chuva
Chuvas fortes prejudicam produção de leite no RS 2

Impacto das condições climáticas na produção leiteira gaúcha

Comunicado Agrometeorológico 60

Análise dos dados e seus efeitos na produção de leite

Os eventos com grandes amplitudes térmicas, que podem causar perdas significativas de produção de leite em vacas de alta produtividade, tiveram curta duração no inverno deste ano. No entanto, as chuvas elevadas causadas pelo ciclone extratropical de junho impactaram na produção leiteira gaúcha.

Estes são os resultados das análises de dados publicadas no Comunicado Agrometeorológico 60 – Especial Biometeorológico Inverno 2023, editado pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi).

O Comunicado analisa as condições meteorológicas ocorridas no período, como precipitação pluvial, temperatura e umidade do ar. Utilizando o Índice de Temperatura e Umidade (ITU), a publicação documenta e identifica as faixas de conforto/desconforto térmico às quais os animais foram submetidos, estimando os efeitos na produção de leite. Além disso, apresenta mapas com a espacialização dos ITUs médio e máximo, com estimativa da queda de produção de leite, nos níveis de 10, 20, 30 e 40 quilos por dia.

Durante o inverno deste ano, a Serra do Nordeste foi a região menos afetada em termos de desconforto térmico para a bovinocultura de leite. As mais afetadas foram o Baixo Vale do Uruguai e Depressão Central.

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Conforme a pesquisadora Ivonete Tazzo, uma das autoras do Comunicado, os efeitos do inverno na produção de leite estão relacionados à manutenção das condições corporais dos animais. Essa condição corporal se deve, principalmente, a fatores nutricionais relacionados à baixa qualidade das forragens, caracterizando um período de entressafra.

“Associado à ocorrência de estresse térmico, as perdas na produção de leite devem ser consideradas, pois podem afetar, ainda mais, o retorno econômico dos produtores rurais. Por isso, é de extrema importância para a cadeia produtiva do leite identificar a região produtora e como ela é afetada durante a estação,”, complementa.

Outro destaque trazido pela análise dos dados é que, no mês de junho, houve a ocorrência de um ciclone extratropical, nos dias 15 e 16, considerado um dos piores eventos climáticos dos últimos 40 anos. Tal evento resultou em altos volumes de precipitação na metade Leste, nas regiões do Vale dos Sinos, Paranhana, Metropolitana, Vale do Caí e Litoral Norte. “Obviamente, o ciclone impactou de forma significativa a bovinocultura de leite no Estado”, ressalta Ivonete.

A publicação é uma iniciativa do Grupo de Estudos em Biometeorologia, constituído por pesquisadores e bolsistas das áreas da Agrometeorologia e Produção Animal.

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Sumário

1. Resultados das Análises de Dados

1.1 Análise das condições meteorológicas

1.2 Impacto na produção leiteira gaúcha

2. Efeitos do Inverno na Produção de Leite

2.1 Relação com as condições corporais dos animais

2.2 Importância para a cadeia produtiva do leite

3. Ocorrência de Ciclone Extratropical

3.1 Impacto na bovinocultura de leite no Estado

4. Iniciativa do Grupo de Estudos em Biometeorologia

Os eventos com grandes amplitudes térmicas, que podem causar perda mais significativa de produção de leite em vacas de alta produtividade, tiveram curta duração no inverno deste ano. No entanto, as chuvas elevadas causadas pelo ciclone extratropical de junho impactaram na produção leiteira gaúcha.
Estes são os resultados das análises de dados publicadas no Comunicado Agrometeorólogico 60 – Especial Biometeorológico Inverno 2023, editado pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi).
O Comunicado analisa as condições meteorológicas ocorridas no período, como precipitação pluvial, temperatura e umidade do ar. Utilizando o Índice de Temperatura e Umidade (ITU), a publicação documenta e identifica as faixas de conforto/desconforto térmico às quais os animais foram submetidos, estimando os efeitos na produção de leite. Além disso, apresenta mapas com a espacialização dos ITUs médio e máximo, com estimativa da queda de produção de leite, nos níveis de 10, 20, 30 e 40 quilos por dia.
Durante o inverno deste ano, a Serra do Nordeste foi a região menos afetada em termos de desconforto térmico para a bovinocultura de leite. As mais afetadas foram o Baixo Vale do Uruguai e Depressão Central.
Conforme a pesquisadora Ivonete Tazzo, uma das autoras do Comunicado, os efeitos do inverno na produção de leite estão relacionados à manutenção das condições corporais dos animais. Essa condição corporal se deve, principalmente, a fatores nutricionais relacionados à baixa qualidade das forragens, caracterizando um período de entressafra.
“Associado à ocorrência de estresse térmico, as perdas na produção de leite devem ser consideradas, pois podem afetar, ainda mais, o retorno econômico dos produtores rurais. Por isso, é de extrema importância para a cadeia produtiva do leite identificar a região produtora e como ela é afetada durante a estação,”, complementa.
Outro destaque trazido pela análise dos dados é que, no mês de junho, houve a ocorrência de um ciclone extratropical, nos dias 15 e 16, considerado um dos piores eventos climáticos dos últimos 40 anos. Tal evento resultou em altos volumes de precipitação na metade Leste, nas regiões do Vale dos Sinos, Paranhana, Metropolitana, Vale do Caí e Litoral Norte. “Obviamente, o ciclone impactou de forma significativa a bovinocultura de leite no Estado”, ressalta Ivonete.
A publicação é uma iniciativa do Grupo de Estudos em Biometeorologia, constituído por pesquisadores e bolsistas das áreas da Agrometeorologia e Produção Animal.

Fonte:Seapi

Os resultados das análises de dados publicadas no Comunicado Agrometeorológico 60 – Especial Biometeorológico Inverno 2023, editado pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi) revelam que os eventos com grandes amplitudes térmicas tiveram curta duração no inverno deste ano, causando uma perda mais significativa na produção de leite em vacas de alta produtividade. No entanto, as chuvas elevadas provocadas pelo ciclone extratropical de junho impactaram de forma negativa na produção leiteira gaúcha.

A análise das condições meteorológicas, como precipitação pluvial, temperatura e umidade do ar, permitiu a identificação das faixas de conforto/desconforto térmico às quais os animais foram submetidos, estimando os efeitos na produção de leite. Além disso, foram apresentados mapas com a espacialização dos Índices de Temperatura e Umidade (ITU) médio e máximo, com uma estimativa da queda de produção de leite nos níveis de 10, 20, 30 e 40 quilos por dia.

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Durante o inverno deste ano, a região menos afetada em termos de desconforto térmico para a bovinocultura de leite foi a Serra do Nordeste, enquanto as mais afetadas foram o Baixo Vale do Uruguai e a Depressão Central. A pesquisadora Ivonete Tazzo, uma das autoras do Comunicado, ressaltou que os efeitos do inverno na produção de leite estão relacionados à manutenção das condições corporais dos animais, o que está ligado principalmente a fatores nutricionais relacionados à baixa qualidade das forragens, caracterizando um período de entressafra.

Ela destacou a importância de considerar as perdas na produção de leite associadas à ocorrência de estresse térmico, que podem afetar o retorno econômico dos produtores rurais. Além disso, enfatizou a necessidade de identificar a região produtora e como ela é afetada durante a estação para a cadeia produtiva do leite. A análise dos dados também apontou que, no mês de junho, houve a ocorrência de um ciclone extratropical, nos dias 15 e 16, considerado um dos piores eventos climáticos dos últimos 40 anos, resultando em altos volumes de precipitação em várias regiões do Estado.

Essa publicação é uma iniciativa do Grupo de Estudos em Biometeorologia, constituído por pesquisadores e bolsistas das áreas da Agrometeorologia e Produção Animal. Toda a análise e documentação das condições meteorológicas e seus impactos na produção leiteira no Estado são fundamentais para o planejamento e desenvolvimento da cadeia produtiva do leite. A compreensão desses efeitos é crucial para a implementação de medidas que visem reduzir as perdas e garantir a sustentabilidade da produção leiteira no Rio Grande do Sul. É por meio dessas análises e relatórios que os produtores e entidades relacionadas ao setor podem se preparar e se adaptar às condições climáticas, visando a um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis e à promoção do bem-estar animal.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Conclusão

Os eventos com grandes amplitudes térmicas, que podem causar perda mais significativa de produção de leite em vacas de alta produtividade, tiveram curta duração no inverno deste ano. No entanto, as chuvas elevadas causadas pelo ciclone extratropical de junho impactaram na produção leiteira gaúcha.

Análise de dados e impacto na produção de leite

Estes são os resultados das análises de dados publicadas no Comunicado Agrometeorológico 60 – Especial Biometeorológico Inverno 2023, editado pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi).

Índice de Temperatura e Umidade (ITU) e desconforto térmico

O Comunicado analisa as condições meteorológicas ocorridas no período, como precipitação pluvial, temperatura e umidade do ar. Utilizando o Índice de Temperatura e Umidade (ITU), a publicação documenta e identifica as faixas de conforto/desconforto térmico às quais os animais foram submetidos, estimando os efeitos na produção de leite. Além disso, apresenta mapas com a espacialização dos ITUs médio e máximo, com estimativa da queda de produção de leite, nos níveis de 10, 20, 30 e 40 quilos por dia.

Os eventos com grandes amplitudes térmicas, que podem causar perda mais significativa de produção de leite em vacas de alta produtividade, tiveram curta duração no inverno deste ano. No entanto, as chuvas elevadas causadas pelo ciclone extratropical de junho impactaram na produção leiteira gaúcha.

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