A consultoria Stonex mantém nesta quarta-feira (14/6) suas projeções para o consumo de diesel e biodiesel no Brasil em 2023, avaliado em 7,057 milhões de metros cúbicos, crescimento de 15,5% ante 2022. Segundo boletim divulgado pela empresa Como perspectivas para o aquecimento da economia brasileira no segundo semestre, prevê-se o aumento da mistura obrigatória de biocombustíveis à base de diesel fóssil, o que representa também um aumento de 1,3% no consumo de diesel, estimado em 64 milhões de metros cúbicos .

“Os dados mais recentes da ANP mostram o aumento esperado após a mudança na política de mistura de biodiesel, que passou de 10% para 12% a partir de abril deste ano. Os dados de abril revelaram que, mesmo com a redução de 1,7% no consumo de diesel B não mais, o consumo de biodiesel apresentou avanço de 20,3% em relação a abril de 2022, quando vigorava a mistura B10, totalizando 575 mil m³ ”, destaca o relatório da consultoria.

Os analistas da Stonex também destacam o aumento do uso do óleo de soja na produção de biocombustíveis neste ano após a boa produção da safra 2022/23 e consequentemente dois preços sobrando no mercado doméstico. Nos primeiros quatro meses do ano, a oleaginosa representou 82,7% da matéria-prima utilizada na produção de biodiesel, a maior participação desde agosto de 2021. Do início do ano até o final de maio, os níveis do óleo de soja em Chicago recuperará 27,9%.

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As exportações brasileiras de óleo de soja continuam sendo destaque no mercado interno, com 321 mil toneladas embarcadas em maio deste ano, um crescimento de 23% ante o ano anterior e 100% acima da média histórica do período. Ao todo, foram 1,188 milhão de toneladas de petróleo exportadas nos primeiros 5 meses deste ano. Na avaliação da Stonex, os números indicam uma condição de oferta e demanda mais aberta no mercado doméstico a partir do segundo semestre.



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