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Big Data sem curadoria: o impacto da IA

A Revolução da Inteligência Artificial: Impactos e Desafios

Inteligência Artificial: A Nova Revolução Tecnológica

A ascensão da inteligência artificial (IA) marcou um marco histórico na evolução digital. Em apenas alguns meses, o ChatGPT, baseado em algoritmos de IA, superou o crescimento de qualquer outra plataforma digital. Hoje, a presença da IA é onipresente em todos os aspectos da nossa vida. Ela está presente em produtos, interações e até mesmo em lançamentos no mercado. O recente SXSW 2023 evidenciou os intensos debates sobre o papel impactante da IA nos negócios e na sociedade. Contudo, é crucial entender que, mesmo com seu crescimento exponencial, a IA não substituirá a capacidade humana, mas sim a complementará de maneira surpreendente.

Evolução Digital: O Caminho da IA Generativa e seus Desafios Futuros

A velocidade das evoluções tecnológicas, especialmente na área da IA e da IA Generativa, é incontrolável. Essa aceleração leva a muitos questionamentos sobre o futuro. No entanto, é essencial reconhecer que estamos diante de um cenário de incertezas. O uso positivo da IA, focado no bem-estar humano e ambiental, representa um caminho promissor, mas é vital frisar que é necessário manter o toque humano e a ética como pilares fundamentais para o desenvolvimento sustentável e responsável da IA. Por outro lado, o potencial nocivo e o mau uso da IA não podem ser ignorados, exigindo uma reflexão ética aprofundada.

Desafios e Questões Éticas na Era da Inteligência Artificial

Os desafios que acompanham o avanço da IA são numerosos e, em muitos casos, polêmicos. A influência das gigantes tech e o uso da IA levantam questões sobre sua sustentabilidade e domínio sobre vastas informações. Além disso, a ética na era da IA dá origem a preocupações sobre a inclusão digital e a privacidade, entre outras questões. A busca por respostas éticas inéditas diante do avanço da IA revela um universo complexo, exigindo debates contínuos e soluções inovadoras.

O Impacto da IA nos Negócios: Desafios e Oportunidades

Além das questões éticas, o impacto da IA nos negócios é inegável, mas não isento de desafios. A utilização de dados corporativos e a cultura interna das empresas são elementos de destaque que exigem atenção, ao passo que a experiência do cliente e os resultados financeiros serão cada vez mais moldados pelo uso avançado da IA. O medo e a incerteza são ingredientes naturais nessa evolução, porém a velocidade da IA não será atenuada por isso. O futuro nos reserva um cenário de transformação constante, onde o equilíbrio entre inovação, ética e responsabilidade será fundamental para garantir um avanço sustentável e positivo da tecnologia digital, liderada pela incrível evolução da inteligência artificial.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Artigo do Head of Innovation Solutions Americas na GFT Technologies Carlos Kazuo Missao

O ChatGPT é o produto digital mais rapidamente adotado na história da humanidade. E não há nem base de comparação. Nos próximos sete anos, nós veremos uma evolução tecnológica que superará tudo o que vimos em velocidade e complexidade quando relembramos, por exemplo, as mais de cinco décadas de desenvolvimento dos computadores. E quem é a “culpada” disso? A inteligência artificial (IA).

Como alguém que estuda, vive e respira tecnologia há décadas, ainda é difícil acreditar que, em apenas poucos meses, o ChatGPT construído sobre algoritmos e arquiteturas de IA cresceu mais do que qualquer rede social, não importa qual delas você queira mencionar. Não há nada hoje que não interaja com IA. Se você lança um produto, mesmo não sendo digital, ele terá obrigatoriamente a IA embutida.

Como é de se esperar, os negócios também foram, são e serão para sempre impactados por essa nova tecnologia. Qualquer lançamento, não importa o mercado, trará IA no seu desenho e concepção (no caso de um software, por exemplo). Se for algo móvel, haverá um algoritmo trabalhando para entender o comportamento do usuário, para monitorar as redes e/ou trabalhar o marketing.

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Esses conceitos se mostraram muito presentes nos intensos debates que aconteceram no SXSW 2023, o principal encontro mundial de tendências e tecnologia que aconteceu em março, em Austin (EUA). Mais forte do que isso foram as temáticas em torno de uma possível subjugação do aspecto humano na IA, e o seu uso em favor do bem-estar de humanos e demais seres no planeta. E, se possível, com alguma claridade ética.

Aqui, cabe trabalhar a IA por partes. Devemos saber, de saída, que a inteligência artificial não vai substituir a capacidade humana, ainda que esteja em tudo que vemos, sentimos ou tocamos. Somos nós que inventamos os algoritmos que, agora, estão muito além do que os seus criadores pensavam. Vejamos o caso do ChatGPT: eles não imaginavam essa quantidade de dados iria enriquecer tanto a sua plataforma, que é simples e gratuita (por enquanto).

O aprendizado faz com que o ChatGPT e outros mecanismos baseados em IA aumentem e enriqueçam os seus algoritmos. É um crescimento exponencial e, devemos admitir, incontrolável. A velocidade dessas evoluções não irá diminuir, ao que tudo indica, e isso pode ser amedrontador. Para onde a IA e a IA Generativa irão nos levar? Ninguém sabe. Eis aqui uma certeza fundamental e cristalina do nosso presente. Pela primeira vez eu realmente percebo que quaisquer projeções sobre o futuro da tecnologia digital (e da IA) são completamente incertas.

Há muitas opiniões mundo afora sobre o que vem por aí. No SXSW, a maioria das vozes advogou com o uso da tecnologia e da IA com o propósito de bem-estar ao ser humano e ao planeta. Já há iniciativas neste caminho, algumas reunindo IA, automação e design; outras, trabalhando experiência do usuário com IA e psicologia; ou ainda a presença da responsabilidade social que, com uma base tech, possa diminuir emissões de carbono. Esse uso positivo da IA depende, como já mencionei, do toque humano. É ele quem define a nossa relação com a máquina. A tecnologia por si só não faz nada disso. Até por isso não podemos fechar os olhos para o uso nocivo que pode ser dado aos algoritmos, e o mau uso de dados não pode ser ignorado.

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Parafraseando Amy Webb, do Future Today Institute, vivemos em uma “AImosese”, estado em que a IA ingere qualquer tipo de dados (incluindo dados químicos e biológicos de humanos). Quer uma prova disso? Quantas vezes você já digitou ou mencionou algo próximo do seu smartphone e, pouco tempo depois, se viu invadido por ofertas relacionadas ao que acabou de abordar? A Internet irá vai atrás de você, graças aos grandes modelos de linguagem (LLMs) em que a IA se baseia.

Evidentemente, os desafios adiante são muitos e, por vezes, polêmicos. O aporte de US$ 10 bilhões feito pela Microsoft para a OpenAI, empresa criadora do ChatGPT, já nos mostra que o uso da tecnologia Azure em Nuvem tende a crescer. Mas é bom uma gigante tech ter tanta ascendência sobre tanta informação (e poder)? Outro dilema é a ideia de usar a IA para salvar o mundo, porém ser sustentável (consumir menos) no ambiente tecnológico ainda é algo desequilibrado. É um impasse que, desta maneira, também impacta os negócios.

A ética na era IA também está em voga na imprensa e nas sociedades pelo mundo todo. Ética é um conceito que, muitas vezes se baseia em uma percepção de senso comum, do que é certo e errado. Ela pode ser relativa e o que é interessante é que existem questões éticas inéditas por causa da IA. Por exemplo, como fica a inclusão para quem não tem acesso digital? Como fica a capacidade da Internet em me encontrar e eu não quiser ser encontrado? Assim como estas, há diversas outras discussões recentes e que ainda vão gerar muito debate. O debate ético não apresenta respostas prontas.

Não são poucas as pessoas que já tentaram “burlar” o ChatGPT a tratar de temas negativos. Em tese, a programação da IA da plataforma não permite isso, mas um artigo publicado no New York Times recentemente mostrou que, infelizmente, é possível fazer o algoritmo construir significados sobre assuntos ruins. Contudo, é possível haver uma lei para impedir que certos assuntos sejam tratados nesses ambientes de algoritmos? Penso que a questão é mais ampla.

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Para as empresas, mais do que o desenvolvimento de produtos e soluções calcadas em IA para melhores resultados é preciso se atentar à cultura interna. O uso de dados corporativos sigilosos para construção de respostas com o uso do ChatGPT já rendeu polêmicas em companhias de diversos setores. Do lado do cliente, a experiência com base no uso de técnicas de IA com forte capacidade de execução em canais físicos e digitais vai impactar cada vez mais as compras e, consequentemente, os resultados financeiros.

Como tudo o que é incerto, o medo é um elemento presente e esperado. Mas a IA não irá diminuir a sua velocidade por causa disso.

FAQ sobre Inteligência Artificial (IA) – Perguntas e Respostas

1. Como a IA está impactando os negócios atualmente?

A IA está impactando os negócios de diversas maneiras, desde a concepção de produtos até o marketing e a experiência do usuário. Qualquer lançamento de produtos, mesmo não sendo digital, envolve a IA de alguma forma. Ela está presente para entender o comportamento do usuário, monitorar as redes e otimizar o marketing.

2. Qual é o papel da ética na era da IA?

A ética na era da IA é um tema central e em constante debate. A IA gera questões éticas inéditas, como a inclusão para quem não tem acesso digital, a privacidade na internet, entre outras. As discussões éticas têm se tornado cada vez mais relevantes e apresentam desafios sem respostas prontas.

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3. Como as empresas podem se preparar para a era da IA?

Além de desenvolver produtos e soluções com base em IA, as empresas precisam prestar atenção à cultura interna. O uso de dados corporativos sigilosos e a experiência do cliente com base em IA são aspectos que exigem atenção e cuidado por parte das empresas.

Conclusão

Artigo do Head of Innovation Solutions Americas na GFT Technologies Carlos Kazuo Missao

O ChatGPT é o produto digital mais rapidamente adotado na história da humanidade. E não há nem base de comparação. Nos próximos sete anos, nós veremos uma evolução tecnológica que superará tudo o que vimos em velocidade e complexidade quando relembramos, por exemplo, as mais de cinco décadas de desenvolvimento dos computadores. E quem é a “culpada” disso? A inteligência artificial (IA).

Como alguém que estuda, vive e respira tecnologia há décadas, ainda é difícil acreditar que, em apenas poucos meses, o ChatGPT construído sobre algoritmos e arquiteturas de IA cresceu mais do que qualquer rede social, não importa qual delas você queira mencionar. Não há nada hoje que não interaja com IA. Se você lança um produto, mesmo não sendo digital, ele terá obrigatoriamente a IA embutida.

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Como é de se esperar, os negócios também foram, são e serão para sempre impactados por essa nova tecnologia. Qualquer lançamento, não importa o mercado, trará IA no seu desenho e concepção (no caso de um software, por exemplo). Se for algo móvel, haverá um algoritmo trabalhando para entender o comportamento do usuário, para monitorar as redes e/ou trabalhar o marketing.

Esses conceitos se mostraram muito presentes nos intensos debates que aconteceram no SXSW 2023, o principal encontro mundial de tendências e tecnologia que aconteceu em março, em Austin (EUA). Mais forte do que isso foram as temáticas em torno de uma possível subjugação do aspecto humano na IA, e o seu uso em favor do bem-estar de humanos e demais seres no planeta. E, se possível, com alguma claridade ética.

Aqui, cabe trabalhar a IA por partes. Devemos saber, de saída, que a inteligência artificial não vai substituir a capacidade humana, ainda que esteja em tudo que vemos, sentimos ou tocamos. Somos nós que inventamos os algoritmos que, agora, estão muito além do que os seus criadores pensavam. Vejamos o caso do ChatGPT: eles não imaginavam essa quantidade de dados iria enriquecer tanto a sua plataforma, que é simples e gratuita (por enquanto).

O aprendizado faz com que o ChatGPT e outros mecanismos baseados em IA aumentem e enriqueçam os seus algoritmos. É um crescimento exponencial e, devemos admitir, incontrolável. A velocidade dessas evoluções não irá diminuir, ao que tudo indica, e isso pode ser amedrontador. Para onde a IA e a IA Generativa irão nos levar? Ninguém sabe. Eis aqui uma certeza fundamental e cristalina do nosso presente. Pela primeira vez eu realmente percebo que quaisquer projeções sobre o futuro da tecnologia digital (e da IA) são completamente incertas.

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Há muitas opiniões mundo afora sobre o que vem por aí. No SXSW, a maioria das vozes advogou com o uso da tecnologia e da IA com o propósito de bem-estar ao ser humano e ao planeta. Já há iniciativas neste caminho, algumas reunindo IA, automação e design; outras, trabalhando experiência do usuário com IA e psicologia; ou ainda a presença da responsabilidade social que, com uma base tech, possa diminuir emissões de carbono. Esse uso positivo da IA depende, como já mencionei, do toque humano. É ele quem define a nossa relação com a máquina. A tecnologia por si só não faz nada disso. Até por isso não podemos fechar os olhos para o uso nocivo que pode ser dado aos algoritmos, e o mau uso de dados não pode ser ignorado.

Parafraseando Amy Webb, do Future Today Institute, vivemos em uma “AImosese”, estado em que a IA ingere qualquer tipo de dados (incluindo dados químicos e biológicos de humanos). Quer uma prova disso? Quantas vezes você já digitou ou mencionou algo próximo do seu smartphone e, pouco tempo depois, se viu invadido por ofertas relacionadas ao que acabou de abordar? A Internet irá vai atrás de você, graças aos grandes modelos de linguagem (LLMs) em que a IA se baseia.

Evidentemente, os desafios adiante são muitos e, por vezes, polêmicos. O aporte de US$ 10 bilhões feito pela Microsoft para a OpenAI, empresa criadora do ChatGPT, já nos mostra que o uso da tecnologia Azure em Nuvem tende a crescer. Mas é bom uma gigante tech ter tanta ascendência sobre tanta informação (e poder)? Outro dilema é a ideia de usar a IA para salvar o mundo, porém ser sustentável (consumir menos) no ambiente tecnológico ainda é algo desequilibrado. É um impasse que, desta maneira, também impacta os negócios.

A ética na era IA também está em voga na imprensa e nas sociedades pelo mundo todo. Ética é um conceito que, muitas vezes se baseia em uma percepção de senso comum, do que é certo e errado. Ela pode ser relativa e o que é interessante é que existem questões éticas inéditas por causa da IA. Por exemplo, como fica a inclusão para quem não tem acesso digital? Como fica a capacidade da Internet em me encontrar e eu não quiser ser encontrado? Assim como estas, há diversas outras discussões recentes e que ainda vão gerar muito debate. O debate ético não apresenta respostas prontas.

Não são poucas as pessoas que já tentaram “burlar” o ChatGPT a tratar de temas negativos. Em tese, a programação da IA da plataforma não permite isso, mas um artigo publicado no New York Times recentemente mostrou que, infelizmente, é possível fazer o algoritmo construir significados sobre assuntos ruins. Contudo, é possível haver uma lei para impedir que certos assuntos sejam tratados nesses ambientes de algoritmos? Penso que a questão é mais ampla.

Para as empresas, mais do que o desenvolvimento de produtos e soluções calcadas em IA para melhores resultados é preciso se atentar à cultura interna. O uso de dados corporativos sigilosos para construção de respostas com o uso do ChatGPT já rendeu polêmicas em companhias de diversos setores. Do lado do cliente, a experiência com base no uso de técnicas de IA com forte capacidade de execução em canais físicos e digitais vai impactar cada vez mais as compras e, consequentemente, os resultados financeiros.

Como tudo o que é incerto, o medo é um elemento presente e esperado. Mas a IA não irá diminuir a sua velocidade por causa disso.

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