Cavalos – Com certeza você está usando um produto da Wrangler. A marca se consagrou no mercado com artigos feitos por cowboys para cowboys.

Este ano, a marca comemora 75 anos e tem sua história entrelaçada com a evolução do jeans, tecido antes usado exclusivamente para uniformes e hoje presente no corpo de toda uma geração.

A história dessa grande estrela dos produtos western iniciou em 1897, pelas mãos do jovem C.C. Hudson. O rapaz começou trabalhar em uma confecção de uniformes no condado de Willianson Country, estado do Tennessee.

Em 1904, a fábrica fechou e ele se juntou ao seu irmão Homer para abrir uma empresa de uniformes, a Hudson Overall Company, que veio a se chamar Blue Bell Overall Company.

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Em 1926, houve uma mudança na propriedade da empresa.

Os irmãos venderam a fábrica para a Big Ben Manufactoring, do estado de Kentucky e quatro anos depois, em 1980, a empresa se fundiu a outras do setor.

Neste mesmo período, a fábrica lançou um modelo de macacão que marcou época: o Super Big Ben Overalls, um modelo completamente sanfonado, que reduzia as chances de encolhimento do tecido em 1%.

O nome Wrangler só começou a ser usado em 1940, quando o conglomerado comprou a empresa Casey Jones Work-Clothes Company, empresa que detinha os direitos da marca Wrangler.

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Apenas em 1947, chegou ao mercado os Western Jeans Wrangler. Desenvolvidos por Ben Lichenstein, conhecido como Rodeo Ben por seu fascínio pelo universo de country.

Os modelos de calças tinham o objetivo de vestir os cowboys com o maior conforto e para isso foram usados “testadores”.

O modelo Cowboy Cut com o tecido 13MWZ revolucionou o mercado, apresentando zíper, nunca antes usado em calças jeans. Além disso, os cortes se ajustavam aos corpos, e a parte do quadril era mais larga, com pernas soltas nas coxas para facilitar os movimentos.

Os modelos eram pensados em todos os detalhes. Pra se ter uma ideia, a parte da frente era mais alta para poder prender a camisa no lugar.

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Os bolsos com isso também ficavam mais altos, permitindo que o cowboy se sentasse sem estragar seus pertences.

O pesponto, que até hoje diferencia a marca em suas coleções, o W, entrou no mercado em 1948, marcando a trajetória da marca.

Outro ponto chave que se iniciou neste período foi a adição da etiqueta que contava histórias em quadrinhos com um personagem chamado Rodeio Stories, atraindo a atenção dos pequenos, que colecionavam as histórias.

O jeans 13MWZ se consolidou, se tornou o preferido do mundo western e até hoje, não precisou passar por grandes alterações em sua padronagem.

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Prova deste sucesso foi que o jeans migrou não apenas para as calças, mas para as jaquetas e camisas da marca, que passaram a ser reconhecidas como rancheiras.

Como resultado, a Wrangler se consolidou como uma marca que oferecia peças acessíveis e que se identificavam com o universo dos cowboys.

Em 1950, chegou a vez das mulheres. A marca passou a inserir no seu catálogo roupas femininas, com calças com o zíper pregado na lateral, um grande sucesso da época, que fez com que a marca fosse levada para o mercado europeu em 1962, que resultou em uma fábrica no velho continente.

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Em 1960 outra revolução. A marca desenvolveu uma peça chamada Broken Twill Denim, com sarja em sua estrutura. O tecido impedia que o jeans torcesse na lavagem.

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A grande jogada de mestre da marca ocorreu em 1967, quando lançou no mercado uma peça desenvolvida por Peter Max – artista germano-americano conhecido por usar cores brilhantes em seu trabalho. As obras de Max estão associadas às artes visuais e à cultura da década de 1960, particularmente a arte psicodélica e a pop art -.

A coleção desenvolvida por Max tinha shorts de cintura alta, jaquetas e muitas estampas, ganhando o coração do público jovem, marcando uma geração.

Outro grande marco da Wrangler ocorreu em 1974, quando a Associação Americana Profissional dos Cowboys de Rodeio (PRCR) reconheceu o jeans 13MWZ como o mais adequado para os cowboys.

A chegada da Wrangler ao Brasil se deu em 1980 e logo caiu no gosto dos cowboys brasileiros.

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Em 1986, após a marca ser vendida para a VF Corporation, que detém marcas como Timberland e JanSport, a Wrangler expandiu a sua atuação no mercado internacional.

A linha Cowboy Cut Relaxed Fit foi lançada na década de 1990, e se destacou no mercado por oferecer conforto extremo com um jeans com a mesma qualidade do modelo western.

E em 2000, a marca mudou seu posicionamento, investindo em um visual mais despojado.

Hoje a marca possui 125 tamanhos, em diferentes trabalhos de lavagens e cores.

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Uma história de sucesso marcada pela evolução sem deixar de lado a tradição e a qualidade nos seus produtos.

Por: Camila Pedroso

Fotos: Rodeio West / Cowgirl Magazine / Wrangler

Fonte: Rodeio West / Cowgirl Magazine

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