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As sementes cozinham? Como as altas temperaturas podem comprometer as lavouras?

Noticias do Jornal do campo Soberano
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Conclusão:

Neste artigo, discutimos os impactos do calor intenso no plantio da safra e na germinação das sementes. As altas temperaturas podem causar danos significativos às proteínas e ao óleo presentes nas sementes, resultando em mudas enfraquecidas e menor produtividade nas plantas. Além disso, abordamos a importância da cobertura do solo para mitigar os efeitos do calor excessivo e a possibilidade de adiamento do plantio em períodos de altas temperaturas.

Perguntas:

1. Quais são os principais impactos do calor intenso no plantio da safra?
R: O calor intenso pode desnaturar as proteínas e oxidar o óleo presente nas sementes, resultando em mudas enfraquecidas e menor produtividade nas plantas.

2. Qual é a importância da cobertura do solo durante o plantio?
R: A cobertura do solo ajuda a reduzir a temperatura, protegendo as sementes do calor excessivo e proporcionando condições mais favoráveis para a germinação e crescimento das plantas.

3. Por que as sementes secas resistem mais ao calor?
R: As sementes secas sofrem menos com o calor porque ainda não iniciaram o processo de absorção de água, o que as torna menos vulneráveis aos danos causados pelas altas temperaturas.

4. Quais são os possíveis impactos do calor nas diferentes fases da cultura?
R: O calor pode causar a morte das sementes em processo de germinação e das mudas já formadas, devido à desnaturação das proteínas e à morte celular ocasionada pelas altas temperaturas.

5. É possível semear novamente caso ocorram perdas significativas devido ao calor?
R: Sim, em casos de perdas significativas, ainda é possível realizar um novo plantio para garantir a colheita, mesmo que haja um custo envolvido nesse processo.

Por fim, é importante destacar que, apesar das dificuldades impostas pelo calor intenso durante o plantio, é essencial estar atento às recomendações dos especialistas e buscar estratégias para minimizar os impactos, como o uso da cobertura do solo e o adiamento do plantio em casos de altas temperaturas. Mantenha-se informado e acompanhe as atualizações no nosso site para obter mais informações sobre o agronegócio brasileiro.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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O período de plantio da safra começou no dia 10 e desde então, nos campos onde já foi colhida a safra de inverno, foram depositadas as sementes (que carregam também a esperança do produtor de recuperar as perdas acumuladas com a queda dos preços do trigo e do milho). no solo. E se as atuais condições climáticas, já atípicas para o inverno, já dificultam o plantio, consumindo a umidade necessária para a germinação, o calor intenso pode trazer graves consequências para o cultivo. De acordo com institutos meteorologia Em diversas regiões, as temperaturas máximas devem ultrapassar os 40ºC, o que pode causar impactos severos.

O que acontece com a semente?

“Calor excessivo nas sementes, acima de 42ó C, mesmo que por alguns períodos, já é responsável por desnaturar/degradar proteínas, ou seja, essa proteína que seria utilizada para o crescimento inicial da muda não estará mais disponível, e mesmo que essa muda oriunda dessa semente germine , será uma muda sem vigor, ou seja, fraca. Além da proteína, o óleo que a semente contém e que serve para nutrir as mudas nos primeiros dias, sofre um processo de peroxidação lipídica, resultando em radicais livres que vão prejudicar o desenvolvimento da muda. Ressalta-se que quaisquer fatores que afetem o desenvolvimento das mudas resultarão em plantas menos produtivas”, explica o pesquisador do IDR-Paraná da área de Agrometeorologia e Ecofisiologia Vegetal, Carolina Maria Gaspar de Oliveira.

Impactos em todas as fases

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A colheita de inverno ainda ocorre em muitas regiões e por isso a fase da lavoura da soja também é variada. Há alguns onde as sementes já germinaram e “perfuraram” a terra, enquanto outros onde o processo ainda não começou. A pesquisadora explica que o calor traz sofrimento à cultura em todos eles, de diferentes formas. “Cada fase é diferente. As sementes secas sofrerão menos com o calor, caso ainda não tenham iniciado o processo de absorção de água o efeito será menor, pois as sementes secas resistem mais ao calor. Aquelas que já iniciaram o processo de germinação podem acabar morrendo devido à alta temperatura e nem mesmo finalizar o processo, e as mudas que já se formaram também podem acabar morrendo. Nas mudas, a alta temperatura também provoca a desnaturação de proteínas, e consequentemente a morte celular”, explica Carolina.

O especialista destaca ainda que os impactos após uma onda de calor devem ser avaliados individualmente e se as perdas forem realmente significativas, ainda é possível semear novamente caso se perca, apesar do custo envolvido, para garantir a colheita. do verão.

Cobertura do solo

Um fator que pode mitigar esse impacto é a cobertura do solo. “A temperatura no solo descoberto é muito mais alta do que no solo com palha ou cobertura morta. Por exemplo, se em solo descoberto estiver lendo 38óC, no solo coberto estará marcando aproximadamente 26óC, então essa palha usada no plantio direto protege as sementes”, alerta o pesquisador do IDR-PR.

A profundidade em que a semente é semeada não deve ser alterada como medida para evitar impactos. Já a semeadura profunda dificulta a emergência das plantas, principalmente em solos arenosos, ou onde ocorre compactação superficial do solo. O ideal é manter entre 3 e 5 cm.

Adiamento do plantio

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Diante da previsão, especialistas alertam para a possibilidade de adiamento do plantio neste período de altas temperaturas. “A recomendação é evitar o plantio nessas condições, na região Oeste do Paraná, por exemplo, historicamente esse horário é o pior para a semeadura da soja. A melhor época é em outubro. Esse cenário que surge agora só reforça essa recomendação”, argumenta o Coordenador Regional Oeste do IDR-PR, Onóbio Werner.

(Fernanda Toigo/Sou Agro)

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