Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O agronegócio brasileiro tem enfrentado desafios nos últimos meses devido aos baixos números do setor pecuário. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), as exportações de carne bovina e a média diária de abate diminuíram nesse período. Essa situação exige que os produtores estejam atentos aos ciclos do mercado, a fim de se prevenirem e tomarem as melhores decisões.
Francisco Manzi, superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), explica que o grande desafio para os pecuaristas não é ser formador de preços, mas sim acompanhar as oscilações do mercado. A grande retenção de fêmeas resultou em uma oferta excessiva de bezerros, causando uma queda nos preços e levando mais vacas para o matadouro. Essa desequilíbrio na oferta e demanda afeta diretamente o preço da arroba. Ficar atento ao ciclo é a melhor alternativa para se prevenir e minimizar os impactos negativos.
Alguns pecuaristas já esperavam essa queda nos preços, mas não imaginavam que seria tão acentuada. Amarildo Merotti, produtor, comenta que o mercado interno também tem contribuído para essa dificuldade. O preço da carne suína e de frango está em queda devido ao preço do milho, que influencia a ração dos animais. Isso acaba pressionando os preços da carne bovina para baixo, dificultando as vendas e afetando as indústrias. Apesar dessa situação, Merotti destaca a importância de buscar soluções profissionais para enfrentar esses desafios.
Avaliar e monitorar a gestão imobiliária é uma das alternativas que os pecuaristas podem adotar para manterem seus lucros com os imóveis. Amado Oliveira, consultor técnico da Acrimat, ressalta a importância de pensar em termos financeiros e evitar investimentos que possam amadurecer apenas no curto prazo. Ele também destaca que a situação do setor pecuário não se restringe apenas ao Brasil ou ao estado de Mato Grosso, mas também depende das questões econômicas e financeiras mundiais, como a relação entre a China e os Estados Unidos.
A queda dos mercados internacionais, o abate de fêmeas acima da média e a redução das exportações são fatores que têm influenciado o setor pecuário a enfrentar essas dificuldades. Além disso, o fim do embargo chinês ainda não surtiu os efeitos esperados na cadeia da proteína animal, o que tem preocupado os pecuaristas de Mato Grosso. Essa queda nos preços e a instabilidade do mercado têm causado prejuízos consideráveis, mas os produtores acreditam na superação e buscam alternativas para melhorar a situação.
De acordo com o boletim semanal do IMEA, as exportações de carne bovina recuaram 16,4% em abril de 2023 em comparação com março. No entanto, as exportações no 1º quadrimestre costumam representar cerca de 30% do volume anual, e, neste ano, houve uma queda de 8,42% em relação ao mesmo período de 2022. Esses dados mostram a importância de acompanhar de perto as tendências do mercado e buscar estratégias para se destacar mesmo em períodos de dificuldades.
Em resumo, o setor pecuário enfrenta desafios devido aos baixos números, queda nos preços e redução das exportações. Os pecuaristas precisam estar atentos aos ciclos do mercado e buscar alternativas para minimizar os impactos negativos. Avaliar a gestão imobiliária, acompanhar as oscilações do mercado e buscar soluções profissionais são estratégias importantes nesse contexto. Apesar das dificuldades atuais, os produtores acreditam na superação e estão em busca de melhorias para o setor.
1. Como o baixo número de exportações tem impactado o setor pecuário?
R: O baixo número de exportações tem causado uma redução na demanda e uma oferta excessiva de carne bovina, o que tem levado à queda nos preços e prejuízos para os pecuaristas.
2. Por que a retenção de fêmeas resultou em uma oferta excessiva de bezerros?
R: A retenção de fêmeas resultou em uma oferta excessiva de bezerros porque aumentou a quantidade de animais disponíveis para o abate, o que fez com que o preço da arroba caísse.
3. Quais são as dificuldades enfrentadas pelo mercado interno?
R: O mercado interno tem enfrentado dificuldades devido à queda nos preços da carne suína e de frango, influenciada pelo preço do milho e pela ração dos animais. Isso tem pressionado os preços da carne bovina para baixo.
4. Por que o fim do embargo chinês preocupa os pecuaristas de Mato Grosso?
R: O fim do embargo chinês ainda não surtiu os efeitos esperados na cadeia da proteína animal, o que tem preocupado os pecuaristas de Mato Grosso, pois é um mercado importante para as exportações da carne bovina brasileira.
5. Quais são as alternativas que os pecuaristas podem adotar para minimizar os impactos negativos?
R: Os pecuaristas podem adotar alternativas como avaliar e monitorar a gestão imobiliária, acompanhar as oscilações do mercado, buscar soluções profissionais e estratégias para se destacar mesmo em períodos de dificuldades.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
Escreva para nós nos comentários!
Nos últimos quatro meses, o setor pecuário esteve em alerta devido aos baixos números. De acordo com Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (altura), as exportações de carne bovina e a média diária de abate diminuíram neste período. Com esse cenário é necessário que o produtor esteja atento a tudo o que está acontecendo cíclico – e isso traz uma certa previsibilidade.
Francisco Manzi, superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat)explica que o grande desafio do pecuarista não é ser formador de preços.
“Quando o produtor vai comprar alguma coisa nas lojas agrícolas, ele pergunta quanto é. E quando vai vender pergunta à indústria quanto pode pagar. Tivemos uma retenção muito grande de fêmeas e com isso houve uma grande oferta de bezerros, caindo de preço, mandando mais vacas para o matadouro. Com isso, a balança fica cheia e o preço da arroba cai. Ficar atento ao ciclo é a melhor alternativa para se prevenir”, explica.
Alguns pecuaristas comentam que já esperavam esse contexto de queda nos preços. O produtor Amarildo Merotti afirma que “essa dificuldade” também se deve à mudança. “Não esperávamos que fosse tão agudo. O nosso grande problema, vejo que é o mercado interno. Se você olhar a carne suína e de frango por causa do milho, por causa da ração que trata os animais, ela está caindo e o gado acaba acompanhando isso”, comenta.
Ele explica ainda que quando o consumidor for ao mercado e vir o preço do frango a R$ 6,00, não comprará carne por R$ 40,00. “Está mais ou menos lá. Então, esse mercado interno vem pressionando os preços para baixo. As geladeiras estão enfrentando dificuldades nesse aspecto. Às vezes, a indústria acaba se aproveitando da situação, mas também temos que ser profissionais e encontrar saídas para isso”, afirma.
Alternativas de marketing
Avaliar e sondar a gestão imobiliária é uma das alternativas para não perder lucros com imóveis. É isso que o consultor técnico da AcrimatAmado Oliveira.
“Temos que pensar em termos financeiros, o que fazer para manter a produtividade, não deixar cair e não fazer investimentos que amadureçam no curto prazo. Sabemos que esse ciclo vai passar e que não demorará muito, mas neste momento ainda temos grandes problemas. Essa situação não depende só do Brasil, ou só do Mato Grosso, depende do mundo. Enquanto a China e os Estados Unidos não resolverem os seus problemas económicos e financeiros, vamos ter problemas na nossa economia”, conclui.
A queda dos mercados internacionais, o abate de fêmeas acima da média e a redução das exportações são fatores que influenciam o setor a enfrentar essas dificuldades. o fim de Embargo chinês ainda não teve repercussões na cadeia da proteína animal e isso tem preocupado os pecuaristas de Mato Grosso.
“Com essa queda, sem a bolsa nos dar condições de fazer o bloqueio do boi, estamos sofrendo com um prejuízo bastante razoável. Então esse ano, esses 60 dias aí, a gente esteve muito amargurado. Essa queda da bolsa na última semana, de praticamente 10% em 3, 4 dias, é algo que não tem muita explicação. Mas é real e está a acontecer, e isso só agrava as dificuldades que temos no sector. Agora também não podemos entregar a rapadura, somos guerreiros, o Brasil é um país firme, produtor e acredito numa melhora”, explica Merotti.
De acordo com o boletim semanal da alturacomo exportações carne bovina recuou 16,4% em abril de 2023 em comparação com março. Nos anos anteriores, o 1º quadrimestre foi responsável por cerca de 30% do volume anual, porém, os embarques em 2023 apresentaram queda de 8,42% em relação ao mesmo período de 2022.
Clique aquientre na nossa comunidade de WhatsApp no Canal Rural Mato Grosso e receba novidades em tempo real.