O pesquisador informou que os híbridos utilizados no experimento obtiveram produtividades semelhantes e comprovaram potencial para cultivo no Bioma Cerrado, o que poderá viabilizar a expansão da cultura no Brasil. “Temos condições de produzir o dendê aqui, fora da floresta amazônica, inclusive em áreas de pastagens degradadas, fazendo uma agricultura sustentável”, afirmou. Em outro local próximo, Fideles apresentou uma área com dendê sem irrigação, porém com a mesma adubação do experimento irrigado. “Aqui mostramos como a questão da água é drástica para a cultura. A planta se desenvolve menos e produz menos, mas o cacho é mais fácil de manejar”, explicou. “Por isso, não descartaria a possibilidade de um sistema de sequeiro para o dendê. Poderia ser feita uma seleção genética para isso e, assim, teríamos uma carta na manga”. Já o experimento com macaúba é composto por plantas originadas de dois acessos de Minas Gerais e de São Paulo. São avaliadas as respostas das plantas à irrigação e à ausência de irrigação, bem como à adubação. “Focamos na melhor genética. Buscamos em Minas mais de 100 acessos em diferentes locais, coletamos os frutos e os trouxemos para a Unidade”, contou Fideles. Segundo o pesquisador, foi observada grande variação de produtividade, com plantas produzindo cachos de 6 kg e outras com cachos de até 25 kg, o que revela a diversidade da população do experimento. “Das 1200 plantas implantadas, cerca de 1000 sobreviveram. Vamos selecionar as melhores plantas, fazer cruzamentos e dar um ‘choque de heterose’. Com isso, vamos obter, com os parceiros, a primeira cultivar de macaúba usando o melhoramento genético clássico”, projetou o pesquisador. Com informações da assessoria de comunicação da Acelen Renováveis

Palmáceas com grande potencial energético, a macaúba, nativa do Cerrado brasileiro e o dendê, originário da África, são estudados pela Embrapa Cerrados (DF) há duas décadas. Interessada nas pesquisas com essas duas plantas e em prospectar possíveis parcerias, uma comitiva de 20 representantes da Acelen Renováveis, empresa do ramo de energia, visitou os campos experimentais da Unidade na manhã de 11 de abril.

O grupo foi recepcionado pelo chefe geral Sebastião Pedro, que falou sobre a atuação do centro de pesquisa e da importância do estabelecimento de parcerias. Em seguida, o pesquisador Marcelo Fideles comentou sobre os resultados de pesquisa com macaúba e dendê, apresentando os experimentos com as duas culturas, implantados, respectivamente, em 2006 e em 2008. 

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Para o Diretor de Agronegócios da Acelen Renováveis, Victor Rafael Barra, a visita à Embrapa Cerrados foi crucial para compreender o processo de domesticação da macaúba, planta selecionada pela empresa como matéria-prima para a produção de combustíveis renováveis. “Observar o comportamento da macaúba em um plantio experimental nas condições do Cerrado do Planalto Central foi essencial. Isso evidencia o potencial versátil da planta na recuperação de solos degradados”, afirmou. Além disso, o Gerente de Pesquisa & Inovação, Dioger Teruel, ressaltou a importância da criação de uma rede de pesquisas liderada pela Acelen Renováveis. “Estamos buscando as intuições de pesquisa mais avançadas para apoiar ativamente o desenvolvimento do nosso programa de domesticação da macaúba. A Embrapa Cerrados, sem dúvida, apresenta um grande potencial para gerar resultados e conhecimentos valiosos, motivo pelo qual escolhemos discutir o projeto com eles”.

A área de 2 ha com dendê (143 plantas/ha) conta com quatro híbridos do tipo Tenera desenvolvidos pela Embrapa na Amazônia. Segundo Fideles, as plantas, sob irrigação, começaram a produzir três anos após o plantio. “Tivemos que fazer a polinização manual nos primeiros três anos. A partir de 2010, o polinizador natural já estava estabelecido”, lembra, destacando a importância do estabelecimento do polinizador natural. O pesquisador explicou, ainda, como foi realizado o controle de pragas como formigas e lagartas, bem como o manejo da irrigação. 

As produtividades médias foram compatíveis com as do Pará, principal estado produtor. O pesquisador informou que os híbridos utilizados no experimento obtiveram produtividades semelhantes e comprovaram potencial para cultivo no Bioma Cerrado, o que poderá viabilizar a expansão da cultura no Brasil. “Temos condições de produzir o dendê aqui, fora da floresta amazônica, inclusive em áreas de pastagens degradadas, fazendo uma agricultura sustentável”, afirmou. 

Em outro local próximo, Fideles apresentou uma área com dendê sem irrigação, porém com a mesma adubação do experimento irrigado. “Aqui mostramos como a questão da água é drástica para a cultura. A planta se desenvolve menos e produz menos, mas o cacho é mais fácil de manejar”, explicou. “Por isso, não descartaria a possibilidade de um sistema de sequeiro para o dendê. Poderia ser feita uma seleção genética para isso e, assim, teríamos uma carta na manga”. 

Já o experimento com macaúba é composto por plantas originadas de dois acessos de Minas Gerais e de São Paulo. São avaliadas as respostas das plantas à irrigação e à ausência de irrigação, bem como à adubação. “Focamos na melhor genética. Buscamos em Minas mais de 100 acessos em diferentes locais, coletamos os frutos e os trouxemos para a Unidade”, contou Fideles. 

Segundo o pesquisador, foi observada grande variação de produtividade, com plantas produzindo cachos de 6 kg e outras com cachos de até 25 kg, o que revela a diversidade da população do experimento. “Das 1200 plantas implantadas, cerca de 1000 sobreviveram. Vamos selecionar as melhores plantas, fazer cruzamentos e dar um ‘choque de heterose’. Com isso, vamos obter, com os parceiros, a primeira cultivar de macaúba usando o melhoramento genético clássico”, projetou o pesquisador.

 

Com informações da assessoria de comunicação da Acelen Renováveis

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