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China reabilita 3 frigoríficos e Indonésia abre mais 11

China reabilita 3 frigoríficos e Indonésia abre mais 11
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Também foi comunicada a primeira abertura de mercado de 2023, para o embarque de algodão em pluma para o Egito

Lula, Fávaro

Foto: Ricardo Stuckert

ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou nesta quarta-feira (18) a habilitação de 11 plantas frigoríficas para a Indonésia, além da possiblidade de derrubada da suspensão da exportação de três plantas para a China.

O comunicado foi feito em reunião com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

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O Brasil está desde 2019 sem habilitar novas plantas frigoríficas para a China.

A possibilidade de abertura é para uma empresa de abate de bovinos e duas de aves.

No caso da Indonésia, todas as novas habilitações são para plantas bovinas.

Também foi anunciada hoje a primeira abertura de mercado registrada pelo Brasil em 2023, que é a de algodão em pluma para o Egito.

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Ao final do encontro, Fávaro destacou que essas conquistas são o sinal do retorno da credibilidade do Brasil no mercado internacional.

“É o fruto do trabalho dos empresários e dos técnicos do Ministério da Agricultura, mas também da credibilidade do presidente Lula. São ações que aconteceram nas últimas horas que mostrou que o mundo voltou a acreditar no Brasil, as oportunidades de empregos vão acontecer aqui”, disse.

Algodão

O governo egípcio, através do órgão oficial de Quarentena Vegetal, abriu o mercado para o Algodão em Pluma do Brasil, definindo os requisitos fitossanitários para a importação do produto. Essa foi a primeira abertura de mercado registrada pelo Brasil em 2023.

As negociações para a abertura do mercado iniciaram em 2006 sendo intensificadas a partir de 2020, resultando finalmente agora na abertura do mercado.

Segundo o ministro, essa abertura de mercado representa o reconhecimento da qualidade do produto brasileiro.

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“Quem não quer comprar uma camisa ou um lençol com a qualidade do algodão egípcio? Se o Brasil vai exportar para o Egito significa que tem qualidade, tem credibilidade e tem respeito. Ao receber essa habilitação para exportar para o Egito, recebemos a chancela de qualidade do algodão brasileiro para o mundo todo”, disse.

O Egito importa aproximadamente 120 mil toneladas de algodão em pluma anualmente, sendo os maiores fornecedores Grécia, Burkina Faso, Benin e Sudão.

O Brasil pode-se beneficiar de uma janela de oportunidade entre os meses de julho e setembro, já que as exportações gregas só se iniciam em outubro. Estima-se que o Brasil tenha potencial para atender, a princípio, 20-25% da demanda egípcia.

“Isso é uma excelente notícia, é um sinal de que a credibilidade brasileira voltou a acontecer”, disse Fávaro (Imagem: Fábio Rodriguez Pozzebom/Agência Brasil)

A China reabilitou três unidades frigoríficas do Brasil, uma de carne bovina e duas de aves, enquanto a Indonésia habilitou 11 frigoríficos de carne bovina do país, disse nesta quarta-feira o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A unidade da JBS (JBSS3) de Mozarlândia, em Goiás, estava com os embarques de carne bovina para a China suspensos desde o ano passado e poderá retomar as vendas ao país, conforme informação do ministério.

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As plantas de aves contempladas com o fim da suspensão chinesa são da Belo Alimentos em Itaquerai (MS), e da São Salvador Alimentos, localizada em Itaberaí (GO).

China reabilita 3 frigoríficos e Indonésia abre mais 11

“Isso é uma excelente notícia, é um sinal de que a credibilidade brasileira voltou a acontecer”, disse Fávaro a jornalistas, citando a importância do presidente Lula.

No caso da Indonésia, entre as grandes empresas habilitadas, a Marfrig teve três unidades de bovinos em Tangará da Serra (MT), Promissão (SP) e Chupinguaia (RO), a Minerva teve a planta de Janaúba (MG) aprovada, além da Frigol, com a unidade de Água Azul do Norte (PA).

Segundo dados do Ministério da Agricultura, o mercado da Indonésia foi aberto em 2019, e no ano passado o Brasil embarcou 20,6 mil toneladas de carnes ao país, com receita de 110,4 milhões de dólares.

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A China é o maior produtor mundial de carne suína e luta há anos com preços voláteis e produção cíclica de suínos, especialmente desde o surto de peste suína africana em 2018.

Os preços médios do suíno vivo caíram por 11 semanas consecutivas para 16,3 yuans (US$ 2,40) por quilo em meados de janeiro, abaixo do custo de reprodução de 16,7 yuans, disse Zeng Yande, agrônomo-chefe e diretor do departamento de planejamento de desenvolvimento do Ministério da Agricultura da China, em uma coletiva de imprensa.

Os criadores de suínos da China esperavam que a demanda e os preços subissem em dezembro, antes do feriado do Ano Novo Lunar, que começa no sábado. Muitos criaram porcos mais pesados, esperando se beneficiar dos aumentos de preços previstos.

Dados oficiais mostraram esta semana que a produção de carne suína da China em 2022 atingiu o nível mais alto em oito anos.

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O rebanho de porcas da China também vem se expandindo, chegando a quase 44 milhões até o final de 2022, acima da faixa ‘razoável’, disse Zeng.

Mas a demanda foi reduzida devido a um aumento nos casos de COVID-19 em todo o país, depois que as autoridades retiraram medidas estritas para controlar a propagação da doença.

“Esperamos que a maioria das fazendas estabilize o número de porcas reprodutoras de alta qualidade e tome medidas antecipadas para lidar com a queda no preço dos suínos”, disse Zeng.

Os agricultores podem muito bem já estar respondendo.

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O abate de suínos aumentou 18% em dezembro em relação ao mês anterior e 7,3% no ano anterior, disse Zeng.

O funcionário acrescentou que o governo organizará a compra de carne suína para as reservas do estado para ajudar a sustentar os preços.

No mesmo briefing, Pan Wenbo, diretor de manejo de plantio do ministério, disse que a China também continuará a promover mais produção de oleaginosas este ano.

A China está incentivando os produtores do nordeste a rotacionar soja com milho, além de plantar as duas culturas lado a lado.

Também expandirá o plantio de colza durante o inverno no sul do país e desenvolverá colza na primavera no noroeste. A produção de colza aumentou em 810.000 toneladas, para 15,53 milhões de toneladas no ano passado, disse Pan. ($ 1 = 6,78 yuan) (Reportagem de Ella Cao e Dominique Patton; Edição de Jacqueline Wong, Eileen Soreng e Neil Fullick)

Fonte

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