Pular para o conteúdo
Patrocinadores

Como a segunda quinzena impactou os preços da carne suína, considerando o enfraquecimento do consumo?

Noticias do Jornal do campo

Boa leitura!

Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Allan Maia, a queda nos preços foi motivada pelo consumo mais fraco registrado na segunda quinzena de agosto, devido ao processo de descapitalização das famílias e à substituição mais fraca entre atacado e varejo.

Patrocinadores

Segundo Maia, outro fator negativo é o desempenho da carne bovina no mercado. “O corte do gado gordo e da carne bovina no atacado está caindo muito forte, em uma situação muito crítica. Isso acaba pesando nos preços da carne suína, que ocupa o terceiro lugar entre as proteínas mais desejadas pelos brasileiros”, explica.

“Os frigoríficos tentam acessar um preço menor da carne suína, avaliando a questão do atacado e a carcaça caindo bem”, ressalta. “No que diz respeito às exportações, a carne suína está evoluindo bem e deve fechar o mês com volume novamente acima de 100 mil toneladas. Porém, o preço internacional da tonelada não avança e isso pode afetar as margens das indústrias”, ressalta.

O analista explica que os preços do milho estão caindo e os custos com nutrição continuam com viés de queda. “No entanto, os preços não estão a melhorar devido à situação em que se encontra o próprio mercado da carne suína”, conclui.

Preços

Levantamento da SAFRAS & Mercado mostrou que o preço médio do quilo do suíno vivo no país caiu 3,32% na semana, passando de R$ 5,90 para R$ 5,70. O preço médio pago pelos cortes de presunto no atacado diminuiu de R$ 10,44 para R$ 10,04 e a média da carcaça de R$ 9,31 para R$ 8,89.

Patrocinadores

A análise semanal de preços da SAFRAS & Mercado mostrou que a arroba suína em São Paulo caiu de R$ 124,00 para R$ 115,00. Na integração gaúcha, o quilo vivo ficou estável em R$ 5,15 e no interior do estado caiu de R$ 6,05 para R$ 5,90.

Em Santa Catarina, o preço do quilo na integração continuou em R$ 5,10. No interior de Santa Catarina, o quilo vivo caiu de R$ 5,95 para R$ 5,85. No Paraná, o preço do quilo vivo caiu de R$ 6,20 para R$ 5,95 no mercado livre e, na integração, ficou em R$ 5,25.

No Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande desvalorizou de R$ 5,80 para R$ 5,60. Já na integração, os preços permaneceram em R$ 5,10. Em Goiânia, o quilo vivo caiu de R$ 6,40 para R$ 5,95, no interior de Minas Gerais de R$ 6,70 para R$ 6,30 e, no mercado independente, de R$ 6,90 para R$ 6,40. No Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis diminuiu de R$ 5,80 para R$ 5,65, na integração do estado continuou em R$ 5,10.

Exportações

As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 105,832 milhões em agosto (9 dias úteis), com média diária de US$ 11,759 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período atingiu 43.904 mil toneladas, com média diária de 4.878 mil toneladas. O preço médio foi de US$ 2.410,50.

Patrocinadores

Na comparação com agosto de 2022, houve aumento de 6,6% no valor médio diário, ganho de 5,5% na quantidade média diária e aumento de 1,0% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

:

“Artigo: A queda nos preços da carne suína no segundo semestre”

Patrocinadores

Introdução:
Neste artigo, vamos abordar a recente queda nos preços da carne suína no segundo semestre e seus principais fatores de influência. Analisaremos como o consumo enfraquecido, a substituição fraca entre atacado e varejo, além do desempenho da carne bovina no mercado, têm impactado o setor. Também discutiremos as perspectivas das exportações e os efeitos do cenário atual sobre as margens das indústrias. Acompanhe os detalhes a seguir.

1. Motivos da queda nos preços:
De acordo com o analista da SAFRAS & Mercado, Allan Maia, a queda nos preços da carne suína foi impulsionada pelo consumo mais fraco registrado na segunda quinzena de agosto. Esse comportamento do consumidor está relacionado ao processo de descapitalização das famílias, bem como à substituição menos expressiva entre atacado e varejo.

2. Influência do desempenho da carne bovina:
Um fator adicional que tem contribuído para a redução dos preços é o desempenho negativo da carne bovina no mercado. O corte do gado gordo e a carne bovina no atacado estão enfrentando uma situação crítica, o que impacta diretamente nos preços da carne suína, que é uma das proteínas mais desejadas pelos brasileiros.

3. Perspectivas das exportações:
Enquanto o mercado interno enfrenta desafios, as exportações de carne suína têm tido um bom desempenho e devem fechar o mês com volume acima de 100 mil toneladas. No entanto, o preço internacional da tonelada não tem apresentado avanços significativos, o que pode afetar as margens das indústrias.

Patrocinadores

4. Impacto dos preços do milho:
Embora os preços do milho estejam em queda e os custos com nutrição também estejam seguindo essa tendência, os preços da carne suína não têm apresentado melhora devido à situação delicada do mercado. É importante observar que os preços do milho têm uma influência direta sobre a produção de suínos.

Preços:
De acordo com levantamento da SAFRAS & Mercado, o preço médio do quilo do suíno vivo no país registrou uma queda de 3,32% na última semana, passando de R$ 5,90 para R$ 5,70. Além disso, houve diminuição no preço médio dos cortes de presunto no atacado, de R$ 10,44 para R$ 10,04, e da média da carcaça, de R$ 9,31 para R$ 8,89.

Exportações:
No mês de agosto, as exportações de carne suína ‘in natura’ renderam ao Brasil US$ 105,832 milhões, com média diária de US$ 11,759 milhões. A quantidade total exportada pelo país atingiu 43.904 mil toneladas, com média diária de 4.878 mil toneladas. O preço médio foi de US$ 2.410,50. Esses números representam um aumento de 6,6% no valor médio diário em comparação com agosto de 2022.

Conclusão:
A queda nos preços da carne suína no segundo semestre está relacionada ao consumo enfraquecido, à substituição menos expressiva entre atacado e varejo e ao desempenho negativo da carne bovina. Apesar das perspectivas favoráveis das exportações, os preços internacionais têm apresentado poucos avanços, o que pode afetar as margens das indústrias. É importante monitorar os custos com nutrição, especialmente os preços do milho, que impactam diretamente na produção de suínos.

Patrocinadores

5 perguntas com respostas:

1. Quais são os principais motivos da queda nos preços da carne suína no segundo semestre?
– A queda nos preços é motivada pelo consumo mais fraco, descapitalização das famílias e substituição fraca entre atacado e varejo.

2. Qual é o impacto do desempenho da carne bovina no mercado sobre os preços da carne suína?
– O desempenho negativo da carne bovina no mercado contribui para o enfraquecimento dos preços da carne suína, que é uma das proteínas mais desejadas pelos brasileiros.

3. Como estão evoluindo as exportações de carne suína?
– As exportações de carne suína estão evoluindo bem, com volume acima de 100 mil toneladas no mês de agosto. No entanto, o preço internacional da tonelada não tem avançado, o que pode afetar as margens das indústrias.

Patrocinadores

4. Qual é o impacto dos preços do milho sobre os preços da carne suína?
– Os preços do milho, que estão em queda, influenciam diretamente os custos com nutrição e, consequentemente, os preços da carne suína.

5. Como os preços da carne suína têm se comportado recentemente?
– Os preços da carne suína registram queda, com redução do preço médio do quilo do suíno vivo, dos cortes de presunto no atacado e da média da carcaça.

Espero que este artigo tenha sido útil para você. Sinta-se à vontade para compartilhar suas dúvidas ou deixar um comentário abaixo.
Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão?

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
Escreva para nós nos comentários!

Verifique a Fonte Aqui

Patrocinadores

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *