É gente, não é esperado que o frio saia do Brasil tão cedo. Para esta próxima semana, as temperaturas devem ser ainda mais baixas, incluindo fortes geadas em pontos específicos do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Na divisão semanal de ronaldo coutinho, ele detalha o que está por vir: “Muito frio no Sul, continua muito frio no Centro-Sul do Paraná, com geadas fortes nos campos de Palmas, no Sul do Paraná, boa parte de Santa Catarina. Na serra catarinense pode chegar a 5 a 8 abaixo de zero na madrugada de segunda-feira”, explica.
As geadas devem, sim, ser intensas nesta semana, com preocupação em algumas regiões.
“As geadas muito fortes também na região do Rio Grande Sul, grande parte do Rio Grande Sul tem condições mínimas entre dois negativos e quatro positivos, com geadas esparsas. Florianópolis de cinco a sete graus. Curitiba e Criciúma, também de 3 a 5 graus. Porto Alegre pode ter geada nos arredores. Curitiba também pode ter, mas não tão alto que deva haver neblina, mas mesmo assim acredito que chegue de 1 a 4 nas proximidades. Então geadas de toda essa região aqui, com geadas em muitos lugares severos. Negativas no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, as mais frias ficarão no alto catarinense, na faixa de 6 a 8, abaixo de zero. Ainda vai abaixo de zero aqui na terça e na quarta”, detalha.
As baixas temperaturas também ocorrem nas porções mais ao norte, mas o frio mais intenso é esperado no sul, sudeste e nos Campos Gerais, com alguns municípios registrando valores abaixo de 5 ºC. E tudo indica que esse frio vai continuar por muito tempo.
“Há indícios de que vamos continuar a ter esta sequência de entrada de massas de ar frio. Há este agora, é para o próximo fim de semana. É final de julho, início e final de junho, início de julho. Então, tão cedo o frio não larga do nosso pé. Estamos agora no auge do inverno, que começa no dia 10 de junho e vai até 20, 25 de julho”, finaliza Coutinho.
PREOCUPAÇÃO SOBRE MS E MT
Mesmo essa queda nas temperaturas tem gerado muita preocupação em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, mostramos aqui no Sou Agro que milhares de animais morreram de frio nesses estados.
Segundo o presidente da Agência Estadual de Defesa Animal do Mato Grosso, Daniel Ingold, casos como esses não são registrados desde 2010, mas podem acontecer com animais acostumados a temperaturas mais altas. “Talvez mais animais morram de hipotermia nos próximos dias”, explicou Daniel.
Ainda segundo Danial Ingold, não há muito o que fazer, além de tentar abrigar os animais em locais mais quentes com serragem.
(Débora Damasceno/Sou Agro)
