Baixa remuneração e diminuição no número de produtores marcam o ano de 2023 da cadeia leiteira

Crise na cadeia leiteira: baixa remuneração e menos produtores em 2023

Desafios da Cadeia Leiteira no Rio Grande do Sul

Enchentes, Estiagem e Importações Impactam Setor

A cadeia leiteira do Rio Grande do Sul enfrentou uma série de desafios em 2023, incluindo enchentes devastadoras, altos custos de produção e importações desenfreadas. Tais fatores contribuíram para uma situação desalentadora, que desencorajou muitos produtores a continuarem com a atividade.

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Falta de Alimento e Desistência de Criadores

O clima adverso afetou a produção de alimento para as vacas leiteiras, levando à desistência de alguns criadores. A Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) destacou que a importação de lácteos foi três vezes maior que a média histórica, impactando ainda mais o setor.

Esperança para o Futuro

Apesar dos desafios, o presidente da Gadolando, Marcos Tang, expressou otimismo para 2024. Ele destacou a importância de evitar secas e enchentes, além de ressaltar o trabalho genético de qualidade que está sendo realizado. Tang também mencionou a importância de parcerias dentro do agronegócio e enfatizou a necessidade de um retorno financeiro adequado para os produtores. A Gadolando continua atraindo novos associados e se fortalecendo como entidade de apoio à cadeia leiteira.

Com essas ações e perspectivas, o setor busca superar as dificuldades enfrentadas em 2023 e construir um futuro mais promissor para a produção leiteira no Rio Grande do Sul.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Foto: Wenderson Araujo/Trilux

Enchentes, alto custo de produção, preços baixos e importações desenfreadas impactaram negativamente a cadeia leiteira do Rio Grande Sul em 2023, que já vinha enfrentando fortes prejuízos após três anos seguidos de estiagem. Balanço do ano realizado pela Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) destaca que a importação de lácteos chegou, em alguns momentos, a ser o triplo das médias históricas. Já o clima adverso provocou a falta de alimento para as vacas. Todas essas dificuldades acabaram desanimando o setor e tendo como consequência a desistência da atividade por parte de alguns criadores.

O presidente da entidade, Marcos Tang, explica que quem está insistindo em continuar é porque ainda têm reservas ou “é muito teimoso”. Lembra que o produtor de leite no Estado, em sua maioria, é familiar, com poucos hectares e com terras acidentadas, onde não é possível plantar soja facilmente. “O leite é uma das atividades agropecuárias que mais emprega pessoal e com a desistência de um produtor o custo socioeconômico é muito alto”, observa, destacando que apesar deste cenário, o trabalho genético que vem sendo feito é excelente.

Para 2024, Marcos Tang espera que não ocorram novamente secas e enchentes. Na parte técnica, coloca que a entidade quer continuar com as visitas às propriedades leiteiras fazendo o serviço de extensão “da porteira para dentro”. Segundo o presidente, também deverão ser celebradas mais parcerias dentro do agronegócio. “Esperamos que melhore a situação para que o nosso produtor tenha algum retorno e consiga pagar as suas contas. Desejamos que ele tenha muitos nascimentos de fêmeas de boa morfologia para continuar a produção leiteira em condições de obter lucro e se manter na atividade”, conclui o dirigente.

Em relação à Gadolando, Tang diz que mesmo com todas as dificuldades, a entidade conquistou novos sócios ao longo do ano e atingiu os 10 mil registros. Lembra, ainda, o trabalho realizado pelos técnicos da entidade nesta parte de registros, na análise morfológica, na classificação linear do gado e também na inspeção em controle leiteiro. “A Gadolando é hoje uma entidade de apoio ao criador de gado holandês, que luta pela cadeia leiteira, fazendo-se ouvir nas reuniões do Conseleite, junto à Secretaria e ao Ministério da Agricultura. Desta forma, estamos levando a pauta também para que o público urbano nos conheça”, afirma.

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Com informações da Gadolando

FAQ sobre a crise na cadeia leiteira do Rio Grande do Sul em 2023

1. Quais foram os principais fatores que impactaram a cadeia leiteira do Rio Grande do Sul em 2023?

Enchentes, alto custo de produção, preços baixos e importações desenfreadas foram alguns dos fatores que impactaram negativamente a cadeia leiteira do Rio Grande do Sul em 2023.

2. Como a importação de lácteos afetou a produção local?

A importação de lácteos chegou, em alguns momentos, a ser o triplo das médias históricas, o que prejudicou significativamente a produção local e a renda dos produtores.

3. Qual foi o impacto do clima adverso na falta de alimento para as vacas?

O clima adverso provocou a falta de alimento para as vacas, complicando ainda mais a situação dos produtores de leite no Estado.

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4. Quais são as expectativas para 2024?

Espera-se que não ocorram novamente secas e enchentes em 2024, e haja melhorias na situação socioeconômica dos produtores de leite no Rio Grande do Sul.

5. O que a Gadolando realizou durante esse período de crise?

A Gadolando conquistou novos sócios, atingiu os 10 mil registros e realizou trabalhos técnicos na análise morfológica e classificação linear do gado, além de lutar pela cadeia leiteira em reuniões do Conseleite e junto à Secretaria e ao Ministério da Agricultura.

Conclusão

Apesar das dificuldades enfrentadas em 2023, a perseverança e o trabalho da Gadolando e dos produtores de leite no Rio Grande do Sul são fundamentais para a superação desse período desafiador.

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Foto: Wenderson Araujo/Trilux

Enchentes, alto custo de produção, preços baixos e importações desenfreadas impactaram negativamente a cadeia leiteira do Rio Grande Sul em 2023, que já vinha enfrentando fortes prejuízos após três anos seguidos de estiagem. Balanço do ano realizado pela Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) destaca que a importação de lácteos chegou, em alguns momentos, a ser o triplo das médias históricas. Já o clima adverso provocou a falta de alimento para as vacas. Todas essas dificuldades acabaram desanimando o setor e tendo como consequência a desistência da atividade por parte de alguns criadores.

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O presidente da entidade, Marcos Tang, explica que quem está insistindo em continuar é porque ainda têm reservas ou “é muito teimoso”. Lembra que o produtor de leite no Estado, em sua maioria, é familiar, com poucos hectares e com terras acidentadas, onde não é possível plantar soja facilmente. “O leite é uma das atividades agropecuárias que mais emprega pessoal e com a desistência de um produtor o custo socioeconômico é muito alto”, observa, destacando que apesar deste cenário, o trabalho genético que vem sendo feito é excelente.

Para 2024, Marcos Tang espera que não ocorram novamente secas e enchentes. Na parte técnica, coloca que a entidade quer continuar com as visitas às propriedades leiteiras fazendo o serviço de extensão “da porteira para dentro”. Segundo o presidente, também deverão ser celebradas mais parcerias dentro do agronegócio. “Esperamos que melhore a situação para que o nosso produtor tenha algum retorno e consiga pagar as suas contas. Desejamos que ele tenha muitos nascimentos de fêmeas de boa morfologia para continuar a produção leiteira em condições de obter lucro e se manter na atividade”, conclui o dirigente.

Em relação à Gadolando, Tang diz que mesmo com todas as dificuldades, a entidade conquistou novos sócios ao longo do ano e atingiu os 10 mil registros. Lembra, ainda, o trabalho realizado pelos técnicos da entidade nesta parte de registros, na análise morfológica, na classificação linear do gado e também na inspeção em controle leiteiro. “A Gadolando é hoje uma entidade de apoio ao criador de gado holandês, que luta pela cadeia leiteira, fazendo-se ouvir nas reuniões do Conseleite, junto à Secretaria e ao Ministério da Agricultura. Desta forma, estamos levando a pauta também para que o público urbano nos conheça”, afirma.

Com informações da Gadolando

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