Bezerro precoce: como e por que produzir este animal?

Para o sucesso da estação reprodutiva, que leva ao nascimento dos melhores bezerros no período inicial, Morales destacou três pilares: nutrição, saúde do rebanho garantido através do vacinas por doenças reprodutivase planejamento genético.

“Isso não significa que se você engravida uma vaca por meio de inseminação artificial, você está fazendo isso automaticamente. melhoramento genético. Para isso, desenvolvemos muitas tecnologias, um plano para montar um pacote genético que vai, sobretudo, proporcionar, além de maior produtividade, maior rentabilidade, que é o que todos querem na propriedade”, acrescentou.

Morales completou dizendo como a fazenda deve começar isso planejamento genético. “O ponto crucial de tudo isso é que primeiro você tem que ver a adequação da propriedade uma aptidão da região e então começar, depois de fazer um bom nutriçãouma boa sanidade para escolher a genética.

E como você escolhe a genética? Vendo a aptidão da região em que você está, se você vai fazer ciclo completo ou não. Depois disso você primeiro tem que mapeie seu rebanho de fêmeas.

Quando você mapeia seu rebanho de fêmeas, por exemplo, temos uma ferramenta chamada ZPlan. Você passa fêmea por fêmea, pode identificar as fêmeas com maior produtividade que melhor atendem ao seu projeto para fazer o seu. substituição feminina. Esse é um ponto chave, hoje todo mundo procura uma boa reposição de fêmeas porque, afinal, um bom bezerro não nasce só de uma melhorador genético touro. Ele tem que ter uma boa fêmea atrás dele, que engravide cedo, que engravide na hora certa, que amamente bem e dê condições para um desmame pesado”, recomendou.

O zootécnico continuou. “Depois mapeamento feito você selecione as barrigaslibera os outros úteros para você usar, por exemplo, em um cruzamento industrial, que você aumentará sua produtividade por área, por quilograma de bezerro desmamado, por vaca. Isso é um trabalho, a vaca nada mais é do que a fábrica na sua propriedade. E então, sim, no final da temporada, quem não engravidar, temos que descartar para fazer a seleção.

Depois de tudo feito, então você vai para a genética. E na genética você tem várias opções. No começo você escolhe a genética que quer usar, o que precisa aumentar no seu rebanho. Se você quer melhorar sua eficiência alimentar, habilidade materna, atuação desmamar mais quilos de bezerros por ano… Então, depois de escolher a genética que você quer, você vai atrás de touros certificados pela IATF, ou seja, que estão acima da média em gestação pela IATF”, indicou.

O especialista também listou qual é o principal erro do criador na época da estação de monta. “O grande erro o pecuarista de hoje está pensando que fazer FTAI melhorará geneticamente seu rebanho. Para mim, esta é a maior consideração que tenho que fazer. E as pessoas pensam que a maior produtividade é a maior lucratividade, e nem sempre é esse o caso. E o que eu indico ser o mais bem sucedido é quando a pessoa faz um planejamento”, disse.

Gustavo mencionou que algumas tecnologias contribuem para a execução do planejamento, como o uso de sêmen sexado para reposição do plantel.

“Através da inseminação artificial você pode acertar ou errar. E se você estiver em condições de fazer um planejamento genético bem-feito, há uma chance de você aumente sua produtividade com lucratividadequal é o X da pergunta. Você vai ter um resultado muito melhor e aí você direciona melhor o sêmen sexado para fazer uma reposição bem-feita das fêmeas, liberar os outros úteros para cruzamento industrial”, exemplificou.

Morales também comemorou que em meio ao cenário de pandemia, o mercado de inseminação segue firme, inclusive com a empresa comemorando em abril seu segundo melhor mês de vendas da história, o que mostra o otimismo do produtor.